Com esse corte, perde a "Folha" e perdemos nós, que saboreávamos as crônicas-análise de Marilene. Como para marcar sua irremediável falta, ela ainda nos brinda com essa. Esperamos que o jornal reconsidere.

Assustada com as mudanças, sem Jânio de Freitas, sem Marilena Felinto, sem Duvivier... Sentirei saudades!

Marilene, coluna em jornal não é local para militância política. Espero que tenha entendido o recado.

Oi, Marilene , você fecha com chave de ouro a sua despedida na Folha. Lindo texto! Você fará falta, mas a gente vai achá-la em outros textos que inventam um povo que falta. abraço, Christina

A nação Brasil, eternamente em processo de invenção. Uma obra de arte caos-vanguardista longamente inacabada. Sentiremos sua falta, Marilene!

Pena que pena, Marilene , certamente, amam os "Pondés,Narlochs, Merdais", .... a lista se estende infinita, talvez até tio Rei," também receberá o 'convite'! triste Folha.

Até na hora de ir embora desmerece os colegas, a casa q a abrigou e, por tabela, os leitores. Nem Guimarães Rosa resolveu teu problema

Acabo de ler em outra matéria jornalistas falando em "PEC da Gastança", começo a leitura seguinte e esse teu adeus. O jornalismo brasileiro vai mal se a Folha se mantém ainda uma das menos piores.

Eis que eis , que fiquem os medíocres , os medianos :(. Uma pena

Fará falta, Marilene. Assim como já faz o que um dia foi essa Folha.

Triste fim de século. Ninguém se interessa mais por literstura. Ninguém se interessa mais por debates, reflexões, filosofia, etc. O mundo apequenou se , quedou-se enfadonhamente num estéril zap zap , num tik tok adocicado, uma geleia modorrento. Os jovens não se interessam por política, literatura, filosofia. Cabe- lhes apenas o mundo das aparências: carros, roupas, bebidas, a ilusão de que a vida é fácil e que precisa ser vivida intensamente sem renúncia, esforço. Os adultos acovardaram-se

De fato os corajosos, os que usam linguagem com ferro , brasa e fogo, os que se erguem contra as obviedades, contra a mesmice, os que denunciam o grito surdo dos pobres, estes não ocupam mais espaços na grande mídia. Nela é para ela os pobres de letra , de coragem permanecem como modelo

como dizia o zé do apocalipse: o fim (da folha) está próximo. tá faltando apenas passar pro formato tablóide prá depois mergulhar na insignificância. bleargh!

Mais uma gigante que deixa a Folha. Jornal se apequena cada dia mais.

Folha - Jânio de Freitas - Marilene Felinto = aceleração rumo ao fundo da fossa.

Marilene: a) sou um de seus leitores que sentirão saudades Sim, diante de especialistas acerca do que é útil e dá fortuna, isso é inútil em relação ao algorítimo;b) *Atirei, atiraram* dizia Ribaldo (In: Rosa, G.Gde Sertão Veredas): seus textos me fizeram sentir um perfume a favor de um olhar de fora desse algorítimo; C) registre q sua escrita ficará comigo e outros leitores: *Quem escuta e gosta desse música*, diz B. Dylan, *jamais será o mesmo*...Obrigado!

Eita, que saco, dona Marilene: eis que vindo, mediocriza-se um 'cadin mais a vida do leitorado da phôia. Daqui a pouco, falta tirarem a sençura folhofrenética, aí será o tédio completo. Quando eu não mais tiver que burlar a regra, quando não precisar ser subversivo, aí Sodeu de vez. Poder falar qualquer baralho? Amancebou-se. Até qualquer hora, dona Marilene, noutros cantos, noutras viagens. Vamo que vamo. Baralho da Zorra.

Começar 2023 sem Marilene, Jânio e Gregório … Falha de São Paulo embrutecendo e emburrecendo…

Começar 2023 sem Marilene, Jânio e Gregório … Falha de São Paulo embrutecendo e emburrecendo…

Acho que se escrevesse assim habitualmente não seria demitida. Quem só a conhecia das colunas da Folha como eu nem sabia que tinha interesse por literatura. Só falava de racismo e de sua paixão pelo Lula.

Sinto muito por sua partida, Marilene. Inteligente, coerente, sensata...poderia ficar a tarde toda usando palavras do mesmo campo semântico. Com a sua demissão, perdemos nós, a Folha e o debate se ideias. Obrigado e felicidades em sua caminhada. É na travessia que a caminhada se revela.

Jânio, Duvivier e Marilene... a Folha desavergonhadamente os afasta para substituir por quem? Aposto em neófitos bajuladores da Faria Lima. Sinceramente, revendo minha assinatura.

Perde a Folha uma escritora, isso não é pouco. Essa demissão a Marilene deve colocar num quadro, emoldurá-la, como fazem dentistas e médicos com seus diplomas.

Alguns jornalistas são tão óbvios e repetitivos que nem os leio .Marilene tu farás falta .

Fiz Letras há dez anos. Universidade pública. Este ano iniciei Sociologia na mesma Universidade. Os alunos não leem nada. Preguiçosos e desinteressados. Sou preto. É bom dizer.

Corrigindo: …“Pãos ou pães é uma questão de opiniães”

Que tristeza! Se caminha para a mesmice fantástica! Mas é como o dito: “Pão ou pães, é uma questão de opiniães “!

Desejando sorte à colunista em suas novas atividades, mas discordando de que o lugar de fala legitimize qualquer questão, noto que a Folha está sofrendo uma mudança importante. Para melhor. Seu editorial de ontem (O pior do PT) foi brilhante. A demissão de jornalistas monotemáticos e parciais é emblemática. Pena que não dá para trazer o Francis de volta. Last but not least, Rosa não usava lugar de fala. Seu gênio não carecia.

Você pode até voltar mais pobre, mas deixa o registro de uma escrita enriquecedora por aqui. Parabéns!

„A saúde como literatura, como escrita, consiste em inventar um povo que falta. „ Será? Para mim, segundo o universo roseano, é muito mais revelar um povo que está aí e não se dão conta de ver. Pois está encoberto… como dizia Rosa.

Mas como? Felinto é um sopro de lucidez, a leitura mais saborosa e critica do jornal. Grande perda. Marilene Felinto, continue com seus textos regulares alhures - estarei lá.

Que pena, Marilene! :(

Aposto que é questão de grana, merchandizing. MAM

Hoje li no meu feed de notícias do Google notícias desse desligamento de jornalistas e colunistas da Folha (será um enxugamento da folha?). Esse seu texto trouxe à minha memória uma viagem que fiz a Minas há cinco anos, e visitei essa Casa do Guimarães Rosa em Cordisburgo - tem um projeto com alunos da rede pública que fazem monitoria da exposição, nos guiam e falam de como ler o Rosa (começar pelos contos, ler de mansinho). Depois escute, Marilene, "Rosamundo" do João Bosco, delícia de música.

Já critiquei muitíssimo a Marilene Felinto e não retiro uma única palavra do que disse. Também reconheci seu talento para escrever e a pertinência de muitos dos temas por ela abordados. Lamento sinceramente a sua saída, ela sempre foi digna de ser lida, mesmo que fosse para discordar completamente. Enquanto isso, a Folha deve manter um monte de gente muito ruim, tendenciosa para o lado fácil, o do "Pudê". Vai, Marilene, e dê notícias!