Eita, caríssimo, já deixei o artigo marcado pra experimentar esses sistemas. Mas fica a dúvida: estão de fato criando ou realizando compilações sofisticadas, tarefa essa na qual serão imbatíveis mesmo? É algo assustador: "escreva um código que possa detectar mentiras através de sua vocalização". Acho que é demais, né? Chegaria a "escreva uma letra sobre carros com o estilo do Caetano Veloso"? São capacidades tão complexas que não as vejo em operação sintética, mas vai saber...

Estes modelos de IA foram treinados a partir de uma quantidade astronômica dos mais diversos tipos de dados e trabalhos criativos existentes na internet. Se as pessoas pararem de compartilhar (fazer acho impossível) os trabalhos na internet, estes modelos vão ficar congelados no tempo porque não vai ter mais dados suficientes para treina-los. Vai ser também a morte da criatividade. Só suposição. Estamos em um momento de singularidade de processos criativos.

Só não entendi onde está a criatividade em pegar conteúdos existentes e gerar outros.

Já faz algum tempo que estão desenvolvendo IAs para avaliar e decidir quanto a processos judiciais, sintomas e tratamentos de doenças, projetos de engenharia, de arquitetura etc., colocando advogados, juízes, médicos e outros profissionais na fila da obsolescência. Desde a virada do século tem programa rodando a web perguntando "quem, como, quando, onde, por quê?" e publicando artigos com base nisso. E se a gente reclamar, já tem robô de guerra com autonomia para decidir em quem atirar. :(

No xadrez, onde programas de alto nível já existem há tempos, a dificuldade de saber até que ponto um jogador está ou não usando ajuda indevida criou um problema sério. Quando isso chegar a colunistas de jornais e discurso de políticos vai embaralhar bastante a questão da autoria e autenticidade.

Vai ter desemprego até para profissional de IA.

Pode ser, mas a inteligência artificial é, e sempre será, dependente da inteligência humana.

Qual é a função do "chefe" de uma estatal, por exemplo, eliminar a criação e inteligência individual