Alvaro Machado Dias > Será que o capitalismo dará lugar ao tecnofeudalismo? Voltar
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Texto muito bom e inspirador. Acho que a ligação do assunto principal com a polÃtica ficou fraca e desnecessária. Sobre a IA, o artigo subestima o seu potencial destrutivo para o trabalho e a criatividade humana, a onda atual de IA é avassaladora. Resumindo, acredito que essa leva de empresas (Faamg) é somente a renovação do mandato capitalistaÂ… a hegemonia continua.
No fundo, a IA está dominando sorrateiramente as relações empresas/homem e homem/homem, tornando-nos uma engrenagem (cada vez menor) nessa matrix insaciável. I Robot de Asimov já chegou? O perigo maior é quando houver o domÃnio da relação governo/homem. Aà já será o 1984 orweliano. A salvação? Quem sabe Fahrenheit 451? Burn, baby, burn.
Um texto muito bom, que suscita vários questionamentos. Seria possÃvel um ermitão digital?
Texto muito bom. Parabéns! Preciso-lo relê-lo mais de uma vez. Obrigado!
o tecnofeudalismo fará a humanidade retroceder mais de mil anos em seu patamar civilizacional, viveremso pior do que viviam os romanos pobres.
Excelente texto, preciso reler outras vezes com mais calma e reflexão
Independente de todos os alerta, nota-se que realmente a história tende a se repetir (salvo as diferenças impostas pela época em questão). Curioso é que, mesmo indiretamente, a maioria das pessoas nega isso. Sem dúvida um dos textos mais ricos que li até agora.
Na realidade na qual vivemos, dependemos da produção agrÃcola, da medicina e da engenharia. Em nada dependemos do entretenimento proporcionado pelos computadores. Não da para entender como pode existir uma economia comandada por empresas da internet. Não necessitamos delas para sobreviver.
Teria este oligopólio tecnofeudal consciência social? Pois até agora me parece que a disputa pela atenção via algoritmo apenas tem perpetuado o ódio e o preconceito - procurem por "racismo algorÃtmico". Para poder vender e eleger quem lhes convém, essas big techs embolham seus usuários a partir de certos requisitos. Isso inclui não apenas renda, mas cor, nacionalidade, orientação polÃtica e sexual. Saudade da internet sem IA.
Quando eu entrei para a Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, em 61, era certo que o capitalismo estava com os dias contados. De lá para cá trocou de nome diversas vezes, mas ainda é o velho capitalismo. Até os paÃses comunistas sucumbiram.
Muito interessante. E será que nesse cenário tecnofeudal - tal qual no feudalismo - os lucros e o acúmulo de valor monetizável deixam de ser tão importantes quanto no capitalismo financeiro?
Bem. No feudalismo financeiro já estamos. Os donos de banco dominam e exaurem to a riqueza. Por certo iremos mesmo para o feudalismo tecno.
Este é o texto mais inteligente que li na folha.
Caro Ãlvaro, ótimo artigo, o melhor de hoje. Por favor, continue assim.
Artigo excelente que discute assunto da maior importância no tempo real, quando as coisas estão acontecendo. É muito importante tentar compreendê-lo, pois o autor discute mudanças que nos atinge diretamente e com conhecimento sofisticado. Eu leio sobre o assunto todos os dias e ainda estou decodificando vários aspectos que desconhecia, ou não os havia observado nesse contexto. Parabéns ao autor é espero que venham muitos outros com tamanha elegância.
É difÃcil prever o que será o capitalismo daqui a algumas décadas. A fragmentação, cada vez mais crescente, está presente em diversas áreas da sociedade, nada escapa. Penso que o capitalismo também irá se fragmentar, sedimentando-se em diversas correntes, podendo o tecnofeudalismo ser uma delas. Capitalismo, assim como negócios, não depende de democracia. Ausência de democracia gera distorções nos mercados, mas em meio a tantas que já existem, que diferença será notada? É isso que me assusta.
As formas de apropriação do valor podem ser múltiplas, na base sempre vai estar o trabalho na sua criação, se não formos capazes de criar uma sociedade que socialuze os valores estaremos repetindo o passado e portanto fadados a enfrentar crises de natureza semelhante, entre expropriadores e expropiados, a tecnologia é um adendo nessa trajetória, não muda o essencial que baliza as relações sociais!
Socialize ***
Eu me pergunto se o sistema de anúncios não está próximo de se tornar saturado. Parece-me razoável supor que há um limite para o quanto uma pessoa pode aceitar consumir produtos que surgem piscando em sua tela. Além de que, também suponho, as pessoas estão ficando mais conscientes das estratégias manipulativas da publicidade... Ou talvez eu esteja enganado e não há limite algum.
Artigo muito bom. Eu não ouvia falar de feudalismo desde que saà da escola há trinta anos. Achei até que tinham tirado essa palavra do dicionário.
Kkkkkkk!
Independente do tempo que passam em redes sociais, as pessoas ainda tem que trabalhar, seja pintando, carregando entulho, instalando tubulações, recolhendo o lixo etc. A situação não é tão diferente da era do rádio, do cinema e da TV.
Entendo ser bem diferente da era do rádio, cinema e TV. Hoje temos os algoritmos que escolhem por nós o que absorveremos. As redes sociais e plataformas operam sobre a lógica do nosso sistema de dopamina, tornando tudo mais viciante. Por fim, este artigo é muito bom. Pouco falamos sobre isso.
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