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É curioso que pessoas se achem no direito de decidir sobre o desejo de não continuar vivo de outra pessoa. Adultos deveriam ter esse direito. O SuicÃdio é um tema tabu, e precisa ser discutido. Ninguém deveria ter direito de decidir sobre uma decisão pessoal como essa.
Boa tarde. Não precisamos do estado para dizer tudo o que podemos ou não fazer. Sou contrário ao ato. Mas sou mais contrário ainda, a autorização ou não do estado para uma série de decisões. Uma decisão sobre si.
Uma lei como esta é dar motivos para que haja mentes doentes decidirem sobre suas vidas e desacreditar na ciência . Depois, não sabem os motivos de tantas insatisfações de parte da sociedade canadense onde muitos praticamente perderam seus objetivos na vida .
Desinformação sobre o assunto.
Provavelmente você não conhece ninguém com Alzheimer ou doença degenerativa parecida. Mudaria sua opinião.
Aqui no Brasil existe a eutanásia contra a vontade dos pacientes. Só ir num hospital público e ver como eles correm para tirar os equipamentos de suporte à vida de vários pacientes, causando a morte deles. Isso sim é crime, não permitir o suicÃdio humanizado de quem quer morrer, e por aqui se entope de remédios, pula da ponte ou mete uma bala na cabeça. A única preocupação é que se controle os processos para não eutanasiar quem não deu consentimento explÃcito.
Trata-se de um tema que precisa ser debatido, sem preconceito e fundamentalismos. Faz muito bem o colunista ao trazê-lo para a pauta.
No fundo, no fundo, cada cidadao deve preferir ter uma morte natural, sem interferência. O problema é que em todo mundo economizam no sistema de saúde. Nos paÃses ricos há falta de enfermeiros e médicos, por serem mal pagos. E os que exercem a profissao nao exitam em maltratar os pacientes. Nos paÃses pobres os serviços médicos sao precários. Por receio de terminar a vida de maneira calamitosa, enquanto estamos conscientes, acabamos por optar pela eutanásia quando nao pudermos mais decidir.
É, meu caro, é avanço civilizatório. Desde que não custe os olhos da cara - ou que a pessoa, pelo menos, possa pagar com a doação de seus olhos - e seja um serviço sempre público, para que ninguém se sinta compelido a fazer disso um negócio, tá ótimo. Cá, avançamos também, conquanto de modo meio precário. Em Marabá, o engenheiro "Walter" vai morrer se voltar para casa, é Bozonásia: denunciante de exploração ilegal de manganês, teve morte decretada. É bruta e desconfortável, a eutanásia do Bozo.
Excelente seu texto. Parabéns. A regulamentação irá se adequando ao uso da lei. Abrir a possibilidade é um avanço. Aqui com congresso engessado por religiosos, essa pauta jamais entrará.
Acho uma grande evolução legal. O cidadão ou a cidadã tem direito a colocar um ponto final digno em sua vida. É dever do Estado apoiar.
Considero esse assunto extremamente pertinente e precisa avançar no Brasil. O Estado não tem o direito de interferir na liberdade das pessoas de fazer uma escolha digna quando a vida perde a razão de ser em razão de enfermidades e ou da velhice da qual ninguém escapa.
PaÃs evoluÃdo é outra coisa!!!
Concordo com o colunista e iria mais longe. Estenderia a possibilidade para aqueles casos onde a pessoa entrou em um quadro de total inconsciência com estado irreversÃvel de saúde, devidamente atestado por profissionais da área médica e consentimento parental próximo!
Eironeia, cara Renata, não é coisa que se cavalgue sem riscos. Não divirjo nem um miligrama do Vilarino.
Benassi, ele está falando de um Alzheimer em estado avançado, por exemplo. A é a morte em vida.
Opa, peralá: inconsciência total? IrreversÃvel? Só se recupera com milagre? Há que se tomar muito cuidado com essas condições declaradas, Vilarino, especialmente se você agregar "mau caráter" a estas: pode rolar uma mortandade sinistra no primeiro e segundo escalões federais. Se prometer à famÃlia a herança, rapidinho, aà é que todo mundo permite mesmo. Não é que não seja uma bondade pública, meu ponto não é esse, é o congestionamento dos serviços de Saúde.
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