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Karina Sant´Ana
Este não é o primeiro texto que leio sobre esta interpretação do mito deste demônio. Uma interpretação errada, se você pensar nessa história pelo viés da fé judaica, vai entender que fazendo uma análise mais profunda da Bíblia no original e dos escritos da tradição judaica, pode compreender que o comportamento da personagem é errado por que sucumbi ao seu próprio EGO, por isso ela vira demônio. Deus nos adverte a seguir o bom caminho que nos conecta uns com os outros, a ter relacionamentos.
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Carla C Oliveira
Nunca li a biblia, mas agora fiquei curiosa.
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Joel Domingos
O Senhor Deus, com sua onisciência e presciência, já antevira atitudes semelhantes ao vaticinar: "Segundo Timóteo cap. quatro, v. três - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; Seg. Tm v. quatro - E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas [v.g., Lilith]. "
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Joel Domingos
Não é nada inteligente criar toda uma doutrina ou teoria apenas em texto dúbio de um único versículo da Bíblia quando todo o resto da Escritura flui em sentido contrário. Não é demais lembrar a regra elementar de hermenêutica bíblica: Um texto fora de contexto é pretexto para heresia. Até um neófito, que só fez o curso de interpretação de textos para prestar o exame do Enem não cai nessa. Isso lembra advogados de porta de cadeia, que tentam soltar bandidos por meio de uma lacuna na Lei.
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Joel Domingos
Errata: onde se lê, no comentário acima, dúbio leia-se ambíguo.
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Marco Madeira de Ley
Maravilha de texto histórico. Quando Adão conhece Eva e diz ESSA SIM, claro está que havia outra. Samael, o Anjo da Morte, tomou Lilith como sua esposa depois que esta repudiou Adão. Segundo o Rabi Eliezer, ele (Samael) foi o encarregado de tentar Eva. Após seduzi-la e copular com ela, engendrou Caim.
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Joel Domingos
Oportuno lembrar o que Chesterton falava a respeito dos ateus. Ele dizia que não há nenhum problema em ser ateu, inicialmente. O problema surge porque os ateus deixam de acreditar em Deus e passam a acreditar em qualquer bobagem.
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Joel Domingos
Continuando, Maria, o modelo de família defendido pelos progressistas, calcado nas ideias de Engels, é a poliandria, poliamor, trisal... verdadeira promiscuidade. Tô fora!
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Joel Domingos
Maria Lopes, de fato, Chesterton utilizou a expressão qualquer coisa (anything, no original). Todavia, qq coisa não se distancia muito do termo "bobagem", não. Pelo menos na nossa língua.
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Joel Domingos
O Dicionário Houaiss, na acepção quatro, assim define bobagem: "coisa supérflua ou sem importância gastou todo o dinheiro em bobagem. Sem falar que nos exemplos que citei, as atitudes dos ateus são efetivamente bobagens. De resto, todo o seu comentário se resume a mero argumento ad hominem: dirige ataques a mim, fugindo do objeto da minha crítica. Msm assim, o adjetivo patriarcal não me soa como crítica. Isto pq o modelo patriarcal é bem melhor do que o apregoado pelos progressistas.
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Maria Lopes
Que eu me lembre Chesterton não disse bobagem. Disse thing. Passa a acreditar em qq coisa. Como se o arquétipo (uma estrutura psíquica a segundo Jung) fosse preenchido por qq outra crença. Dito isso, o texto é ótimo. E sua reação a ele é, well, patriarcal.
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Joel Domingos
Continuação No início do século passado, quando ele viveu, ele percebeu isso, nos ateus que conheceu. Sua percepção continua válida e verdadeira atualmente. Acreditam, sem nenhuma evidência científica, em vida inteligente em outros planetas, em Óvnis (modernamente chamados uap em inglês). Vejo ateus nerds fazerem citações de falas e frases de Assassins Creed, dos Cavaleiros Jedis, de Game of Thrones, do Homem Aranha, que vivemos numa Matrix, nas invencionices dos livros de ficção (segue)
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Joel Domingos
Continuação: de Dan Brown, além de tratar frases de efeito proferidas por personagens de animes e mangás japoneses, a exemplo de Naruto, como verdades sagradas e eternas, bem como as ditas por Seu Madruga, diálogos entre Rafiki e Mufasa, do filme O Rei Leão... Citam falas do Coringa, o vilão debochado do filme Batman, como o suprassumo da sabedoria! Leandro Karnal, em suas palestras, cita Hamlet, personagem fictício de Shakespeare da peça homônima, como se fora um deus em si mesmo. Continua
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Joel Domingos
Eleva suas falas a normas de conduta e exemplos de vida. Estes ateus seguem seus provérbios como se fossem oráculos de deuses! Exigirem que suas cerimônias de casamento sejam celebradas no idioma artificial da civilização alienígena Klingon, do seriado Star Trek. Sem falar que Freud, ateu por excelência, ferrenho crítico da Bíblia, taxando-a de falso conforto, fundamenta toda a sua teoria psicanalítica em mitos gregos.
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Joel Domingos
Continuação: Inclusive, o famigerado Complexo de Édipo é todo calcado na peça de teatro grega intitulada Édipo Rei. Nem mito é!!! Não vou enumerar todos os absurdos dos ditos progressistas. Desnecessário, por enquanto. Apenas acrescento que a falta de sentido na vida faz boa parte dessa geração de millennials, geração X, etc. adotarem o modus vivendi de cosplay: viverem fantasiados, como se fossem um personagem de anime e mangá japonês, de games, pirata do Caribe ou super-herói Triste...
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Luiz Carlos Ferreira
Que texto bacana. Parabéns, Manuela! Pena que alguns leitores, não entendem que o mito de Lilith é uma alegoria e não um fato real. Então, paciência com alguns comentários sem noção.
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Marcos Benassi
Xiiiiiii, Manu, será que foi o que aconteceu com a misschek? Ainda vai deixar ela entrar na igreja, Jesus da Goiabeira? A Dddooidamares será ainda sua amiguinha? Será ela a Mita, e não o Bozo? E, se isso for verdade, o fundamental: será o Bozo o demônio que ela comeu? Hahahahah, como é árduo o estudo da mitologia judaico-cristã! Hahahahah!
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Fernando Alves
Como já apontado por outras pessoas, o texto da Manuela é cheio de besteiras. Não foi ela que as criou, mas o fato de publicar uma coluna sobre elas e vários comentaristas apoiarem ou até acrescentarem mais asneiras sobre "o mito da criação" só prova que gente que enche a boca para falar dos "tiozões do zap" também estão sujeitos a acreditar em qualquer bobagem desde que ela seja algo que elas gostariam que fosse verdade. Viés de confirmação em ação.
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CARLOS EMANOEL ROCHA BARTELS
Priorizar o mútuo prazer nos tornaria, talvez, mais humanos (menos anjos, menos demônios) e, quem sabe, fôssemos mais felizes; mas humanos são tão mitos quanto anjos, demônios, Lilith, Eva, Adão ou o criacionismo.
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Filipo Studzinski Perotto
O mito de Lilith é excelente e atualíssimo! Serviria para uma grande reflexão do quanto o patriarcalismo pesa na nossa sociedade faz literalmente milênios. E basta ver as reações aqui em baixo (reacionárias) tentando "proteger" a bíblia e os dogmas cristãos. Se houve um ciclo de retomada do personagem na idade média, de fato há referências de Lilith desde o século III antes de cristo (Samuel Noah Kramer, estudos sobre poemas sumérios).
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Joel Domingos
A articulista está profundamente equivocada. Indo atrás de fake news. A primeira mulher foi, de fato, Eva. E não há nenhum documento ou registro histórico situando a lenda de Lilith em período anterior à edição da Bíblia. A lenda de Lilith é mencionado em um documento tardio, produzido entre os séculos oitavo e décimo de nossa era. Veio no mesmo pacote da Cabala e a reencarnação no judaísmo. Muito tempo depois do fechamento do cânon bíblico, ocorrido no século terceiro antes de Cristo.
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Joel Domingos
Caro Joaquim, o problema é que existe todo um movimento orquestrado para desconstruir o modelo de família bíblico. Por outro lado, os progressistas querem instituir uma estrutura familiar nos moldes descritos no livro de Engels A Origem da Família etc, dos índios iroqueses, onde reina a poliandria: uma mulher comum a vários homens, cujos filhos chamam todos os homens desse núcleo de promiscuidade de pai. Cita ainda outros exemplos ideais de família em outras partes do mundo.
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Joaquim Rocha
A lenda de Adão e Eva é mais antiga e muito mais cômoda ao patriarcado.
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Joel Domingos
Em historiografia, o crivo da autenticidade de um texto histórico, se ele foi adulterado ou editado, é o critério de constrangimento ou de embaraço. É um tipo de análise crítica em que um relato que provavelmente será embaraçoso para seu autor é considerado verdadeiro, pois o autor não teria razão para inventar um relato que pudesse embaraçá-lo. Na Bíblia, há muitas passagens embaraçosas. Outro é a paleografia, ciência que estuda as formas antigas de escrita, incluindo os estilos literários.
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ROBERTO GOMES
1º) Criada por deus e não por Deus. 2º) Não generalize, você não conhece todos os homens e há homens que não são o lixo que você descreve como homem. 3º) É só sua opinião sobre um assunto, não uma verdade. 4º) Escrever por salário, dá nisso.
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johnson kurtz
Sei não. Narrativa fácil esconde graves questões. É preciso um novo texto. Mais complexo.
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Alexandre Max
O mito ou lenda de Lilith como uma primeira esposa de Adão é uma historieta bem mais recente e foi inventada na idade média. Já o termo lilith que significa criatura noturna (como a coruja, por exemplo) é de fato bem mais antigo e origem de diversas e diferentes lendas. Mas não se anime, cara articulista, nas lendas medievais a criatura matava meninos de até oito dias e meninas de até 20 dias, ou seja, tinha menos apreço por meninas.
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Gisele Endrigo
Lilith foi demonizada porque era necessária uma nova narrativa da religião patriarcal que surgia, para suprimir as antigas religiões matrifocais, centradas no culto à Deusa ou Grande Mãe, em que havia uma liberdade e uma sexualidade mais livre para as mulheres. Lilith também era conhecida como Inanna, Ishtar, Astaroth, Astarte, dependo da região em que era cultuada. Todas foram transformadas em demônios.
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JOSE LUIS BOMBONATTI
Essa busca por prazer feminino ou masculino enlouquecida é uma panaceia que nunca se efetiva. Nos dias de hoje a sexualidade é mais performance teatral que realidade. Muitos(as) exibem uma sensualidade e libido exacerbados, mas irreais. Cansa e enjoa.
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Alcides Castro
Respeita as mina!
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