Opinião > Qual frente ampla vai governar o Brasil? Voltar
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Uma das melhores análises dessa temporada de transição. Ignorar o capital polÃtico e os dividendos representados pelas figuras de Marina e Simone será erro grave de Lula. Como já vêm mostrando os editoriais da Folha, a artilharia anti modus operandi à lá PT- vide lei das estatais - já está alvejando o lastro polÃtico conquistado nas urnas.
A Frente Ampla civil, o que é boa para criar o equilÃbrio de governança que o pais precisa, deve participar com argumentos e ocupando espaços onde atuem da melhor forma. Isso de apoiar dependendo do "cargo de visibilidade por interesse futuro" que ocupe no governo, mostra que o apoio não tinha um interesse muito profundo.
A presença de Simone Tebet na campanha de Lula foi boa para confirmar o que já havia ficado claro na CPI da Pandemia: a ainda senadora é uma baita oportunista e não tem apreço significativo por princÃpios. Os petistas agora mostram considerá-la pessoa pouco confiável, eles parecem temer fortificá-la politicamente dando a ela um cargo relevante. Todavia terão de aturar a duvidosa apoiadora na medida do inevitável. E sobre Marina Silva, diz muito a massiva votação de Bolsonaro no Acre.
Se Tebet é ou não oportunista (e qual polÃtico, em alguma medida, não o é?) não interessa. O fato é que ela não se omitiu no segundo turno e ajudou a levar para Lula boa parte dos quase 5 milhões de votos que havia recebido. Não podemos nos esquecer de que a diferença de Lula e Bolsonaro foi de apenas 2 milhões de votos. No mÃnimo impróprio esse seu comentário, João Paulo.
Perfeito, Beatriz!
Texto singelo e de grande bom-senso, dona Beatriz. Pena é que o pega-pra-capar das voracidades partidárias não respeita essas qualidades do pensamento.
A colunista descreveu perfeitamente o pensamento e o sentimento de milhões que votamos no atual governo. Estamos vendo se as promessas serão cumpridas. E queremos Marina Silva e Simone Tebet no governo. Marina teve grandeza em esquecer a infâmia que a campanha de Dilma cometeu contra ela para apoiar Lula nesta. Estamos atentos.
Eu já fui de esquerda e hoje me identifico como liberal (um liberal social, que se diga). Tenho pavor do Bolsonarismo, mas a esquerda também (a esquerda mais socialista e militante) se mostra muito intolerante com quem pensa diferente. É significativo que uma metade ligeiramente muito menor tenha escolhido Bolsonaro: isso deveria fazer Lula - a quem admiro - olhar para o centro. Mas parece que não. Gostaria de um governo humano, com olhar social e ambiental, mas economicamente liberal.
Estamos aguardando os nomes de Marina Silva no Meio Ambiente e de Simone Tebet no Desenvolvimento Social, PT.
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