Opinião > Se fosse a sua filha, defenderia a vida dela ou a do embrião? Voltar
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O aborto é um ato de desespero e só a própria mulher tem condições de decidir fazê-lo. Compete ao governo fornecer os meios para que isto se realiza de maneira segura, em qualquer situação. E fornecer educação, informação e distribuição de anticoncepcionais.
Quanto ao aborto como forma de controle da natalidade não é sequer cogitava, em casos de estupro acho que a mulher tem o direito , agora quanto a pergunta ; se for minha filha eu sempre defenderia a vida dela mesmo porque o feto eu não conheço , se o feto for gerado por estupro eu sequer quero ver se isto provocar a morte de minha filha.
Anos atrás assisti um filme interessantÃssimo. Acho que se chamava Voto de Minerva, ou Decisão Final, não lembro. Sem pretender dar um spoiler, um juiz uso um argumento imbatÃvel para embazar sua decisão: " Ninguém perguntou ao feto o que ele acha". Abortar um filho gerado a partir de um estrupo é uma coisa. Mas abortar inúmeras vezes sem motivos apenas por sustentar que a decisão cabe à mulher e o custeio ao Estado, é outra.
No meu modesto entender, a questão é muito simples: somente as mulheres devem decidir sobre seu próprio corpo. Afinal, são apenas as mulheres que engravidam, geram e amamentam. Os homens não deveriam sequer ter o direito de opinar sobre aborto. É isto.
Concordo. O corpo da mulher é um ente sagrado e, absolutamente, apenas ela, dispõe de sobre ele decidir. Absurdo, que fanatizados queiram dar pitaco em assunto de tal intimidade. Não imagino outra forma maior de violação de liberdade, do que a ação de terceiros querer decidir, ou obrigar a mulher, o que deve ou não fazer de seu próprio corpo. Os que pensam assim são zumbis, renascido lá dos negros confins da Idade Média. O horror!
Nesse projeto de lei, o que mais choca é a crueldade. A menina estuprada é vista como mera máquina reprodutiva, sem direitos a cuidados, proteção e planos de vida.
Putz, comentário do colega mindeu depressão...
Infelizmente, debate no congresso não é conduzido e pautado por quem realmente interessa, as mulheres. Querem atribuir condição jurÃdica, e punitiva, por pura convicção, sem contato com realidade, mais ou menos como discussão sobre a BÃblia.
Há um manifesto on-line contra mais esse atentado à s mulheres, à s meninas e ao que resta de civilização neste pobre paÃs. Inveja dos vizinhos argentinos - e não é sobre o futebol. É sobre as leis que aprovam e a superior educação de seu povo.
Com certeza defenderia a vida do meu neto, tanto quanto a da minha filha. Os bebês não devem pagar pelos erros de seus antepassados, mas a senhora quer condená-los à morte por isso. Dona TalÃria, tem uma pilha de louça suja esperando pela senhora em casa. Caia na real.
Mentira, não está nem aà para a de sua filha. Vc odeia mulheres pois acha que a sua filha só merece um pilha de louça suja para lavar e nada mais. Aliás, o terapeuta da sua filha vai ter muito trabalho, pois tem pai que vem em forma de castigo.
Lorenzo, sua opinião é do século XVII no mÃnimo, de lá para cá muito evoluÃmos. De quais bebês está falando, dos que ainda nem nasceram e chegam com a pecha de uma rejeição antecipada, rejeição que nasceu de um estupro, da violência dentro e fora de casa. bebê que podem chegar sem ter garantido o sustento, desses está falando?. Quem tem que cair na real é você. Por sinal, se você não sabe lavar a louça o que está esperando para aprender.
Cara, tudo absolutamente péssimo, hein? "Tanto quanto", quanto? Desde quando o "erro" é do "antepassado"? Qual erro de uma mulher estuprada? Que erro cometeu quem gesta um feto sem cérebro? Que, aliás, já tá condenado a morrer, após ser parido. "A real" em que ela deve cair é uma criança natimorta e uma pilha de louça? Cara, não sei o que é pior.
Não respondeu à pergunta mas traiu o que se passa dentro de seu misógino ser: o embrião hipotético seria um neto. Masculino. Provavelmente sacrificaria a vida da filha. O que pensa sua mulher (caso a tenha )?
Uau, muito machista essa suas últimas frases.
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