Elio Gaspari > Que tal cortar gastos? Voltar
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sejamos práticos, curto e grosso: tira o órdi y pogréçio, que jamais aconteceram, e coloca o verdadeiro lema dessa gente: farinha pouca...
´´Não apareceu uma única voz propondo cortar gastos, com os juros da dÃvida pública....`` Alias, Élio, um dÃvida pública que ninguém do povo sabe o que é. Não é mesmo?
Há relatos que os professores na Idade Média eram mal pagos. Não interessava à Corte educar seus servos. A educação em Oxford e Paris era para poucos. Os reis convidavam matemáticos e filósofos para educar seus filhos. Dá para cortar gastos em nossa Corte e aumentar os salários dos professores da educação fundamental para a construção de uma grande nação.
Qualquer um de nós que tivesse o poder de gastar sem um limite definido, por ter uma máquina de imprimir dinheiro, seria emparedado por legiões de parentes e amigos necessitados...É mais ou menos o que acontece no governo federal.
Vamos então ressuscitar o Collor - os alagoanos o mantém vivo em formol - e sua campanha contra os marajás. Pronto! Resolvido o problema do Brasil, com inflação de anual de 8% a.a. e juros de 14%. Nada como o moralismo classe média para nos salvar.
Alguém veria o Bolsonaro fazer alguma doação para caridade? O bananinha? O carluxucho? O da mansão de chocolate laranja? O 04? Rsrs
Bons exemplos por onde se poderia começar um corte de gastos. Pelo contrário, o que fizeram? Deram-se aumento alegando defasagem ou para alcançar equivalência salarial, estão dando emprego quase só aos de casa, sem constrangimento algum, que era de se esperar por haver tanta gente passando fome e sem casa, e ser o auxÃlio apenas paliativo.
Fácil, não? Quer mais duas sugestões? Reforma previdenciária para militares e juÃzes. O colunista sabe disso. Mas prefere platitudes fiscais. Sua opção em não tocar nos poderosos é de longa data. Geisel sabia disso e valorizava muito. Ou seja, o colunista sendo mais do mesmo. Há mais de 5 décadas...
Dois economistas peso-pesados e antÃpodas. Um neoclássico, outro weberiano, embora não caibam em modelitos. Um, carioca da gema. Outro, paraibano da molesta. Ambos insuperáveis no conhecimento da ciência e do paÃs, bem como da natureza predadora da elite do poder. O decano os conheceu bem. Simonsen preferia pagar "10%" sem realizar as obras para poupar 90% do Erário. Furtado dizia que "as altas rendas" exigiam muito do poder público tanto quanto pediam renúncias fiscais sem pagar tributos.
É da natureza do ser humano se manter na zona de conforto e, quando possÃvel, ampliá-la. É por isso que um corte de gastos não foi e jamais será aventado por aqueles que gastam. Imagine você, recebendo todo mês um caminhão de dinheiro vindo daqueles que trabalham, dinheiro que não é seu, mas que é utilizado por você em benefÃcio próprio. Você ia pensar em utilizá-lo com racionalidade? Isso é o Estado.
O decano tem lá suas razões para conjugar o verbo cortar. Porém falta-lhe suplementar com a oração adversativa:"Mas de quem, quanto?". Desde que Forbes passou a listar bilionários até o Plano Real só oito bilionários foram mencionados. De 1995 até 2021 passaram a cinquenta e um. Aumento de 400%. Um "Orçamento do Gasto Tributário" discrimina a "Renúncia Fiscal". São 4,5% do PIB. O "paraÃso fiscal" é "in shore". A jabuticabeira dá fruto doce só a bem nascidos ou vivendo em seus berços esplêndidos.
Tem deputados independentes que falam em combate a privilégios sim! Tanto da esquerda como da direita. Procure se informar, são eles: Tabata Amaral e Kim Kataguiri são exemplos. O PT e a maioria dos demais partidos nunca colocaram em pauta o combate a privilégios. Exemplo disso é que agora no final do ano todo mundo se uniu (OPSIÇÃO e GOVERNO) para votar pelo aumento de super salários. Bizarro que maioria ainda cai no papo de que PTismo e Bolsonarismo são dois sistemas diferentes.
Nao vi este tipo de comentário quando o Bolsonaro gastou bilhões na véspera da eleição. É uma parcialidade gritante.
Não tem gastos pra cortar, Elio, acorda.
Elio Gaspari, não era o senhor que no alto da covid ainda não percebia motivos para um impeachment? Desde então sei que o que você diz é uma visão eletista e que não se pode confiar.
Que tal acabar com as indecorosas isenções fiscais do empresariado que não geram empregos? Que tal cobrar os devedores da Divida Ativa da União, na casa de trilhão? Ah, é crédito podre? Claro, é como fruta, apodrece com o tempo, Não foram executadas a tempo? Por quê? Será porque tem muito devedor que contribuiu para campanhas polÃticas? Será que é porque os procuradores não gostam de trabalhar?
É o Brasil da cobertura debochando do Brasil do subsolo. Aqui, o cinismo fez morada e não há ação de despejo que dê jeito. BrasÃlia é o laboratório da perversidade, onde os cientistas desenvolvem, impunemente, fórmulas eficazes de sarcasmo explÃcito!
Que tal cobrar por 6 meses imposto entre 1% e 20% sobre os ganhos de polÃticos e funcionários dos três poderes, e públicos, militares etc., de acordo com o salario que ganham, mediante lei aprovada, para acrescentar ao fundo de distribuição de renda. DifÃcil isso, tirar dos bolsos dos mais pobres é muito fácil, tirar do próprio já é impossÃvel, salvo se um Pepe Mujica, mostrasse o caminho da austeridade pessoal.
Cortar gastos é depois de fechar o orçamento de 23 ou seja não gastar mais do que a receita, os cortes vem depois Sr Hélio
O maior desperdicio esta com os patriotas. Imagina por exemploum cara ue se aposentou aos 32 anos sem qualquer contribuição. Pois esse é real e se chama air Bolsonaro. igual a ele há milhares de capitães (Tarciso de Freitas) Coroneis, generais. No meio dos milicos tem milhares aposentados aos 40 anos com salario integral, enquanto os brasileiros que trabalham, que são os verdadeiros patriotas , mecanicos, pedreiros, garços, etc só se aposentam dpois dos 70 e com o minimo do iNSS.
Essa sanha dos milicos, e sua fixação em golpe e ditadura é unicamente para manter seus privilégios. O exemplo vem de longe, O ex ditador Médici, adotou a propria neta como filha para que ela pudesse receber a pensão vitalicia. Se chama Claudia Candal, recebe até hoje. Dá um google e verifica. Mourão, Heleno, Paulo Chagas, e outros sabem que num mundo de competencia e trabalho eles não teriam a menor chance. Aliar ao B o z o e ser humilhados, que um dia foi execrado por eles mesmos , compensa $$
A sua sugestão de cortar gastos, Elio, esbarra em vários privilégios. Minha esposa sempre brinca comigo sobre a herança das capitanias hereditárias. É preciso enfrentar poderosos. Nao é fácil. Entre o céu e a terra, entre o ideal e o possÃvel, ainda há muito espaço. Nosso paÃs é um dos mais desiguais do mundo. Muitos andares separam a cobertura do prédio do andar de baixo onde a maioria da população vive. Nossos polÃticos têm ótimos rendimentos para uma população pobre. Dá para cortar!
Costumo dizer que o Brasil nunca deixou de ser imperial, notadamente sob manutenção de verdadeiras cortes governamentais. Isso se disfarça pela escolha regular e sistemática do rei e da corte para os 4 anos seguintes. Não somos república, ainda que assim denominemos.
E que tal cobrar imposto de quem não paga? Tipo dividendos. Cuidado Gaspari, qualquer dia alguém vai considerar você um gasto dispensável
A folha já mandou embora alguns e se ele não começar a criticar o PT e o Lula tbm vai
Você concorda com, portanto, gastos com privilégios, desmandos, incompetências e, para ser ameno, apropriações indébitas ?
Por que não se discute arrecadar mais dos mais ricos?
Porque o problema não é arrecadatório, haja vista que o paÃs tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. O problema é para onde e para quem efetivamente vai o dinheiro.
O importante é sobrar algum para manter o curral eleitoral denominado bolsa famÃlia. Instrumento de controle social com vinte anos, inaugurado para ser de inclusão social. E a miséria só aumentou. Só de famintos são trinta e três milhões, para os quais Lula prometeu três refeições por dia. Um dia Deus ajuda.
Nacib a miséria aumento neste governo pq no do PT diminuiu masi de 20 milhões de pessoas, não venha aqui dizer mentiras
Exatamente
É essa a sina dos brasileiros, que para tirar do poder um presidente horrÃvel, acaba votando em outro velho conhecido que só sabe administrar a fartura, nesse caso representada pelo dinheiro público. Não esqueçamos que o Congresso ainda votou um generoso aumento nos vencimentos deles mesmos e de nossas principais autoridades, incluindo o(s) presidente(s).
Bingo
Dois sócios, de duas entre maiores instituições financeiras nacionais receberam, em 2018, cada um, R$ 2,45 BILHÕES e R$ 1,75 BILHÕES, respectivamente, por conta dos lucros e dividendos distribuÃdos referentes aos anos de 2013 a 2017. Ganha um presente de Noel quem souber quanto de Imposto de Renda pagaram ao embolsar essa dinheirama. A patuleia e a plebe rude aparentada ao Eremildo nunca soube. A Receita Federal sabe que desde 1995 o patriciado não paga um centavo de IR sobre esse ervanário.
Se for distribuição de Lucros é zero
Instituições financeiras são um caso a parte, de fato um absurdo tributário inominável. No entanto, ainda que lucros e dividendos sejam indevidamente isentos, os demais setores pagam, e muito, imposto. Alheio a isso, sabe-se que tributar distribuição de lucros e dividendos faz com que patrimônio e despesas permaneçam sempre em nome de empresas, como era antes de 1995. Ou seja, não há como arrecadar com lucros e dividendos acumulados, salvo em bonificações de acionistas minoritários.
Xiiiiiii, sêo Elio, faltou acrescentar um detalhe à metáfora da unha: despesa pública com mimos e benesses, pode ser como unha, mas de cachorro - cortou uma isca a mais, sangra. Não se vai correr o risco de uma hemorragia, vai? Melhor ficar nessa blenorragia mêmo...
É custo ssstttuupppid, a questão não é de cortar gastos que tragam um minimo de benefÃcios aos mais carentes, promovam o desenvolvimento e reduza a desigualdade, a questão é reduzir custeio da máquina publica, um exemplo foi o absurdo aumento salarial do alto funcionalismo, deputados e senadores. Estes boss tas estão nem aà para a população, não hesitam em desviar quarenta mil para os bolsos e fazem trocentas reuniões para aprovar seiscentos para os miseráveis.
Na Banca de São Paulo não há espaço para ninguém que defenda o único corte que faria diferente, dos privilégios fiscais para poucos. Esse é intocável. Não é sequer mencionado.
Nunca vi polÃtico falando em economizar, acho que não existe.
Duvido que os deputados que votaram contra o próprio reajuste, ao receberem o salário aumentado, seguirão o exemplo do soldado da aeronáutica com nome de doce.
Principal gasto a se cortar é o juro. Despesa de R$784B por ano. Se reduzirmos de 14 porcento p 2,5 porcento ao ano, taxa neutra honesta compatÃvel com EUA e China levando-se em consideração desemprego e inflação, consegue-se gerar um trilhão de poupança fiscal por ano. Hoje gastamos um juro excedente correspondente a um salário mÃnimo mensal para 44 milhões de brasileiros. Discutir qualquer outra despesa é irrelevante perto desta que também reprime arrecadação.
Gasta em juros porque capta dinheiro no mercado para cobrir gastos correntes que superam o fluxo arrecadatório, tal como foi ontem aprovado. Para não pagar juros tem de não dever. No entanto, o governo vende tÃtulos para quem quiser, via site de qualquer corretora, ofertando taxas pré fixadas.
Excelente artigo. Vivemos em um dos PaÃses mais desiguais do mundo, uma das mais altas cargas tributárias, judiciário lento, serviços públicos ruins, excesso de partidos etc. Sugiro : teto de 10 salários mÃnimos para o funcionalismo público ( três instâncias), privatização, diminuição do número de ministérios.
Perfeito
Eduardo Gomes não é bom exemplo de quase nada, foi ele que, fardado, foi despachar a sós com o juiz que estava para decidir a situação da Panair e mandou que a empresa fosse falida à força, à s favas a lei e o fato de que tinha amplo caixa, mais do que suficiente para enfrentar sua dÃvida. Inimigo da democracia, só este ato anulou quase qualquer coisa de bom que tenha feito. PS: eu disse "quase", duas vezes, porque devemos o delicioso brigadeiro à sua campanha presidencial de 1945.
Uma bela reflexão, Elio. Eu incluiria a suspensão de novas aquisições de aviões de guerra, tanques de guerra e navios de guerra (e suspensão de pagamentos atuais, caso os contratos permitam). Também a interrupção daqui pra frente do direito de a filha solteira receber pensão do pai militar (justificava-se isso nas décadas de setenta e oitenta, hoje não faz sentido; e ainda admite-se o acúmulo dessa pensão com uma aposentadoria!). Estamos em perÃodo de escassez, e não de abundância.
Sugiro mais: fim das pensões previdenciárias por morte. Cada indivÃduo deva trabalhar para suprir as suas necessidades e gerar sua previdência. Daà dirão, "mas a pessoa que administra o lar e perde o cônjuge ?". Quando for essa a opção do casal, seguro de vida e poupança com incremento mensal se impõem como inarredável planejamento. Somente filhos menores deveriam ter direito a pensão por morte de pai ou mãe contribuinte previdenciário. E ainda assim, condicionado a frequência escolar.
Concordo 99%, discordo quanto às pensões de filhas solteiras que, ao meu ver, jamais se justificaram, em que tempo fosse.
Uma farra com nosso dinheiro. E há centenas de bilhões de subsÃdios nunca m, em nenhum governo, avaliados quando a benefÃcio. E estatais deficitárias há décadas e sem finalidade que justifique sua existência. O Bolsa FamÃlia é essencial, assim como as verbas para a educação e a saúde. Mas cortemos despesas, sem dúvida. Principalmente as mordomias imperiais tão caras aos servidores (sic) públicos.
Dona Maria, sobre as estatais, eu faria melhor...trocaria o gerenciamento polÃtico pelo técnico;;;pode ter certeza, a estatal nao daria mais prejuÃzo. A intenção dona Maria, é sempre essa, principalmente na concepção neoliberal, dar prejuÃzo para poder vendê-la a um preço Ãnfimo. E antes de repassar, eles ainda pegam dinheiro com o BNDS e dá um banho de loja
Guedes, o liberal, não gastou nada, né?! Governo de esquerda nem entra e já é essa água. Vamo escrever no valor econômico. Essas teses de apreciar papel são ótimas lá.
Torre o seu. Experimente passar uns dois anos gastando 30% a mais do que ganha. DaÃ, depois, me conta.
Esse discurso interessa ao atraso. As desigualdades só conseguem ser combatidas depois que o andar de baixo alcançar alguma dignidade. Na verdade, assim como fizeram na reforma da previdência, anunciam se os soldos dos militares e os salários dos juÃzes, mas cortam de quem ganha entre 2 e 3 salários mÃnimos. E todos esses discursos com caráter fiscalistas são encomendas dos endinheirados.
A reforma da previdência deveria ter sido o episódio mais educativo da história polÃtica do Brasil. Todos os veÃculos de imprensa fazendo terrorismo dia e noite sobre a necessidade dela, falando dos bilhões e trilhões vazios do Je_gues. Na calada da noite mantiveram todas as super aposentadorias e privilégios, e só ferraram quem ganhava pouco. Mas a imprensa alardeou como uma grande vitória. Agora, só se fala em destruição do paÃs por causa do bolsa famÃlia, campanha de terror diária.
Prezado Bernardo, com certeza os erros e desvios devem ser combatidos sistematicamente. O meu comentário se refere à estratégia utilizada na reforma da previdência, que de forma idêntica apontou os megassalários, mas atingiu os pobres. Acredito que os riscos de demissão dos colunistas autênticos, que não se dobram aos interesses do mercado, justifiquem essa postura.
É do interesse do atraso cortar mega salários de juÃzes e militares, conforme sugeriu o Gaspari?
Artigo 153, inciso VII, CF/88. Não regulamentado. No próximo 24/04/23, trinta e cinco velinhas serão sopradas. Detalhe: o tributo é uma das fontes de custeio do Fundo de Combate à Miséria e à Fome. Ganha um passeio no trenó do Velhinho Barbudo quem adivinhar quanto o "andar de cima" deixou de pagar. Uma pista deixada pelas declarações do imposto de renda informa que não menos de DOIS TRILHÕES de reais deixou de ser arrecadado. O suficiente para a miséria e a fome terem sido eliminadas em 2022.
Dalton, você cansa e não se manca, tolerando, indiretamente, até a fortuna de poucos acumulada com ajuda de não pagamento de impostos, e a pobreza da grande maioria de brasileiros como se ocorresse por falta de educação. É uma maneira de justificar a manutenção do terrÃvel ''status quo', percebe?
Aproveito para indagar o quanto os governos, todos, deixaram de cumprir com o dever de educação e capacitação da população ? ... a única solução, para qualquer paÃs, é educação básica e secundária com efetividade. Isso Arena, MDB, PT ou nenhuma PQP cumpriu, minimamente, até hoje. E assim vai a permanente discussão inócua quanto a quem é o dever de pagar pela incapacidade produtiva e inépcia intelectual generalizada. Só balela, que jamais levará a resultado algum.
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