Comida > Em um mundo faminto, comer bem é antiético? Voltar
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Obrigada pelo artigo. Para quem vive num "mundo bolha" sem sair de sua casa para ajudar as organizações que fazem um serviço de ajuda aos pobres, o artigo parece ofensivo. Porém, em vez de rejeição apoie quem, em nossa sociedade, está fazendo alguma ação para amenizar a dor da fome. Quem deseja experimentar ou "ver" essa dor, passe pela praça da Sé. Suba as escadarias da Catedral da Sé e de lá sinta a dor de centenas de pessoas. Não julgue os motivos pelos quais estão ali. Simplesmente olhe.....
Texto absolutamente necessário para reflexão, particularmente nesse tempo. Lendo lembrei de Deleuze, do poder da ideologia (capitalista) e do marketing.
Olha, tem de colocar jovens, até 30 anos para escrever. Gente com futuro. Nós, os velhos, vivemos com a sombra da finitude, e a tudo questionamos. Tudo nos assombra. As pessoas estão vivendo mais, mas sem brilho. Viva a juventude, viva o glamour.
A opção de se comer fora não tem nada a ver com a fome mundial. O que se deve contestar são os excessos e desperdÃcios que fazem com alimentos.
Zygmunt Bauman já tentou resolver essa equação em sua obra “A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?” A maioria dos arautos da justiça social quer distribuir apenas o dinheiro dos outros. A redução da desigualdade deve vir de polÃticas públicas, e não de altruÃsmos individuais. No Brasil, por exemplo, aguarda-se há 34 anos a criação do imposto sobre grandes fortunas. Está aà uma luta muito mais relevante do que ficar bisbilhotando quanto cada um gasta no jantar.
A matéria prometia, mas deixa a desejar.
Tá mal traduzida, também.
Reflexão oportuna para essa época do ano. De fato, para pensar a questão da fome, é preciso olhar para além dos atos individuais. Vivemos em um sistema que transforma tudo em mercadoria, excluindo parte da população do acesso ao que é mais básico para sobreviver, chegando ao cúmulo de vender ouro (que não tem cheiro, sabor ou valor nutricional) como comida, e comida cara. Esse sistema é o mesmo que nos faz acreditar que natal de verdade é com um frango com hormônios mais caro que filé-mingnon.
(continuação) Ironicamente, a mensagem do aniversariante natalino é de doação, desprendimento. Daà que o autor do artigo entende o jejum como uma forma de protesto, como uma recusa em se pagar qualquer custo por algo que deveria ser acessÃvel a todos.
Não há diferença entre um tomahawk folheado e um pão com ovo. O mundo tem fome de que? De pão com ovo? De tomahawk? De nada adiantaria inverter a situação, poderiam comer pão com ovo, o que isto mudaria nas condições que eles têm, no nÃvel de vida que alcançaram hoje? Por comerem pão com ovo, deixariam de ter seus salários, suas mansões, seus aviõesÂ… o problema é maior; mais complexo. E vem lá de cima.
Agora é só pegar o resto degerido e vender no compra ouro..
A gente tem que ter vergonha de ser rico? Na minha visão devemos ser caridosos. “ cada um dê conforme determinou em seu coração , não por pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá por alegria “ 2 CorÃntios 9:7”
Comer bem é um direito de todos, que todos deveriam ter acesso. Mas comer bife regado a ouro pra mim é ostentação e de extremo mal-gosto, mais há quem goste.
Não há problema em comer fora. Só fico me perguntando porque carne com ouro, que nem é um comestÃvel. Parece só exibicionismo. Seria pra ter fezes douradas?
Maria Antonieta está em evidência
O problema de quase tudo neste planeta é a super população. 1/3 desta não deveria existir. E o pior, a população dos paÃses pobres é enorme, muitos paÃses asiáticos têm este grave problema. Não esperem que o mundo ocidental resolva isto!
Este jornal perdeu a mao, definitivamente. Matéria absolutamente equivocada e, portanto, desnecessária em um mundo civilizado. Obviamente que comer bem não é antiético. O que é mais do que antiético, é desumano, é vc comer bem e não fazer nada, por exemplo, pelos 33 milhoes que passam fome no seu PaÃs. antiético é o editorial de um jornal intitular debochadamente uma PEC para atendimento à s necessidades básicas de milhoes de brasileiros que não se alimentam regularmente de "PEC DA GASTANÇA".
Concordo plenamente com sua argumentação, diante de um texto tão desprovido de utilidade! Penso que seria mais interessante abordar o problema da fome, suas causas e consequências.
Vamos nivelar por baixo? Não somos responsáveis por pessoas que põe filhos no mundo que nem coelhos sem ter a mÃnima condição de cuidar deles. Quem pariu Mateus que embale
Caro Tercio , você tem uma grave dificuldade com interpretação de texto. Nenhuma das respostas sugeria alimentar a pessoa em um único dia e abandona lá nos dias seguintes. É que no seu inconsciente, essa ideia é tão forte, que ,apesar da pretensa ironia,no fundo é nisso que você acredita.Alimentar os pobres um único dia, talvez para aliviar, um pouquinho da culpa que você sente , lá no.fundo.Feliz Natal.
Um esclarecimento a todos que opinaram aqui: Dar comida hoje p quem está com fome vai deixar que passe fome nos dias seguintes. É tapar o sol com peneira, não resolve nada. Já que são favoráveis a ajudar, por que não fazem puxadinhos em suas casas, abrigam e sustentam alguns deles?
Caro Tersio.O que seria nivelar por baixo?Procurar fornecer o mÃnimo de alimentação necessária a quem passa fome?Seu argumento perigosamente reducionista culpabiliza as vÃtimas, que não tem acesso à serviço médico ou métodos contraceptivos , devido à pobreza extrema. Você é a favor da esterilização em massa dos pobres?. Tenha um bom Natal ,com muita fartura, e que sobre em comida o que lhe falta em compaixão, empatia e solidariedade com nossos irmãos menos favorecidos.
Caro Sr Tercio, muito bom seu comentário fascista, enriquece absurdamente os assinantes do jornal.
Vai Pelé
Nem todas as pessoas do planeta tiveram a mesma vida que você. Há muitas pessoas que passam fome, que temem cair uma bomba na cabeça delas diariamente, que convivem com violências extremas, que não têm acesso à educação , que não têm estrutura de suporte social e emocional, que não têm acesso a métodos contraceptivos. São produtos das terrÃveis condições que a humanidade permite que as aflija. Não cobre delas a mesma visão de mundo e comportamento que o seu.
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