Reinaldo José Lopes > O aniversariante e os outros Voltar
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o jornalista deveria informar aos mais afoitos que ehrman é ateu.
voltaire argumentou que nenhum historiador judaico registrou o nascimento de jesus nem os prodÃgios que teriam se operado, nem os tais reis magos. então, seria melhor esclarecer quem são os tais historiadores sérios que consideram inquestionável a existencia de jesus.
Os ditos sabichões aparecem também na Páscoa, criticando os cristãos por supostamente comemoratem a morte de Jesus. Ora, na Páscoa se celebra a ressurreição de Jesus, sua vitória sobre os poderes temporais. Não é preciso ser cristão para saber disso, basta procurar saber. (Eu mesmo não sou católico nem protestante, mas sei disso. Bom, fui criado no catolicismo...) O que move esses espertalhões é apenas anticlericalismo provocativo.
Corrija-se: "comemorarem". Grato.
Outra coisa: uma mentira repetida durante milênios torna-se apenas uma...mentira velha, nada além disso. A busca pelo chamado "Jesus histórico" resultou até agora, dois mil anos depois, em absolutamente nada.
"Nenhum historiador sério duvida que Jesus tenha existido" é uma daquelas afirmações vazias que se faz na falta de argumentação cientÃfica. Sugiro a leitura de "There was no Jesus, there is no God", de Raphael Lataster. Sobre a data de nascimento o autor erra feio, a razão da igreja católica ter estabelecido o 25/12 como aniversário de Jesus foi apenas para enfraquecer as festas do solstÃcio, uma festa pagã, nada teve a ver com datas de outros deuses.
Que eu saiba, as provas de sua existência são os 4 evangelhos. Mas eles também relatam milagres bastante inverossÃmeis, o que tira muito de sua credibilidade. Fica até uma dúvida sobre a existência dos evangelistas. Já li textos literários, como aqueles de Edgar Allan Poe sobre manuscritos encontrados numa garrafa, em que o narrador da história é por sua vez um personagem do livro.
Ôôô trabaiêra, hein, carÃssimo? Eu não sou nem tão incréu pra me dar a tal esforço, quanto mais crente. Deixa estar o barbudinho e seus asseclas - preferencialmente sem fuzil, mai vamo lá, resolve-se isso com a lei dos homens, sem grandes filosofices. Muito trabaio! Hahaha!
Nenhum historiador sério dúvida que Jesus existiu. Afirmação duvidosa! Sou cristão e amo meu mestre. Mas não há documentos e referências históricas sobre a existência de Jesus, a não ser os relatos bÃblicos.A existência de Jesus é uma questão de fé e não de ciência histórica.
Jesus realmente existiu. Nasceu na palestina, em uma comunidade de agrigultores, provavelmente não era filho do casamento dos pais, mas o pai segurou a onda. Isso era muito pesado na época e marcou o menino, que foi meio rebelde. Foi discÃpulo de João Batista, quando este foi preso, passou a fazer carreira solo. Foi crucificado pelos romanos (como milhares em suas ocupações). Todo o restante em torno dele é um mito, constru)do pela proto igreja, durante pelo menos uns 5 séculos.
Ah, desculpem os erros de português, só percebi depois de postar. Falei que João Batista foi mais importante na época, mas também nem tanto. - que o estudo sério não mude sua fé. Feliz natal.
A história de nascimento em Belem, reis magos, massacre dos inocentes, ida ao Egito é tão mito como a "volta dos que não foram" descrita no livro de Êxodo. - A história do túmulo vazio também. é mito. Roma se lixava para os poves subjugados, não deixava ninguém ser enterrado não, o morto ficava exposto nu e servindo de aviso aos que tentassem desafiar o seu poder. Não havia túmulo ou enterro.
Na Palestina, mais especificamente em Narazé. Se dizia rei dos judeus, por isso a placa INRI, na cruz. - A medida que a igreja se aproximava de Roma, foi colocando a culpa pela cluxificação nos próprios Judeus. - Entre os Judeus não foi uma pessoa importante na época, deram muito mais importância a João Batista.
O autor está certo. Uma mentira contada mil vezes pode se tornar verdade. E ele é apenas mais um que corrobora com essa mentira cristã que, para ele (não pra mim), já é uma verdade. Sugestão: digitem no YouTube "Cantinho da História 5", para uma verdadeira aula.
Ao fim.e ao cabo, tudo se resume a uma questão de fé. Aceitar uma gravidez sem relações sexuais, um homem que se diz filho de Deus e, sobretudo uma ressurreição é uma questão de fé. E fébe razão não conversam
Ao fim.e ao cabo, tudo se resume a uma questão de fé. Aceitar uma gravidez sem relações sexuais, um homem que se diz filho de Deus e, sobretudo uma ressurreição é uma questão de fé. E fébe razão não conersam.
Viajou na maionese...( da ceia natalina?). Crente é como torcedor, não raciocina. Pensemos ( ! ): a própria idéia de deus não é um mito ancestral ? A do presumÃvel filho também não seria ? É tudo - apenas - literatura.
Reinaldo, gosto de suas colunas, mas quando entra religião no meio, você se perde em razão de sua fé. Você diz que “nenhum historiador sério duvida que Jesus tenha existido”. Vou citar um serÃssimo, que tem um livro gigantesco sobre isso e um livro prévio apenas sobre a metodologia usada (bayesiana): Richard Carrier. Sugiro que leia ao menos para refutar. Já digo: não se trata de nenhum conspiracionista, apenas um historiador muito sério.
Sim, Carrier é minoritário. O que eu disse é que a frase do Reinaldo é falsa, de que nenhum historiador sério sustenta não haver Jesus histórico. O Carrier é muito sério, e seu On the historicity of Jesus foi revisado por pares, e tem muita profundidade. Não é uma obra de conspiracionista. E se ele é minoritário hoje, por outro lado tem ganhado adeptos, porque seus fundamentos são sólidos.
Gosto muito do Carrier, a obra dele de contra-apologética é fantástica. Mas sobre a existência de Jesus ele está isolado na academia, a esmagadora maioria dos acadêmicos aceita a historicidade de Jesus. Nessa questão fico com Bart Ehrman que defende a existência de Cristo (apesar de Carrier ter respondido contra Ehrman nesse tópico e o próprio não ter feito uma tréplica, é preciso ter a noção que uma só resposta nem consegue englobar a ampla aceitação da existência de Jesus entre os acadêmicos).
Ok, vamos por partes. O autor do artigo começa afirmando que outras divindades não nasceram em 25 de dezembro. Até aà tudo certo, afinal nem Jesus nasceu nesse dia (ao menos não para nós, usuários do calendário gregoriano). A bÃblia não indica uma data para o nascimento de Cristo, sendo o dia 25 arbitrariamente escolhido pelos católicos, talvez para sobrepor a outras comemorações pagãs que aconteciam no inÃcio do solstÃcio de inverno. +
Cada um com sua fé, só não venham tentar preservar as confabulacoes infantis da BÃblia como um registro histórico de qualidade. Abraços e feliz comemorações!
Fato é que todas essas questões colocam em evidência o tamanho da fábula acerca de Cristo, cuja existência é difÃcil de ser negada. Eis que era um judeu que angariou um circulo de pessoas para lhe cultuar, legal! Porém, o que é isso que comemoramos no natal, do ponto de vista histórico, senão algo tão primitivo quanto aquilo comemorado pelos babilônios?
(lembrando que 25/dez marcava o inÃcio do solstÃcio de inverno no calendário Juliano, que é 7/Jan no calendário gregoriano e no hemisfério norte, evidentemente). Outro ponto abordado é sobre o nascimento de uma.virg.em. o deus babilônico Tammuz nasceu de uma.virgem e um deus, o que se repete com Ra e Horus. Todos nascidos de uma vir.gem e chamados de filhos de deus.
Caro Reinaldo, grato pelo texto bem escrito sem espaço para deambular. O Jesus histórico é incontornável e de importância absoluta. Bem haja.
Pois já que ora perora sobre o tema, vá ao menos atrás da biografia de Sidarta Gautama (circa 500 a.C.) e de Sri Krishna, se não quiser ver Shankaracharya e Ramakrishna, que são posteriores a Jesus, e verá referências a concepção imaculada nesses, além de muitos outros casos. Forçar a barra é o nascimento de Jesus cair bem em ciminha do solstÃcio de inverno do hemisfério norte, quando diversas religiões ditas pagãs na Europa pré-medieval realizavam seus ritos de fertilidade.
Ainda hoje eu pensava em Nietzsche e sua ideia sobre verdade e mentira no sentido extra moral onde o autor defende que a mentira é tão ou mais importante que a verdade na formação do tecido social. Maria fez sexo fora do casmento e para escapar do apedrejamento engabelou os barbudos ortodoxos com a história de concepção virginal e acabou possibilitando o surgimento de uma das religiões mais poderosas do planeta. Boas festas.
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