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Paloma Fonseca
Sim, parecem ser boa ideias, Ana. O museu a que se refere o leitor José Fernandes, que conheço, é o da Inconfidência Mineira. Um museu exclusivo da escravidão no Brasil é um projeto gigantesco, pois teria de reunir peças (não sei se há muitas) de diversos outras casas de memória país afora. O que vejo muito são capelas de escravizados em antigas fazendas e igrejas de negros dos séculos 18 e 19. Mas fiquei na dúvida: alguém já pediu desculpas em nome do Estado brasileiro?
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José Cardoso
É uma iniciativa marqueteira, 200 mi de euros é ninharia em face do que aconteceu. Quando o ex-presidente do Haiti Aristides reivindicou da França a devolução do valor pago pelo reconhecimento da independência do país em 1824 (21 bi de dólares em valor atualizado) não durou muito no cargo.
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José Fernando Marques
Não há muito tempo, fui a um museu em Ouro Preto que exibe o espaço da senzala e instrumentos de tortura contra escravizados. O impacto que a visão - objetiva, física - de tais instrumentos e espaços é muito instrutivo. A ideia do museu me parece muito boa.
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Jacques Toron
Louvável iniciativa, exemplo formidável que o Brasil deveria seguir. Um museu da escravidão africana no Brasil seria ótimo para lembrar as injustiças crueis que somos capazes de fazer. Seria um bom lugar para educar as futuras gerações sobre racismo.
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Henrique Marinho
Como diria Nelson Rodrigues, o complexo de vira latas frequentemente acomete aqueles sem originalidade e lam be botas. Como a colunista.
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Marcos Benassi
Óia, Ana, que coisa... Interessante esse holandês, hein? Mas é também curioso que parte substantiva dos compatriotas não concorde com o cabra: afinal, 2OO milhões de euros não são grande coisa, e, como marquetingue, valem muito mais. Quanto ao museu, um testemunho: tava tomando um café entre Cunha e Paraty e vi, na parede, dois grilhões de pescoço, duas "cangas de preto", que nunca havia reparado. Meu, que mal-estar, quase que devolvi ao mundo o café e o bolo. É treco muito educativo, o incômodo
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RICARDO BATISTA
É muito boa a iniciativa do primeiro-ministro holandês. Eles também tiveram a sua Companhia das Índias Orientais, e deveriam mesmo oferecer algum tipo de reparação. O Brasil desperdiça tantos talentos, muitas vezes por falta de um pequeno incentivo. Mas a grande maioria das pessoas quer empreender e prosperar. E preciso dizer : finalmente começa a última semana do motoqueiro fantasma na presidência. Feliz Ano Novo, Ana, e demais leitores.
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Marcos Benassi
Hahahahah! "Motoqueiro Fantasma"! É até elogio, Ricardo, porque o personagem é, no final das contas, positivo. Eu gosto muito do Capitão Feio, do Maurício de Souza, com aquela capinha suja, deixando um rastro d fuligem por onde passa, sabe? Sem glamour algum, sininho e solitário. Seja como for, um bom ano também pra você, caríssimo!
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