Blogs Cozinha Bruta > Eu viajei na maionese ao prever a extinção do restaurante por quilo Voltar
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ABAIXO TODOS OS SACHÊS. PELA VOLTAS DAS BISNAGAS DE SAL, PIMENTA DO REINO, MOSTARDAS E ETC.
M N S T U
Eu vivo no exterior e uma das coisas que os estrangeiros mais falam do Brasil é a prática de alguns restaurantes cobrarem pela sobra no prato. Vêem como um exemplo de combate ao desperdÃcio. O restaurante por quilo, na entrada e mais ainda na saÃda, é marca do Brasil e deveria ser tratado como tal.
Talvez os restaurantes a quilo ainda acabem, por um outro motivo. Para dar conta da inflação decorrente da pandemia os preços nos a quilo foram muito majorados, pelo menos aqui em BrasÃlia. E os restaurantes à la carte, por conta do empobrecimento geral, não têm tido condições de aumentar muito os preços. O resultado é que tenho dispendido valores semelhantes num e noutro para as refeições. Talvez haja um renascimento do movimento no segundo quando descobrirem isto.
Quanto aos cardápios em QR code os tenho visto muito em restaurantes self-service. Sempre me pergunto porquê a contradição... Por modismo? Outro modismo são as montagens informatizadas dos pratos. Só que os programas são cheios de bugs e não é raro terminar-se de montar o prato e não se conseguir terminar o processo, sendo obrigado a reiniciá-lo (normalmente murmuro um palavrão e vou pra outro lugar). Lindas TVs de led portam os apps bugados, mas pra que, se temos celular? Decoração?
Não sei se foi o covid, mas, o melhor restaurante por quilo, no centro velho, Red Rouf, na José bonifácio,acabou uns dois meses depois da pandemia. Excelente comida. SaÃa aqui de Cerqueira César e ia lá duas vezes por semana para almoçar. O salmão era nota um milhão. Não gosto de restaurante por quilo, aquele era exceção.
Restaurante é um negócio, mas comida é sagrada. Nem todos restaurantes têm ética nem todas as colunas da Folha primam pela defesa da democracia (muito menos o Editorial contaminado pelo fedor da Faria Lima), mas Nogueira é um caso raro de coerência e sinceridade. Parabéns, guerreiro.
Nem todos os restaurantes "à quilo" se salvaram, porém. Me lembro bem de um enorme, próximo à sede do BB em BrasÃlia (SCN 201) que não durou três meses quando o home-office se iniciou. Porém outro, de valor mais acessÃvel, e menor variedade (na SQN 402) sobreviveu. Seria interessante o autor trazer uma discussão de onde vem essa força.
Gosto muito das crÃticas culinárias de Marcos Nogueira (muitas vezes ácidas, e se eu fosse dono de restaurante talvez não teria a mesma opinião hahahahaha) mas viajou mesmo na maioneses, self-service sobreviveu e, inclusive, comi recentemente em um restaurante e é muito mais em conta por quilo do que PF ou marmitex.
Barbosa. A comida que sofreu cocção e depois de mais de vinte minutos exposta está condenada ao lixo por ter uma proliferação de bactérias e agentes patógenos. Nos fast food da vida, Mac Donald's, Burg King, Bob's e demais franquias onde existe a supervisão de nutricionistas, os lanches são descartados se não consumidos em um prazo máximo de vinte minutos. Nos kilos da vida ainda existe a contaminação cruzada de Covid 19 e falta de higiene de quem se serve contaminando os alimentos.
Sempre arrogante
Sempre leitor, hein?
Estou lendo todos os "mea culpa" na sequência. Palmas para Marcos Nogueira, o autêntico, fazendo jus à qualidade da coluna.
Ôôô Marcão, cara, a phôia não deixa comentar nas suas receitas, então peço licença: fiquei com a boca cheia d'água com o Ceviche de Lula com Chuchu. Vou ver se faço, como oferenda pra obter uns augúrios bons, já que não tenho uma Tia Célia à disposição, que nem nos contou a Bia Braune. Aliás, dia desses, fui fazer um camarão com chuchu pra minha mãe e, não tendo encontrado, foi com Lula mêmo, e ficou bem bão. Mas o Ceviche, enxeu o'zóio! Grato, bom ano, buona fortuna!
Eu só como em restaurante que cobra por kg, acho desperdÃcio o tal do self service e acho deselegante ver as pessoas e eu mesmo querendo aproveitar o dinheiro comendo o máximo possÃvel. Na refeição por kg pego uma uns galhos de salada e dois pedaços de carne, não passa de trezentos gramas, mas se eu for comer no self service.......
Correto Ivan, mas aqui pras bandas onde moro, o "serve-serve" é ilimitado, pode-se comer o buffet inteiro, só não pode desperdÃcio que o proprietário avisa com antecedência que será cobrado taxa estipulada. Se algum dia vier para o MT verá a montanha que os clientes fazem nos pratos em restaurantes dessa modalidade. Pantagruel ficaria no chinelo.
Mas "self-service" (ou, "serve-serve", como se simplifica aqui no Recife) é exatamente o restaurante por quilo. Acho que você está se referindo ao self-service sem balança —que, ao menos por aqui no Nordeste, é limitado : só uma carne, alguns acompanhamentos e uma salada, pra combater desperdÃcio— ou ao bufê das churrascarias.
Até que enfim um "erro de previsão" de verdade. Um erro honesto como todos os que derivaram da crença de que qualquer coisa mudaria de forma permanente por causa da covid.
Que eu saiba, várias empresas na minha área já adoravam um regime hÃbrido (um ou dois dias home-office) e estão pleiteando a volta gradual ao esquema anterior
Mas muita coisa de fato mudou de forma permanente por causa da covid. Relações de trabalho, por exemplo. E muitas empresas que passaram a adotar o home office, que não faziam isso antigamente.
melhor pagar trinta reais por um prato no "por kg", que pagar duzentos reais num prato de duzentos gramas de picanha australiana , acompanhada de um dedal de arroz vietnamita ,três batatas francesas e duas folhas de alface canadense .
quem não se adapta, morre !. Aqui em buracoville temos um local, o Glória - que tem almoço por kg. para comer lá, tem marmitex para buscar por kg e levar para casa, tem comida pronta quente em embalagens pré montadas ( carne, arroz, feijão, salada, massas, farofa) , tem comida congelada para levar ... E vive lotado - gente comendo lá, gente buscando ... só fecha dia Natal e ano Novo .
Muitas cidades, como a minha JundiaÃ, tem uma vigilância sanitária que proÃbe as bisnagas, exigindo os saches, inclusive os de vinagre salgado e colorido alcunhados como "pimenta", em nome da higiene. Quantos saches que passam pelas nossas mãos já passaram por outras bocas que tentaram abri-los entre pragas e lamentações? Conseguir um vidro de pimenta por aqui, inclui olhares no entorno que lembram o tráfico de drogas. O kilão sobreviveu, mas espero ansiosamente o falecimento dos "saches"...
Claudio, dia desses, na estrada, parei num burger king pra minha visita semestral/anual a um trash food. Cara, pensei a mesmÃssima coisa! Bagúio nojento, que fulano pega com a mesma mão com que apertou a tela em que fez o pedido, pegou bandeja e sei lá quê mais... O Mac, pelo menos até um ano atrás, tava com uns potinhos, que a gente enche xuxando um dispensador. Mas, reconheço, gostei do king entregar mostarda da Heinz, ainda que naquele coisinho minúsculo e de abertura impossÃvel.
Restaurante por quilo é uma instituição! Que bom q as instituições funcionam!
Ao vaticinar o fim, como influenciador, provocou cacofonia sobre o tema desnecessária, trazendo mais desinformação e desrespeito aos lutadores do segmento, agiu como aquele que diz: É melhor pedir desculpa do que por favor. Desculpas não aceitas, antes de jogar as pedras, pense em quem está atrás das vidraças!!
Erro proposital.
Eduardo, o Marcão não é "influencer", é jornalista. Como tal, publicou uma análise de uma situação especÃfica que, com o desenrolar dos fatos, se provou errônea, o que ele vem admitir neste artigo. Ele não "jogou pedras" em ninguém, você é que pretende dar lição de moral, um péssimo hábito.
Era uma previsão ou um desejo?
Os sachês de condimentos mereciam um texto seu. São a coisa mais nojenta, anti higiênica e não práticas que existe. Sou favorável a uma campanha com paralisação de estradas e concentração em frente as fabricas da Heinz e Hellmans, se preciso for, para a volta dos tubinhos de mostarda e ketchup.
CarÃssimo Benassi, gostei muito da ideia do acampamento na frente da vigilância sanitária e do processo no STF contra os sachês. O dispensador do Mac também é uma boa ideia. Raul, sua sugestão de acampar em frente à s fábricas citadas também é ótima. Chega de aumentar o li xo plástico, pelamordezeus!
Hahahahah, Raul e Miguel, vamos montar acampamento na frente da vigilância sanitária! Processo no STF contra os sachês! Mas a saÃda que havia visto num Mac - tomara que ainda exista - de dispensador pra se servir, me pareceu muito boa. E não é aquela porção mÃnima que gera o máximo de lixo plástico. [Zorra, sençura, é por conta do STF em maiúsculas? Que preguiça...]
Raul, ou qualquer outra pessoa que ler o meu comentário (caso aconteça). Eu e minha irmã, entre outras pessoas mais próximas, encontramos uma solução para essa no jeira. Claro que também preferimos as boas e velhas bisnagas, mas, enquanto não voltam (se é que vão voltar), levamos frascos de spray pequenos com álcool 70% lÃquido e borrifamos nos sachês.
Marcão uma pena mas, quando não consigo preparar minha marmitex, lanço mão do kilão. Prático, rápido e turbinado com milhões de perdigotos é como se beijasse o restaurante todo. Nossa vigilância sanitária é bruta e pega pesado mas ainda não resolveu este quesito do perdigoto universal.
A rede Mac Donald, Burg King, Bob´s e demais fast food são ainda locais seguros e higienizados para se alimentar. Restaurantes com comida por kilo, buffet de saladas e outras iguarias de churrascarias são um perigo para os consumidores. Comida com mais de vinte minutos depois de preparadas sofrem ação de microrganismos patógenos que provocam gastroenterites e ainda tem a contaminação cruzada do Covid 19 que é mortal, mesmo em pessoas que já se vacinaram. Ingestão de bactérias e patógenos mortais
Orra, Marcão, mó alegria esse seu erro, compadre: nada como um quilão bem fornido, todo disponÃvel, quando a gente chega com fome ao restaurante. Aquele monte de vegetais, tudo prontinho, permitindo uma variedade impossÃvel, que delÃcia. A mistureba tóchica do sushi com feijoada é sempre um risco, mas acho que vale a pena - em não sendo a boca pequena, podendo fazer dois pratos, melhor ainda!
O verdadeiro erro foi assumir que as tendências da pandemia possuÃam permanência. Foi o caso de quem vaticinou o fim dos escritórios. O certo seria dizer que valeriam enquanto a exceção durasse. Geralmente é assim. A resiliência não é dos restaurantes por quilo ou escritórios, é das pessoas, das rotinas. Não foi um erro grave.
No caso do bufê por quilo, dou graças a Zeus pelo erro e velhos hábitos! Até porque, combina com trabalhar fora de casa - depois que eu "peguei diabetes", por um tempo acabei indo trabalhar num escritório compartilhado só pra ter uma variedade mais favorável na alimentação, Danielle. O ruim é que a Tia Bete não pagava nem a conta do restaurante, nem a do escritório... Hahahahah!
Kkk, nunca aposte contra a praticidade : a comida já tá pronta, você chega, escolhe só o que gosta, e paga de acordo com a quantidade. Fora a grande variedade e a ótima qualidade de alguns lugares.
Putz, cara, sou mó fã da coisa! Quando morei fora do paÃs, mais de uma vez fui em hotelzão de rede só pra desfrutar daquilo que, aqui, tinha em qualquer esquina...
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