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  1. thiago henrique bragato barros

    Esse texto não devia ser publicado. Quem escreve não entende nada do que fala e cai em um lugar comum, um preconceito vomitado como conhecimento de causa.

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  2. Julio Louzada

    De onde o profissional tirou informação sobre os milhares de programas de pós graduação do Brasil para escrever tantos equívocos?? Carece não só de qualidade, mas do mínimo de bom senso! Aulas a tarde, que prejudicam estudantes que trabalham? O jornalista sabia que as agências exigem dedicação exclusiva dos bolsistas? Sabia também que a avaliação da CAPES há muito progrediu para além de critérios quantitativos? Sim, precisamos mudar a pós-graduação, mas o jornalista também!

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  3. Carlos Sandroni

    A Pós-Graduação é um assunto sério demais pra ser tratado dessa maneira superficial e preconceituosa. Fui ler o artigo por causa do tema, mas o autor não acrescenta nada ao debate, só seus preconceitos. É óbvio que há problemas na PG brasileira (fiz mestrado no Brasil e hoje leciono e oriento na PG brasileira). Por isso, quando vi o título do artigo, fui logo ler. Decepção.

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  4. Helio Anderson Duarte

    Abrir para os mais pobres não significa renunciar à excelência, pelo contrário, é buscar os talentos onde quer que eles estejam para construir um país mais soberano. No que tange a relação dos estudantes e professores, o Sr. Danilo Thomaz parece mais fazer um desabafo em relação a alguma experiência pessoal. Sinto muito, no PPG-Química/UFMG os professores são dedicados, os estudantes têm voz ativa nos colegiados, e todas as reclamações são levadas a sério. Por favor, não generalize!

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  5. Helio Anderson Duarte

    No que pese a desinformação, o PPG-Química da UFMG (e há vários outros exemplos no país) tem transferência de tecnologia para instituições de segurança do governo, laboratórios nacionais, empresas públicas e privadas, startups, entre outros. Em relação a universidade se abrir para os mais pobres, gostaria de lembrar que a FUMP (fundação de assistência estudantil) ligada a UFMG existe desde 1936. Ensino (de qualidade), Ciência e Tecnologia se fazem com política de Estado e não de governo.

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  6. Helio Anderson Duarte

    Saliento ainda, que o retorno ao investimento em C&T geralmente ocorre entre 20 e 30 anos. O retorno que as universidades deram em relação a pandemia somente foi possível devido aos investimentos expressivos 20 anos atrás que culmina hoje, a título de exemplo, com o CT-Vacinas da UFMG, que tem uma vacina para COVID-19 (e outras) em estágio avançado de desenvolvimento (https://ufmg.br/comunicacao/noticias/ufmg-recruta-voluntarios-de-55-a-85-anos-para-testes-da-spin-trec-vacina-covid-19).

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  7. Helio Anderson Duarte

    Os nossos mestrandos e doutorandos estão envolvidos em projetos de pesquisa financiados não somente pelo CNPq, mas por outras instituições públicas e empresas. A maior parte destes projetos são induzidos pelo governo em forte consonância com os problemas de interesse nacional. O aluno deve ter dedicação exclusiva, como em qualquer lugar do mundo, a não ser que o seu projeto esteja vinculado a algum projeto com empresa. Assim políticas públicas são delineadas e tecnologias desenvolvidos.

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  8. Luciano Ferreira Gabriel

    1.6 Esse artigo acaba de entrar no rol de artigos clássicos de desinformação da FSP, pelo o que não explica e o sentido enganoso que querem empregar sobre o que o autor julga entender. Primeiramente, os horários de pós-graduações no Brasil não são somente os da tarde e muito menos são escolhidos tendo-se em vista o fato de que os alunos devam seguir a hierarquia das instituições, em desprezo às suas demandas de trabalho ou à síndrome de pequeno poder.

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    1. Julio Louzada

      Não sei de onde o autor tirou essa informação, mas me parece um misto de desinformação e má vontade!

  9. Luciano Ferreira Gabriel

    2.6 Se o aluno for bolsista, neste caso grande parte das instituições pedem dedicação exclusiva, tendo em vista a escassez de recursos, excluindo a possibilidade de trabalho. Se permitirem, a atividade remuneratória é, via de regra de ensino e pesquisa, cuja autorização é aprovada pelos colegiados das pós-graduações.

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    1. Julio Louzada

      Agências federais pedem dedicação exclusiva. O autor esquece também que os docentes dão aulas para a graduação, ou seja, essa coisa de escolher horários é invencionice.

  10. Luciano Ferreira Gabriel

    3.6 Caso o aluno não tenha bolsa e precise trabalhar, obviamente vai ter que escolher entre disciplinas obrigatórias e optativas que se adequem aos seus horários de trabalho. Caso alguma obrigatória coincida com o horário de trabalho, ele pode solicitar trancamento justificado e fazê-la posteriormente. Além disso, o prazo para não bolsistas é superior as dos bolsistas em 50% do tempo normal, via de regra

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  11. Luciano Ferreira Gabriel

    4.6 De fato, o Sistema Capes precisa ser aperfeiçoado, e.g., como ser mais transparente nos quesitos de avaliação, justificar melhor os porquês de algumas notas de pós não subirem e outras descerem. Entretanto, no preenchimento do Sistema Sucupira, são levados fatores de impactos (dos Journals), questões relacionadas à extensão, impacto social do programa, etc. Logo, o problema

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    1. Luciano Ferreira Gabriel

      não é a tal produtividade alienante (sic), mas o fato de que as regras do jogo não são claras ou mudam ao longo do quadriênio de avaliação, cujo o preenchimento é anual e não a cada quatro anos (como informado).

  12. Luciano Ferreira Gabriel

    5.6 Agora sobre o ponto: “queixas sobre falta de retorno de notas podem levar a notas baixas. Reclamações sobre a qualidade das aulas podem levar a perseguições. Denúncias levam a lugar nenhum.” Isso é algo que não se pode generalizar, apesar de poder ocorrer e ser algo difícil de ser provado. Naturalmente, as coordenações podem ser acionadas para tentar analisar cada caso e buscar uma solução.

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  13. Luciano Ferreira Gabriel

    6.6. Gostei muito da sua analogia com os macaquinhos do Nordeste. Nesta analogia podemos perceber a fragilidade argumentativa de quem quer fazer uma crítica sem se dar o trabalho de pesquisar os dados de um sistema tão complexo como os da pós-graduações do Brasil, os quais vários professores, pesquisadores e alunos (as) trabalham arduamente.

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    1. Julio Louzada

      Perfeito Luciano. O Jornalista é rápido em jogar pedras, mas se esquece que são milhares de programas de pós graduação, com dinâmicas e históricos próprios. Essa generalização rasa que o autor faz não é somente inexperiência, cheira a mau caratismo.

  14. PETER MAURICE ERNA CLAESSENS

    Sobre a avaliação CAPES - é uma burocracia mas entra nessa categoria de 'menos ruim'. Não dá para deixar a pós-graduação no Brasil sem avaliação de qualidade. Simplesmente não é verdade que impacto social, desenvolvimento regional, etc., 'não conta' por não ter indicador quantitativo. É só consultar os documentos orientadores das comissões de avaliação quadrienal sobre a pontuação para ver. E nem a CAPES espera que você, recém-ingresso, publique de imediato.

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  15. PETER MAURICE ERNA CLAESSENS

    Danilo, sinto se é essa sua experiência, mas não pode-se generalizar. Nossa experiência é que discentes que poderiam se manifestar sobre abusos por docentes não o fazem exatamente por acreditarem nesse mito de 'intocáveis'. Sob influência desse 'desamparo aprendido' (mas inverídico), a crença se perpetua. Só que os tempos estão mudando. Sei que alguns alunos com sangue nos olhos gostariam de ver certos professores demitidos, e isso de fato é raro, mas há outras medidas disciplinares.

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  16. Valter Martins

    O autor go texto inicia com uma crítica ao valor das bolsas, logo no seu egocentrismo, acha que conhece a pós graduação e o sistema nacional de pós-graduação e logo parte para uma patifaria preconceituosa, misturando conceitos de forma equivocada e subjugando a pós-graduação sem apresentar um dado oficial, uma avaliação de instituições internacionais sobre o sistema brasileiro. Assim, lhe resta a mesquinharia tão comum aos ignorantes.

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  17. Fernanda Belizario Silva

    O autor traz questões importantes, mas não vai ao cerne da questão: mestrandos e doutorandos não são trabalhadores formais. Não têm nenhum direito trabalhista garantido, não contribuem para a previdência. Nos países que levam a pesquisa a sério, pesquisadores são tratados como trabalhadores por projeto, com contratos temporários, mas que lhes garante alguns direitos básicos, como férias, por exemplo. É impressionante como a academia brasileira não discute isso.

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    1. Julio Louzada

      Creio que o mais crítico é a situação dos pós-doutorandos. Já tem todos os títulos possíveis e trabalham como pesquisadores sem direito trabalhista e previdenciário algum! As vezes por décadas nesse limbo.

    2. PETER MAURICE ERNA CLAESSENS

      Eu não acho que é tão comum, no mundo, que bolsistas têm direitos trabalhistas. Mas a pauta é justa (em qualquer lugar do mundo): pós-graduando/a 'atrasa' a vida profissional, ganhando muito pouco em comparação com bacharéis e engenheiros egressos que optam por entrar no mercado de trabalho logo depois da formação. Ter direitos trabalhistas constitucionais seria ideal, mas, no mínimo, a pós-graduação devia ser computada como tempo de contribuição ao INSS, como vale para o serviço militar.

  18. Guilherme da Rosa

    Elite do atraso.

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  19. Ivan Bastos

    No exterior, muitos doutorados são de três anos. Mestrado, feito em 1,5 anos e na sequência da graduação. Alem disso, nossas bolsas são uma penúria. Muita coisa pode ser melhorada, mas sem reinventar a roda. A avaliação da Capes é seríssima e muito trabalhosa. Talvez única no mundo.

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  20. Raimundo Carvalho

    Taí um mestrando que acha que descobriu a pólvora, mas que, ao fim e ao cabo, como prova, soltou um traque.

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  21. Marcos Benassi

    Xiiiiiii, caro Danilo, o bagúio é lôko e pouco sensível às medicações antipsicóticas: quanto ao "produtivismo", esquece, porque ele descende de uma cientometria internacional, que toda gente - ou quase - assume como válida, e cabou. As relações de trabalho, o valor das bolsas, os "feudos", isso dá pra discutir, e é válido botar na pauta. Como já presenciei uns autoritarismos acadêmicos horrorosos, creio que se melhorarem a paga e a estrutura de trabalho, os pós-graduandos já estarão no lucro.

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