Michael França > Ricos recebem transferências permanentes, enquanto pobres dependem das transitórias Voltar
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Sr. Jose Cardoso, sem conhecimento cientÃfico nenhuma nação progride. Aprender matemática é aprender a aprender e aprender a pensar. Parece que o senhor nunca deve ter conseguido aprender o cosseno de (a+b).
Em resumo: se você for um medÃocre, mas seu pai tiver como papar R$ 20.000,00 por mês, você será médico. E se você for alguém brilhante e sem grana, irá i limpar o chão do hospital. É só ir mudando a profissão e concluindo a mesma coisa. Isto é o Brasil.
Um dos melhores e mais lúcidos textos que li aqui na folha! Parabéns
O livro "A Elite do Atraso" de Jessé Sousa explica bem como a nossa elite contribui para o não desenvolvimento social nosso. Ela ainda pensa como nos tempos coloniais, quando o povo era visto apenas como massa de trabalho e não como cidadãos. Essa casta ainda está no poder em nosso paÃs.
O Estado gasta aproximadamente 20 mil reais com cada aluno no ensino médio. Uma alternativa seria dar a opção de entregar esse dinheiro a quem não tivesse inclinação acadêmica, e não se interessasse pela diferença entre adjunto e complemento nominal, ou a fórmula do cosseno de a+b. Um dos entraves à mobilidade social é a completa falta de dinheiro para começar a vida para quem é pobre, como já observou o Piketty.
A ironia maior do texto foi ter sido dedicado às "Meninas" que usaram da "meritocracia apropriativa" discutida no texto e copiaram o refrão criado pelo Chico Science e Nação Zumbi.
Ah, que sutileza: por mais que goste do articulista, não tive a pachorra de ouvir a música - já sofri com ela nas rádios à época, não quis fazer revival agônico! Hahahah!
Enquanto o próprio estado for o maior promotor da desigualdade, conforme todos os governos, indistintamente, que este paÃs já teve, notadamente por manter de modo deliberado a maior parte da população sem instruçao básica e à mercê de toda sorte de populismos, inclusive religioso, inexistirá possibilidade de reduçao das disparidades. Pobreza e ignorancia se retroalimentam. E de nada resolve simplesmente atribuir aos ricos a razão disso. Governos sérios e populaçoes conscientes são necessários.
O articulista está certo. Transferências transitórias são instrumentos de controle social e objetivam reserva eleitoral.
Sem dúvida que sim.
O Estado é o maior indutor de desigualdade no Brasil. O Governo que sai, apesar do desastre como um todo, tentou corrigir pontos importantes propondo uma Reforma Administrativa, tributação de Dividendos, entre outros. O Governo que entra tende a dar aumento salarial a quem já ganha demais e obviamente vai engavetar qualquer reforma que traga o setor público pra racionalidade. Durante a transição, nenhum pio sobre correção da tabela do IR e outras medidas pra desafogar a classe média.
A primeira metade, prezado Rodrigo, foi d um otimismo intragável. Quanto à segunda metade, conven aguardar o tempo - um dia depois do outro, a democracia poderá mostrar seus efeitos. Ou até mesmo defeitos, mas tudo a conferir.
Rico são aqueles que produzem bens serviços riquezas ao mundo bem com são responsáveis pela arrecadação do estado, que possibilita aos menos favorecidos receberem auxÃlio por parte do estado um produz riqueza o outro só consome sem produzir
Sério? Uau, como pude viver tida a minha vida sem conhecer tal importante informação???
Ah, tá. Siga assim, chegará de alferes a Tenente.
Caro Michael França, assino embaixo de seu excelente texto. E de fato, quando estudantes e profissionais com esse perfil despontam, parece que o sistema joga contra, para invisibilizados. Eu mesmo consegui vencer parcialmente essa jornada, espero poder avançar e contribuir ainda mais com a visao de quem ja esteve à margem da sociedade.
E o colunista-ciclista tem alguma proposta concreta? Diagnósticos não faltam, mas o que fazer, concretamente? Falar em melhor distribuição de renda é falar abstratamente. Afinal, ninguém é contra a redistribuição de renda. Todos são a favor, desde que seja a renda dos outros, e não a sua própria…
O Brasil tem uma nova oportunidade de corrigir os problemas históricos e resolver de vez a questão social. Avante, Lula!
Puseram fora a melhor oportunidade de desde sempre, ocorrida há 15 anos. Não se fabricam oportunidades. Paixões não permitem clareza de entendimento quanto a isso.
Santa ingenuidade!
Só pode estar de brincadeira, né? Já na transição, foi aprovado dinheiro para os miseráveis (justÃssimo) e aumento salarial para Judiciário e PolÃticos. Ou seja, mais do mesmo, não vai deixar o pobre morrer de fome (que é muito diferente de dar condições pro seu desenvolvimento) e vai dar dinheiro pra quem já tem demais. E os financiadores dessa festa (classe média) continuarão esmagados, como fica claro pela ausência de medidas como correção da tabela do IR (promessa de campanha) entre outras.
Acho que o Insper vê isso apenas como algo exótico. Não acredita em uma linha do que está escrito. Aliás, muito bem escrito.
Bem, meu caro, como instituição universitária, acolhe o pensamento que não é majoritário: nesse sentido, presta um servição aos seus alunos. Você não verá um professor da Dom Cabral com a capacidade crÃtica do Michel, creio que nem contratam, porque não tem essa pegada universalista. E, as aulas, certamente, tem estofo distinto.
Caro Marcelo Magalhaes, penso que não é de bom tom "fulanizar", pois transparece que as mazelas de todo um sistema se resumem a um nome.
Texto ideológico por excelência. Leiam “O que é ideologia” e aprendam como esses discursos são elaborados!
O texto tocou num ponto, que precisa ser salientado sempre. Acredito que a música cxibom bombo,faz mais de 30 anos mas continua, o rico ficando mais rico e pobre cada vez mais pobre. Salve salve a cadeia hereditariedade...
Nao sao sucessoes hereditárias que causam isso, mas sim as sucessivas ideologias. Pragmatismo, disciplina e determinaçao sao aplicadas, no Brasil, somente em favor da desonestidade de governantes e parlamentares em geral. E as paixoes populares alimentam e legitimam isso.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Hahahahah, minha cara Marilza - que tantas vezes também reclamou, inutilmente, como sabemos - é só pra encher o saco desse povo tecnocrata de Herda. Não conseguem nem fazer um script sençurotrônico que funcione direito, pô! A gente fala a barbaridade que bem entender, ele bloqueia somente o irrelevante, o cordial, o insuspeito. O Baralho ofensivo, não. É, exclusivamente, pra expor o ridÃculo da coisa. E, evidente, pra me divertir ao fazê-lo.
Malhar em ferro frio, caro Benassi!
Hahahahah, xibom bombom foi ótemo! Juta artigo de sÃntese, belo, claro e conciso, sobre tema mais do que relevante; "ah, agora vem Gonzaguinha", algum bagúio mais justiça social, sacumé? Não, xibom bombom: é hora de festa, pô. Hahahahah! Olha, carÃssimo, mindeu até um calafrio, achando que o passaralho havia se estendido à sua coluna, mas acabei achando que não. Porque ela é preciosa, sou incapaz de tratar dos temas que você trata com essa tranquilidade Prozacquiana. Grato, Michel, ótimo finde!
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