A solução seria transferir o endereço do museu para um local de mais fácil acesso. A avenida Cruzeiro do Sul até a rodoviária Tietê está coalhada de moradores de rua que se utilizam os albergues da região, que não podem permanecer durante o dia nesses locais podendo retornar só a noite. Ficam esmolando e ocupando as calçadas que dão acesso ao museu. Um local onde foi esquecido pela cidade onde o canteiro central é preenchido com barracas improvisadas e os terrenos baldios enfeiam a região.

Um museu que sempre fez a alegria de crianças, principalmente, e de idosos repletos de saudade. Infelizmente o poder público não tem interesse nessas lembranças.

A partir desta notícia o Ministério Público Estadual deveria intervir e obrigar o Município a fazer as reformas necessárias e contratação imediata de Museólogo e outros trabalhadores especializados.

Os Museus, Arquivos Públicos e Bibliotecas públicas, estas últimas em menor grau em determinadas cidades, são negligenciadas pelo poder público, porque não costumam dar voto. O chefe do executivo prefere gastar dinheiro com escolas, unidades de saúde, asfaltamento e outras obras porque dão mais visibilidade e votos. Enquanto isto, a memória e a história do seu próprio povo e do Brasil se perde.

É necessários políticas públicas para que além de atrair turistas, os Museus, Arquivos e Bibliotecas públicas e outros espaços semelhantes motivem a população local a identificar estes espaços como seus, despertando um sentimento de pertencimento para preservar a memória e história do local.

Gaetano Ferolla, uma justa homenagem aquele que teve a visão de preservar a memória paulistana. Outros servidores também agiram de forma semelhante em outras instituições e órgãos públicos com a finalidade de preservar a memória dos seus locais de trabalho.

Esta triste situação ocorre em outros locais do país, um triste exemplo é o Museu Ferroviário na capital fluminense.