Mirian Goldenberg > Apesar de você, amanhã há de ser outro dia Voltar
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Hahahahah, pra não variar, dona Mirian, carÃssima, vossa mercê é ótema: a gente sabe que importa porque a senhora o diz na lata - e porque, ao contrário da maioria do jornalismo profissional, está por aqui na prosa. Olha, eu acho uma pena, suas discussões da velhofobia são assaz iluminativas, mas não me importo de esperar: ao contrário dos velhos, supostamente, tenho tempo. Quanto ao Bozo, que se esconda na Justa que o Latiu: nunca será longe suficiente pra evitar nossa cara de alÃvio. Soda-fe!
Muitas risadas e muita saúde para a sua mãezinha querida também
Hahaha, aqui em sua coluna, cara amarrada não tem vez. Até lá, falta pouquinho! (Até amanhã, vou aproveitando a velha mãe aqui em Londrina. E sem Bozofrenia explÃcita, baixaram a bola!)
Adorei. Feliz 2023, com muitas risadas
Salve Mestra! Como sempre maravilhosa sua coluna. Nós velhos somos vÃtimas de muitas coisas, não só do preconceito. Os planos de saúde custam um absurdo e o atendimento é o pior possÃvel. Os exploradores da saúde dificultam ao máximo o atendimento para nós, e se dependermos do nosso velho SUS aà a coisa fica pior ainda. Mas devemos nos orgulhar e agradecer a Deus todos os dias por chegarmos a velhice. Me orgulho de ser velho e com o meu voto ajudei a tirar o traste do poder.
Feliz 2023, com saúde e alegrias
Idem minha mãe, caro João: com quase noventa, a Mama reativou o tÃtulo só pra chutar a canela do EstrupÃcio. E agora, em desbozogafizando o (meio e todo) ambiente, vamos cuidar do SUS pra podermos ser bem cuidados.
Mesmo sendo da área psi, eu não consigo entender a existência de gente paradoxal: velhos que desprezam velhos(caso da assessora e do próprio ministro Guedes sobre a primeira dama da França, e dos velhos na pandemia-citado na sua crônica), negro(Sec.Cultura) que despreza a comunidade negra; indio evangélico que despreza indÃgenas, mulheres que desprezam mulheres que lutaram e lutam pelo seus deireitos, etc. Como entender?
Também não compreendo
Ah, meu caro Raymundo, aà tem os paradoxos e os para-psicóticos, né? O Jjjeegues e o Nnneegão da Palmares, são exemplos psicóticos; guei e mulher, votando no Bozo, meros paradoxos. Já os indÃgenas bozofrênicos, creio que são os mais simples: dindin no bolso, desprezo pela própria cultura e modus vivendi tradicional - não sei se são indÃgenas ou apenas descendentes de Ãndios, querendo usar disso para viver que nem brancos (do pior tipo, aliás). Enfim, hipóteses.
Um dos grandes problemas da velhice é que você, mesmo trabalhando, não consegue impedir a falta de motivação, às vezes até o significado da vida. É complicado e preocupante.
Verdade, muito difÃcil
Parabéns Miriam, musica para nossos ouvidos, busco incluir e oportunizar aos belos velhinhos vivências em natureza, têm sido desafiador e gratificante, exceto o desrespeito que é estrutural na sociedade, de forma transversal e violenta. Boas Festas e, e que venha o amanhã que será outro dia, ufa
Cara, minha mulher tem uma amiga velhota fenomenal, a RaÃssa Hebert - que teve a coragem de implantar dentes aos 85, pra mastigar direito no tempo de vida que tiver - desceu com ela a uma casinha que temos, num lugar paradisÃaco perto de Paraty. A RaÃssa se esbaldou na natureza: depois de morar um tempão em Portugal, foi um reencontro com o Brasil. Ah, meu caro, que inveja que deu de ver as fotos. Até sua irmã, bem deprimida, que foi junto, voltou transfigurada. Velho combina com progresso.
Feliz 2023
Mirian, sua coluna me inspira como pesquisadora na área do envelhecimento. Parabéns e Feliz Ano Novo.
Fico muito feliz Adriana. Sempre juntas
E se todos os velhos fossem iguais ao Bolsonaro e ao Augusto Heleno?
Ôôô, aà Sodeu, hein, Paulo? Pior é que tem gente nova parecida com esses trastes: na metade da vida, já mofaram total.
Meus amigos nonagenários são bem diferentes
Cara Sra Mirian, que texto! É um hino e um alerta espetacular. E terminar com a música do Chico foi magnifico. Bem haja.
Monty, fico muito feliz
Fico muito feliz Monty
Sou comediante e vejo que o politicamente correto ainda nao chegou nas piadas sobre a velhice. Quero dizer, a maioria dos comediantes ja nao faz mais piadas racistas, gordofobicas, misoginas e sobre deficientes. Mas, piadas sobre velho (etaristas) ainda fazem e MUITAS! E a plateia, na maioria jovem (plateia de standup no BRA é muito jovem) ri bastante. Como tenho 53 anos, eu nao gosto e nao acho engracado. Creio que que chegara um dia que isto vai mudar. O problema é que nao sei quando.
Verdade
Sinceramente, não ligo para a " velhofobia ". Muito pelo contrário, em alguns momentos, sinto pena dos jovens de hoje. Perdendo a plenitude da vida em um celular, e o pior, em redes sociais, que na minha humilde opinião, pouco acrescentam na maturidade de um ser humano. Tive a felicidade de nascer em uma geração que viveu uma infância sadia, passando a maior parte do tempo, fora de casa. Uma juventude com amigos reais e não virtuais. A nossa geração, curtiu e ainda curti vida. Fora lamentações!
Nem todos Sérgio
Desculpe, mas sua opinião sobre os jovens de hoje fez-me lembrar de uma outra música, essa de Belchior. Diz 'Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais' 'Mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem'
Infelizmente, nem todos os mais velhos podem curtir plenamente essa fase da vida
Desde que Simone de Beauvoir publicou "La Vieillesse", "A Velhice", as coisas não mudaram muito, de fato, até pioraram. Minha mãezinha partiu aos 91 anos e eu cuidei dela até o fim. Ela partiu com serenidade, um fundo suspiro e ela se foi, sem dor, em paz. Espero ter a mesma sorte.
Ôôô, coisa boa. É estranho que, num mundo cada vez mais velho, ver os envelhecidos postos em segundo plano. Eu bem que gostava de ver, antes da Pandemia, os velhos cariocas passeando: na prosa, na rua, bebendo chope em boteco; vivendo, enfim, pondo-se no centro da vida, e não à sua margem. E com coragem, porque os ônibus são altos e, as calçadas, esburacadas. Ah, e na única vez que fui à Estudantina, a vvveelharada incrivelmente pé de valsa: coisa mais linda, os devolteios!
Fiquei emocionada aqui
Fiquei muito emocionada Herbert
Grande Mirian, feliz 2023, garotinha!
Feliz 2023 Marcio
Excelente! Parabéns! Obrigado! Estava, agora, mais uma (de inúmeras) vez, relendo "Noturno do Paraná do Ramos", do "Velho dos Rios" amazônicos, Thiago de Mello, e este verso é pra você Mirian: "Por isso, meu amor, somos quem somos".
Também quero mais música e poesia no ano novo
Ôôô, falta poesia na minha vida, e um de meus débitos é ler esse sujeito: cê acaba de dar mais um pista de que ele é realmente Algo. Viva a estante virtual!
Fiquei muito feliz, Gildázio. Viva a Revolução da Bela Velhice
Verdade, somos quem somos
Tenho 74 anos e apesar do espelho me mostrar que o tempo passou , sinto-me jovem e amo curtir a vida , e minhas amizades são 90% jovens , todos com menos de 40, saÃmos para bares , baladas e viagens ! Tenho uma vida feliz !
Viva a Revolução da Bela Velhice
"amanhã será um lindo dia da mais louca alegria que se possa imaginar". Otimista incorrigÃvel. Feliz 2023 para vc,Mirian e belos projetos.
Pessimismo só é bom em gestão de projetos, meu caro: em todo resto, dá uns BOs; digo de cadeira, como pessimista sob controle. Mas também tô otimista com relação ao ano: o Bozo facilitou demais, com a linha de base lixeira que tracou! Hahahahah!
O fujão vai se esconder nos EUA. Que fique lá, jogando snooker com o Trump, e nos dê um pouco de paz. Feliz Ano Novo, Mirian.
Xiiiiiii, compadre, com o garçom, né? Tipo lá em Davos. Quero ver o TrAmp *gastar* seu precioso tempo com direitista DumBão terceiromundista... Hahahahah!
envelhecer é dificil, as vezes se sente como um adolescente, mas logo o espelho, o próprio corpo e os demais em volta acendem o farol. De qualquer forma a pior velhice é aquela da mente, aquela que não ve o futuro e olha o passado para dizer como o que vai vir deve ser. É triste ver velhos fazendo papel de tolos nesta crise politica, marchando, gritando e espalhando ódio. Com certeza perderam a juventude e atingiram a senioridade sem ter usado seus sentimentos.
Muito triste
Oportuna a abordagem sobre a Velhofobia. Mas me assusta o mais amplo: gentefobia. Vivemos um momento de extremo egoÃsmo. Abandonam-se filhos em celulares, filhos nas escolas e suas milhares de atividades, esposas nas múltiplas jornadas... Enfim eu, primeiro, depois e sempre. Isso é parte da pauta neoliberal, fascis ta, as teologias da prosperidade e os movimentos auto-ajuda. Enfim... reverter isso tudo merece engajamento polÃtico.
Verdade, urgente mudar a triste realidade
Por causa da idade, idosos são vistos como menos que humanos, sendo vÃtimas de práticas desumanizantes dentro do próprio seio familiar, bem como fora deste. Vivem num contexto social onde há a velhofobia, que trata os mais velhos com violência, discriminação e preconceito. Tais condutas sempre existiram, mas ficou muito mais escancarada e cruel nos últimos tempos, quando em plena pandemia alguns polÃticos e seus simpatizantes considerou os idosos como lixo descartável.
Verdade, muito triste
Por que não o termo já dicionarizado “gerontofobia”? O neologismo hÃbrido associa o ser humano idoso ao adjetivo pouco elegante e depreciativo “velho”.
Ah, Fernando, tô com o colega aqui debaixo e com os velhos da Mirian. Como careca, mÃope e mezzo broxa - esta última, corrigÃvel via Desbozogafização, espero - nunca vi necessidade de tucanização da careca ou da quadrolhice. Sem falar que Gerontofobos parece nome de dinossauro, não parece? Ah, Gerontofago Rex, dino voraz comedor de velhotes! Hahahahah! Sem piada, eu gosto de coisa velha, móveis, roupas, objetos, livros. Têm história pra contar, a gente que ouva. Livro anotado? DelÃcia!
Sr. Fernando, sou um velho, talvez um idoso. Mas um geronto, não! A Mirian está certa, sempre certa.
Os mais velhos preferem ser chamados de velhos, pelo menos os que eu pesquiso
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