Equilíbrio e Saúde > Morte digna de Pelé serve de inspiração de respeito no fim da vida Voltar
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Só funciona para peixe grande. Os mortais são entubados, entupidos de remédios de todos os tipos (porque medicina é a arte de tentar de tudo porque não se sabe o que faz com os filhinhos(as) de papai formados nas fafefifofus desse brazil) e deixados para morrer. Quando acontece, há a velha desculpa de que era muito velho e não resistiu. Se era novo, a desculpa é que fizeram tudo o que podiam, mas ele não resistiu. É fácil ser açougueiro aqui.
Os Reis não têm medo da morte.
tudo bem muito bonito, mas totalmente fora da realidade da maioria dos brasileiros, minha mãe morreu em 08/2022 por ocasião de uma leucemia mieloide e como somos pelo SUS, não reclamando mas constatando as dificuldades são enormes desde o inÃcio do tratamento, as consultas, a quimioterapia os paliativos como acesso a morfina de boa qualidade, que não cause alergia com poucas aplicações, o acompanhante que só pode ser um por vez, onde eu e meus filhos nos revezávamos, ou seja outra realidade.
tudo bem muito bonito, mas totalmente fora da realidade da maioria dos brasileiros, minha mãe morreu em 08/2022 por ocasião de uma leucemia mieloide e como somos pelo SUS, não reclamando mas constatando as dificuldades são enormes desde o inÃcio do tratamento, as consultas, a quimioterapia os paliativos como acesso a morfina de boa qualidade, que não cause alergia com poucas aplicações, o acompanhante que só pode ser um por vez, onde eu e maus filhos nos revezávamos, ou seja outra realidade.
tudo bem muito bonito, mas totalmente fora da realidade da maioria dos brasileiros, minha mãe morreu em 08/2022 por ocasião de uma leucemia mieloide e como somos pelo SUS, não reclamando mas constatando as dificuldades são enormes desde o inÃcio do tratamento, as consultas, a quimioterapia os paliativos como aceso a morfina de boa qualidade, que não cause alergia com poucas aplicações, o acompanhante que só pode ser um por vez, onde eu e maus filhos nos revezávamos, ou seja outra realidade.
A morte digna, matéria importantÃssima da Bioética , humaniza o paciente e as relações com seus entes queridos. Deveria ser mais estudada e divulgada há muito sofrimento desnecessário em um processo natural de partida que cedo ou tarde ocorrerá com todos.
Hoje foi um dia de tristeza e lembrança. Em Março perdi meu pai nas mesmas circunstâncias e mesma doença. Lúcido, decidiu morrer em casa, cercado pela famÃlia, sob cuidados paliativos (algo distante da realidade das famÃlias). A realidade é que chega um momento que mesmo com os medicamentos a própria súplica pelo alÃvio. No Brasil é permitida a Ortotanásia mediante a autorização da famÃlia. A morte é humanizada, mas ver o sofrimento irreversÃvel e prolongado de quem amamos criam cicatrizes.
É um momento propÃcio para um debate sobre o tema. Isso tem um efeito psicológico destruidor no paciente e na sua famÃlia que diante do quadro de irreversibilidade fica impotente e guardara sofrimento dilacerante por toda a sua vida. Seria isso justo?
Passamos da época em que se pode parar o sofrimento de doentes graves e incuráveis. Precisa se voltar um debate sério e dentro da legalidade a respeito da eutanásia dando ao ser humano ou a seus entes próximos o direito de decisão sobre o prosseguimento ou não de uma vida de dor, sofrimento e indigna. Passei isso na famÃlia com minha mãe no hospital Salvalus o qual a deixou agonizando por 17 dias. Mas é uma opinião pessoal. Acredito que o debate deve envolver os poderes da república e sociedade
Com o meu pai também foi assim. Junto com o médico maravilhoso que o atendeu e uma equipe multidisciplinar, a opção foi pela dignidade. Morreu em decorrência do câncer, junto com a famÃlia sem pronunciar um ai de dor.
Gratidão, Pelé! Por ter me dado felicidade na minha infância.
Excelente texto. Que os cuidados paliativos possam cada vez mais ser objeto de atenção das três esferas administrativas públicas e da saúde suplementar. Que a morte e o morrer possam ser encarados não como algo a se evitar a qualquer custo, mas sim como objeto de reflexão séria e estudo. Pelé será eterno e, quem sabe, parte do seu rico legado seja também em reforçar a importância de cuidados paliativos precoces e discussões maduras sobre nossa finitude
Muito bom o texto. Muitas vezes, por amor, a famÃlia não deixa a pessoa morrer em paz. Os cuidados paliativos são uma forma melhor de amar.
Há casos de grande esforço com a intenção de manter a vida e há casos de esforço com o único propósito de faturar, claro que o ideal seria o que o artigo diz, mas para isto poder acontecer com todos, médicos, hospitais e outros teriam que abdicar da oportunidade cruel de faturar. Em tempos antigos, de Santas Casas e médicos de famÃlia, essa "fominhagem" não existia.
O texto deve servir de indicativo, para os procedimentos que deveriam ser adotados em todos os hospitais públicos e provados. A mudança só poderá ser feita com ajuda dos trabalhadores da saúde, que fizeram um belo trabalho na pandemia e que tem a oportunidade de melhorar as condições de morte por doenças incuráveis.
A filha não reconhecida sofreu muito há alguns anos e, talvez, pode estar recebendo o rei da bola na esfera de origem de todos nós,ou seja, no mundo espiritual.
Falamos dos erros dos outros como se fossemos isentos de falhas. Seu comentário fala muito de vc e pouco de Pelé.
O texto é muito bom. A jornalista fala da importância da morte com dignidade e sem sofrimentos. Infelizmente a morte com dignidade tem sido roubada de nós por ganância e ignorância da indústria da medicina. Ninguém nasce só. Não deverÃamos morrer sozinhos perdidos numa UTI.
Ótima reflexão. E parabéns pelo texto claro, simples e direto.
Ótima reflexão. Deveria ser uma prática aplicada a todos os pacientes em estado semelhante, não apenas aos famosos internados em hospitais de alta qualidade.
Fora da bolha dos 0,1% quase ninguém pode usufruir de um quarto e dos confortos materiais do Einstein. A maioria agoniza no SUS ou em casa, sem nem direito a uma morfina básica, já que o moribundo pode ficar viciado (essa medicina precisa evoluir muito). Há um longo caminho a percorrer para democratizar a morte digna. Mas valeu o texto por levantar o tema.
Não acredito que a Folha se prestou a publicar tamanha tolice. Repugnante esse texto.
Prezado Marcelo, por favor desculpe-me se meu comentário lhe foi injusto já que você trabalha no segmento. Minha indignação foi devido à emotividade que a autora deu ao texto, unicamente por se tratar de um milionário famoso que passou seus últimos dias em um dos mais caros hospitais do paÃs.
Prezado Robson, você vai se surpreender quando descobrir o que conseguimos fazer através dos cuidados paliativos no serviço público. Compreendo seu niilismo em relação a um setor subfinanciado, sobrecarregado, desconsiderado, equivocadamente desqualificado e que é obrigado a tratar casos super complexos todos os dias, mas precisamos de reconhecimento e não de reforço negativo.
Mas foi o que ela disse: que sirva de inspiração para que cuidados paliativos um dia possam fazer parte da nossa realidade. Se não falarmos sobre esses assuntos, isso nunca vai acontecer.
Que tanta gente azeda!!!
Repugnante por que? O texto é excelente.
Manda essa colunista fazer uma reportagem numa UTI do serviço público de saúde, aà em São Paulo mesmo, e nos contar com essa emoção toda como morre de câncer um cidadão comum.
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