Esporte > Para o homem negro que vive dentro do Pelé Voltar
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Infelizmente se foi alguém que não ligava a mÃnima para essa wokeria. Um grande cara, simplesmente humano, que mostrou como se faz e construiu uma obra imortal. Deixem o cara em paz. No mais, leiam história, pois entre feitos e preconceitos, temos outros protagonistas, ainda que não sirvam à narrativa das vestais donas da virtude atuais.
Sim, mas não usado como bandeira. Conversassem com ele em vida e colocassem suas posições. Usar para atender à narrativas, não.
Por que não honrar alguém que representa tão bem o Brasil há mais de 50 anos? Qual outro protagonista teve o alcance de Pelé, tem de inventar alguém, só se for isso. É normal as pessoas dizerem que, no exterior, ao se identificar como brasileiro, os estrangeiros diziam: Brasil, Pelé! Para qual polÃtico, artista, cientista ou seja o que for isso acontecia? Ele tem de ser homenageado, sim, como a rainha da Inglaterra, como personagens históricos importantes. Leia história, realmente lhe faz falta.
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Excelente Texto. Parabéns!
Não gosto da ideia de achar que brasileiro é racista. Nosso Rei é o Pelé, por mérito, não por herança. Nosso Presidente que viabilizou o Tenentismo de Hermes da Fonseca para combater oligarquias era pardo: Nilo Peçanha. Mais de 50% dos brasileiros são pardos, muitos não sabem, mas basta fazer teste de traço de anemia falciforme ou dna. Tem racistas no Brasil, como tem bozos, mas não é o perfil predominante no Brasil.
Não gostar de achar brasileiro racista é ser desinformado, não saber que todo dia tem algum negro ou negra sendo maltratado ou atacado em lojas, mercados, bancos, suspeitos de ter roubado algo. Negros sendo mortos por seguranças que não daria um tapa em um branco num supermercado, por exemplo. O racismo faz parte da estrutura do Brasil, vc não descobriu mesmo ainda? Leia os escritores negros e vai perceber o quanto está enganado. Julgar sem nunca ter sentido racismo é muito fácil.
Se há preconceito no Brasil é contra pobre pela classe alta. Se houvesse preconceito como nos EUA, não haveria mais de 50 porcento de pardos. Se nos misturamos na raça é porque não há preconceito, há atração entre as raças. Preto puro no Brasil é menos de 10 porcento, o que deve ser um percentual natural tendo em vista que mais de 4,4 milhões de negros vieram para o Brasil e menos de 3 milhões de portugueses até mil e novecentos.
Então vc não vive no BR
Pelé sempre foi o bom preto. O brilho do futebol, não estava no seu coração e nem na sua empatia. Um santo com pés de barros.
Que loucura é essa? E dizem que o racismo estrutural não existe.
Pelé para mim sempre foi alguém que nunca se identificou com suas origens, ao contrário, sempre tentou ir o mais longe possÃvel, suas fotos em famÃlia muito me lembram a obra, 'A redenção de Cam'. Culpa dele ou do nosso sistema racista que faz o próprio negro se sentir inferior? Não sei. Quanto a filha, problema deles, cada qual lida com os seus como achar melhor.
Se quisesse ir mais longe, moraria até hoje em Nova York ou na França, onde era muito respeitado, como em diversos outros paÃses. Se não se identificasse com suas origens não se importaria em falar das crianças ao fazer o milésimo gol (vai dizer que foi mentira para aparecer, as pessoas só pensam o mal). Não teria vestido a camisa com os dizeres Diretas Já, não seria ministro de FH, não haveria a Lei Pelé. Ninguém é perfeito, mas ele ficava acima do sistema racista e apoiava os mais pobres.
Os fogos de artifÃcio coincidiam com a frequência do rádio que o meu pai ouvia no quintal. Seguia à pergunta de um menino de cinco anos a explicação do que era um tricampeonato mundial. O negro brilhava!
Lindo texto, dá conta das inúmeras idiosincrasias, superações e sutilezas do ser Edson-Pelé!
Porque Pele não foi o Capitão do tricampeonato? Mais reconhecido, mais experiente, o lÃder do time. Sera que os militares não queriam um negro representando o Brasil? LÃderes das maiores potências econômicas e militares mandam condolências, reconhecendo o que meia dúzia fantasiados de porteiros de hotel não teriam quisto? O maior sapo engolido na estória do futebol, Zagallo, podia esclarecer.
Texto lindo. De uma mulher negra para um homem negro. De uma menina negra para um grande Ãdolo negro. De uma intelectual negra que sabe o que é ser negro nessa sociedade escrota. Não é passação de pano. Não é dizer: não errou. Não é justificar, mas é perguntar pelas condições em que agimos. É dessa sociedade que se fala quando se pergunta pela filha não reconhecida.
Eu acho total banal esse texto. O homem negro que vive dentro do pelé. MÃdia mÃdia.
Faça um esforço descomunal e tente entender um pouco sobre racismo e o mal que ele causa aos negros. Os olhares desde cedo até o resto da vida, a injustiça, o sofrimento, a exclusão, o bullying, a violência. Fácil reduzir tudo a mÃdia, mÃdia. Revoltante.
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