Opinião > Carta de um professor aos novos governantes Voltar
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Não sou professor como os comentaristas anteriores, mas, como qualquer cidadão preocupado com o ensino público no paÃs e que não se deixou levar pelo ideologismo pedagógico que o arruinou, não posso deixar de concordar com o artigo. Uma das heranças do Bozo, a escola cÃvico-militar, vai dar trabalho: a proposta é absurda, mas os pais e alunos gostam porque nelas há disciplina. Bem, quando eu era criança e adolescente, havia disciplina numa boa, sem militares...
O problema da educação das crianças nas escolas públicas no Brasil começa em casa, cujos pais, na maioria das vezes também com baixo nÃvel de formação escolar, não tem a minima condição de acompanhar a instrução das crianças, e simplesmente delegam para os professores de ensino básico, que também na maioria possui formação precária, com baixo nÃvel de qualificação, isso sem falar na infraestrutra das escolas de responsabilidade do governo. Simples assim, as crianças não são estimuladas a leitura
Se alguém realmente quiser saber o que acontece na escola pública é só perguntar aos inspetores das escolas. É muito triste.
Infelizmente tenho que concordar com tudo que foi dito no artigo. Também sou professor e sinto essa realidade na pele. Ansiamos por dias melhores!
Li o artigo pois também FUI professor. Faltou completar seu trabalho com a seguinte afirmativa: ENQUANTO NOSSO PAIS PAGAR MAIS A UM SOLDADO DO QUE A UM PROFESSOR NUNCA SAIREMOS DO NÃVEL BAIXÃSSIMO DE NOSSO SISTEMA EDUCACIONAL. Pense nisso...
Sou professor da rede pública há mais de 30 anos. Até agora o que vi foi a preocupação dos gestores da Secretaria de Educação em "passar de ano" o maior número possÃvel de alunos, ou seja, demonstrar números não importando com a qualidade. Algumas administrações chegaram a ameaçar professores que "reprovam muito".
Sou professor de engenharia de uma grande universidade Federal a 25 anos, e constato que o nÃvel intelectual e de conhecimento do alunado cai a cada ano. Tenho tentado manter um nÃvel mÃnimo no conteúdo e nas provas, mas é impressionante sua falta de Interesse dedicação, inclusive na pós-graduação. Fiz mestrado e doutorado numa universidade estadual no EUA, e lá o buraco é mais embaixo. Jubilamento e ensino pago mantém no curso apenas os dedicados. Não tem mimimi.
O ponto da disciplina é fundamental. Acho que o sonho de todo professor é ter alunos coreanos, japoneses ou chineses, que ficam quietos ouvindo a aula, exceto quando levantam o dedo para perguntar alguma coisa. Chutaria que metade da diferença de desempenho no PISA em relação a esses paÃses se deve a isso, e não à qualidade dos professores ou à inteligência dos alunos.
Esse problema tem como base a falta de educação em casa, onde pais e mães deixam seus filhos na frente da TV ou no celular, quando deveriam estar numa mesa com os livros abertos, pesquisando e estudando. A evolução tecnológica tem o seu lado positivo, mas o negativo é uma tragedia para os estudantes.
Presta atenção, Folha. A cartinha do doutor em geografia pra Papai Noel foi publicada com uma semana de atraso.
Gostei do artigo.Não se deve esquecer que o processo educacional vem perdendo força há muito tempo. Sem o engajamento primordial da famÃlia não será possÃvel revertê-lo. Continuo pensando que o professor é fundamental na formação.Um grande mestre consegue milagres. Onde estão os grandes?
Penso que a questão sobre o fracasso da educação é mais complexo do que as questões apontadas pelo autor. Enquanto não houver polÃticas públicas que verdadeiramente insiram essas crianças e suas comunidades num processo de direitos de cidadania, como acesso a saneamento, transporte, saúde, lazer, cultura, entre outros tantos pontos fundamentais e essenciais pro desenvolvimento digno e humano, a Escola continuará sendo apenas apontada e responsabilizada por atender uma demanda que não é sua.
Caro Walber, concordo com estabelecer polÃticas públicas de Estado para educação. Não esquecendo do que diz o livro que Marcos Mendes organizou "Para não Esquecer", não continuando as polÃticas públicas que não deram certo no passado. Aprender com os próprios erros. Atitude cientÃfica.
Concordo. Depois de 40 anos c/ professor de ensino superior, sinto-me fracassado. Não convivi com a indisciplina, mas com a atenção no celular e sem interesse p/leitura. Cursos de Pedagogias são bons na teoria mas fracassam no chão-da-escola. Pais 'inteligentinhos' e ignorantes hoje querem mandar no curriculo e decidem o que deve ou não ser ensinado. Professores se acovardam. Governos neoliberais e reacionários desprezam professores.
Existem escolas públicas ruins e existem escolas públicas de qualidade ( mesmo que em pequena proporção) como tudo o que é público. Muitas vezes, ao pesquisarmos o que faz uma escola pública dar certo, descobrimos que o segredo está na gestão. Aconselho a bons professores, que desejam realizar um trabalho de qualidade, a procurarem por estas escolas. Quanto à indisciplina meu caro, o segredo sempre estará na qualidade da tua aula ....
Bonito. Um compilado de chavões. Mas, vai lá impor disciplina e tirar o celular de um aluno de 2metros e 90 quilos do ensino médio. Também proponha um novo método de ensino para o fundamental. Porque se esquivou de falar do ensino médio integral, neste espaço tão privilegiado? Tô há vinte anos nessa. A única mudança na educação foi o celular com internet na mão . Com o tik tok agora, ferrou tudo. ImpossÃvel (nas escolas públicas de ensino médio integral, onde trabalho) Segue o jogo
Belezura de carta, onde eu assino?
Óia, Walber, PrezadÃssimo, parece aquela estorinha do rei pelado, coisa e tal. Uma coisa seria boa de virar um negócio manicado, tipo o Levy Fidelix e o trem bala, uma obsessão monotemática: ocupante de cargo eletivo deveria ter filho em escola pública. Ponto. Uma única regra, simples, de couro, era capaz de botar ouro na educação. É um chute simplório, que não dispensariam uma boa discussão sobre os objetivos educacionais, formação polÃtica da garotada, melhoria da carreira. Mas não era bom?
Primeiro, professor não desista! Segundo, excelente iniciativa de escrever essa carta. Que se retirem todas as regalias e privilégios de todos os poderes da República, começando pelo executivo, judiciário e legislativo como cartão corporativo, auxÃlios, assessores, planos de saúde, alimentação, motoristas, passagens áreas, habitação entre outros vergonhosos auxÃlios e repassem todos para as escolas públicas.
Hahahahah, cara Giane, desse jeito vão achar que você é comunista: pega a moça rubrovermelhuda! Hahahahah! (Ah, não dá mais, esqueci: o Bozo perdeu, fugiu e a milicada broxou, mesmo com Viagra... Que pena, hein? Hahahahah!)
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