Hélio Schwartsman > EUA podem tentar modelo Netflix para desenvolver novos antibióticos Voltar

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  1. José Cardoso

    O mercado é como a natureza: funciona, mas cheio de imperfeições e desperdícios. No caso, garanto que quando milhões (mesmo pessoas jovens) estiverem morrendo por causa de infecções hospitalares, mesmo em internações curtas, novos antibióticos serão produzidos. Mas enquanto a demanda for pequena e incerta nada feito.

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  2. Marcos Benassi

    É a mesma coisa que pode acontecer com jorná e TV, como já pudemos perceber na carne. E tá ocorrendo de novo, ao que parece. Só que, nesse caso específico, não parece haver solução estatal pra isso, somente ética.

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  3. Marcos Benassi

    Ah, meu caro, bateu na trave, não é "a medicina" que será salva, são as pessoas. A medicina, segue, fazendo o que pode com os recursos que tem - malemá, mas segue. A indústria, por outro lado, é que se vê forçada a rever prioridades: "salvar vidas" deve vir em primeiro lugar, "encher as burrras", em segundo. Não é dilema único, está no cerne de vários outros negócios, como o saneamento, onde o compromisso com o freguês se vê ameaçado pelo ganho. Não é "falha" do mercado, senão sua natureza.

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  4. marilza abrahão

    “ os laboratórios não seriam mais remunerados por vendas, mas receberiam uma verba fixa do governo federal para fornecer as drogas nas quantidades que forem necessárias.” Quando o Mercado Falha o Estado socorre e todos pagamos a conta! É isso mesmo????

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    1. Marcos Benassi

      O que me parece, minha cara Marilza, é que o impróprio é usar o termo "falha". Não tem falha alguma, me parece, senão a vera espinha dorsal do mercado em ação: persegue lucro, sempre, piorado pela distância que a estrutura de empresas de sociedade anônima colocam entre dono, produto e freguês: acionista só pressiona por lucro, sem compromisso com o resto. Quando tem dono, tenho a impressão de que despiora um pouquinho.

  5. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Muito obrigada pelo artigo!

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  6. Luiz Mario Vieira Souto Leitão da Cunha

    No Google, como tudo: Atualmente, a lei da biogênese, atribuída a Louis Pasteur, é resultante da observação de que seres vivos provêm apenas de outros seres vivos, através da reprodução. Ou seja, que seres vivos não se formam diretamente a partir de materiais não vivos em forma como proposta na geração espontânea.

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  7. Vito Algirdas Sukys

    O problema de descobrir novas drogas de maneira sustentável é complexo. Nos EUA duzentos e sessenta milhões de receitas anuais de antibióticos. Um estudo mostrou que metade das mortes de covid se deu por infecções secundárias no final. A lei Pasteur dá um valor fixo. Mas o problema é achar drogas melhores que as anteriores e testes clínicos demoram e às vezes falham. O custo é variável, não fixo. O abuso nas clínicas, agricultura e meio ambiente é um agravante. Como atenuar as super-bactérias?

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  8. Francisco Andrade

    Ola, onde encontro informações sobre a Lei Pasteur?

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, como serviço jornalístico, seria interessante link, né? Não poucas vezes, os hyperlinks nas matérias são muito úteis; em sua maioria, contudo, bastante irrelevantes. E se a gente encontra uma informação e tenta compartilhar aqui no comentário, mesmo que seja numa matéria da própria folha, é bloqueado e vai pra tortura. É necessário cuidado, mesmo, mas com links da própria folha?

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