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Investigações precisam ser realizadas e um processo inaugurado e finalizado. Até lá, só especulações. Inclusive porque, para ocorrer assédio, é necessário uma posição de supremacia real, não presumida, de um ser sobre o outro, e não vi nada que deixasse isso caracterizado.
O que me chamou mais a atenção é a coragem de denunciar publicamente, um ato de amor. É como se essas pessoas dissessem: "o que vou lhes contar pode não ter acontecido com você (que bom!), mas infelizmente aconteceu conosco e poderia ter acontecido com você na juventude". Em alguns comentários abaixo noto um tom de autodefesa, o que é compreensÃvel, mas equivocado: "isso nunca poderia ter acontecido comigo, pois somente ocorre com pessoas tolas ou ingênuas, os outros".
A gente formou uma geração de jovens deslumbrados e desequilibrados, que não conseguem identificar e se defender de situações de exploração e perigo. Jovens que não pensam por si só, que não tem direcionamento para fazer escolhas. Onde estavam os pais desse povo?
Isso já ocorreu a dezenas de anos atrás. Os seguidores do Jim Jones eram na maioria pessoas muito pobres, negras e desempregadas. Seu argumento é uma ideia não real: de meninos ricos, problemáticos que seguem e são coagidos emocionalmente e se tornam reféns desses loucos.
A existência de seitas não é nenhuma novidade, nem privilégio de uma geração particular.
Infelizmente há um erro crasso de português no texto, maculando o premiado autor e seu texto. Afluente? Talvez a palavra pretendida fosse influente? Mesmo nesse caso, haveria opções mais adequadas, contudo o viés barato que permeia a matéria pede famÃlias influentes -- sem desprezar a relevância do tema. Melhor mesmo seja cancelar minha assinatura da Folha antes de me tornar uma pessoa afluente. Nota final, é com pesar que considero tal cancelamento. Aprendi a ler com a Folha dos bons tempos.
Li os outros comentários e realmente o afluente pode ser usado no sentido de "abastado", mas continuo achando que o vocábulo está, na linguagem brasileira, intrinsecamente relacionado a veio de água derivado de um rio, e eu o percebo assim.
O cara usa o termo "afluente" no sentido do inglês (affluent), que quer dizer rico em dinheiro ou posses. Anglicismo barato.
Eu percebi também, aliás, os jornais, em geral, estão carentes de revisores, tenho lido cada vez mais bobagens por falta de revisão.
O termo utilizado é corretÃssimo. Afluente, no sentido de rico, abastado, faz todo o sentido. A ideia é reforçar que o "mestre" atraÃa jovens de famÃlias abonadas. Há um importante livro de Galbraith traduzido para o português que tem como tÃtulo "A Sociedade Afluente". Aliás, não se trata de neologismo, uma vez que o termo deriva do latim affluens.
E meio que “tradutês”, né? Um neologismo desnecessário para dizer “rico”.
Aqui no Brasil, a terra dos senões, criaram até um mito e ressuscitaram também um fracassado.
Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos. Nelson Rodrigues.
submundo do hipsterianismo paulistano.. ou sadomasoquismo travestido em ação estética. Alguns procuraram a casa do saber, outros coisas mais hard..
Sinceramente: um monte de playboy pagando pra ser explorado. Entendi nada. Paga uma terapia em vez de pagar isso.
Psicopatas são altamente manipuladores e conseguem, através do contágio psÃquico, criar uma egrégora de medo e submissão, por isso as pessoas demoram pra denunciar, porque demoram pra entender que estão sendo abusadas e, quando entendem, ficam com muita vergonha de terem se submetido. Sinto muito pelas vÃtimas e espero que o psicopata dono da escola pague pelos crimes.
Comigo esse mala não se criava.
Um maluco espertalhão dominando malucos otá,rios.
Que os aprendizados da "Escola Base" tenham norteado o processo de apuração dessa matéria.
É difÃcil ler e não sentir que está entrando na trama de um livro, difÃcil acreditar que isso aconteceu na prática, muito forte, porém real. Que todas as vÃtimas possam se recuperar e aprender a lidar com traumas que nenhum tipo de indenização e punição será capaz de curar, somente o tempo irá ensinar a superar cada situação vivida e presenciada. Muito difÃcil ler o quanto estamos em uma sociedade doente onde não sabemos mais em quem confiar. DifÃcil mesmo.
Quando a gente lê casos como este, consegue entender o fenômeno das massas fanáticas por Bolsonaro no nosso paÃs. Ainda ontem, em Balneário Camboriú, um rapaz foi agredido por carregar um adesivo e uma bandeira de Lula no carro. É uma espécie de hipnose/histeria coletiva. Penso que nem Freud, hoje, saberia explicar essas situações esdrúxulas.
O que essas pessoas tem contra uma porta aberta? É só sair... pagar uma fortuna para ser torturado? O cara, o mestre, é um xarope, ok. Mas quem fica e vê esse tipo de coisa quer o que? Aprender a fazer café para o mestre? Essa galera precisa reavaliar a própria vida. Reavaliar suas crenças. É muito vazio...
Jesus também começou assim, "popotizando" as pessoas lá na Galileia. Viram só no que deu? Se bem que ele não praticava violência fÃsica contra seus discÃpulos. Só contra os fariseus ambulantes na porta do templo.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Onde há guru, messias, etc há relações tóxicas de poder e abusos. É regra, tal qual a constatação de que os condutores e timoneiros em geral são psicopatas. Quanta carência e tolice para aderir a estas roubadas.
Isso só mostra a sociedade doente em que vivemos hoje em dia . YouTubers heróis ,tiktokers são gênios e cada dia mais pessoas se afundando em depressão. Pessoal ,saiam de casa e não acreditem nesses "messias" ,acreditem em vocês ,deus e deixem esses malfeitores pra lá .
Acreditar em deus também é uma furada.
uai, esse moço deve ser discÃpulo do João de Deus de Abadiânia-GO. Deve receber o mesmo tratamento.
Impressionante como mulheres "adultas" são tão ingênuas e se submetem, dias e meses e anos, a uma situação de completa subserviência e servilismo sexual.
Egrégora! - explica tudo.
Não foram só mulheres, mas homens também, como mostra a reportagem. Não se trata de ingenuidade, mas de uma dinâmica de relacionamento abusivo. Na maior parte das vezes, essas pessoas vêm de relacionamentos disfuncionais desde a infância, então ficam sem parâmetros do que seja saudável.
No filme Parasita, a parte pobre dos personagens comenta entre eles de como ricos são ingênuos e fáceis de ser enganados. Isso é bem retratado na reportagem. Uma infância super protegida resulta em tontos.
prisão maniconio, um sujeito destes não pode ficar solto.
Quantas denúncias existem sobre mestres de seitas? Quando a mulherada vai parar de dar dinheiro para gurus que "lêem aura", "resgatam seu ser interior", descobrem que foram "bruxas na encarnação passada", jogam a culpa de seus problemas psicológicos em parentes na "constelação familiar"? Duro ver isso acontecendo todo dia.
Pois é, e a verdade nem sempre aparece. O duro mesmo é ver coisas do tipo na polÃtica .
Um sádico.
Topar x consentir... Não entendi.
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