Vejo que a questão do aborto deveria ser decidido em um referendo nacional, onde apenas a mulher poderia votar !

Nenhuma mulher faz aborto porque quer. Geralmente são forçadas por dificuldades financeiras, sociais e estruturais. O governo tem a obrigação de dar às mulheres condições de realizarem o aborto em condições o mais saudáveis possível , sem criminalizar o ato. Numa sociedade machista e reacionária como a nossa, dominada pelos “cristãos” radicais e pela ignorância, realmente fica difícil avançar neste campo.

Concordo plenamente com este Editorial. Mas atualmente é um entre mil . Seria bom os editoriais da Folha voltarem a ser mais analíticos e abertos a debate de ideias, do que opinativos , como estão agora .

Pena que não li uma notícia acerca da venda de pílulas abortivas por uma rede de farmácias estadunidense. Vou até procurar, só pra tomar pé.

Temos uma sociedade muito conservadora e regida por uma moral espiritual que condena o aborto. O tema requer um debate amplo e corajoso, mas, se houver a liberação do aborto sem uma regulamentação adequada, temos o risco desse procedimento vir a ser utilizado de maneira indiscriminada. Já é hora de termos uma solução que equacione os interesses distintos que rondam esse tema.

A solução é tão simples... quem é contra o aborto, não aborta. Quem não é contra, faz o que quiser com seu corpo.

Aborto não é crime. É quedtão de saude pública.