Hélio Schwartsman > Livro narra saga de ativista para levar ex-ditador a julgamento Voltar
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dava pra fazer uma tese de economia sobre os incentivos que isso gera
nenhum ditador vai largar o osso, se souber que vai ser punido logo em seguida
Há previsão legal de destinar 100% da arrecadação do IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS ao FUNDO DE COMBATE E ERRADICAÇÃO DA MISÉRIA. Porém, até hoje, desde 05/10/88 os SUPER-RICOS não pagaram um tostão furado do tributo, que, coincidentemente, também nunca foi cobrado. A indenização das vÃtimas dos flagelos históricos deve entrar na agenda de reparação devida. Além da formalização dos pedidos de perdão. Se não há como deter a derramação de sangue, este não pode nem deveria ser esguichado em vão!
17.03.1989 - Castelo de Vide. “Em nome de Portugal quero pedir perdão aos judeus das perseguições que foram vÃtimas na nossa terra”. (Presidente Mário Soares). Já se vão 33 anos deste perdão memorável em que o contexto da nossa sociedade impõe a afirmação dos valores da tolerância, fraternidade e igualdade entre os povos, religiões, culturas e gêneros. Registre-se que o BRASIL JAMAIS PEDIU PERDÃO aos negros e aos escravos; a exemplo do que Portugal fez aos sefarditas passados mais de 500 anos.
Exilio dourado! Isto seria estÃmulo ao tiranos! Marcos Benassi, iria dizer: Ô, o Hélio se passou!
Hahahahah! Ô, carÃssimo, justo o Bozo, o Tosco. Teria exÃlio, em boa hipótese, Fosco. Pô, já é praticamente Dourado. Só de não estar enjaulado. Na verdade, Marronzinho, emherdeado. Covarde, medÃocre, deserdado. Compadre, mesmo que em campo de golfe. Terá cor de burrro-quando-foge.
Os ditadores devem ser inibidos pelo exemplo da punição e não do exÃlio dourado, logo banhos de sangue provavelmente sejam o caminho amargo para esta formação
Por que será que o autor não propôs isso Helio? Talvez por que seria algo inaceitável?!
No Brasil, caro Hélio, nosso mais longevo e sanguinário ditador (chegou a enviar uma presa judia, grávida, para a Alemanha Nazista) nunca foi processado. Ao contrário, virou “heroi da pátria”! E até hoje é o ditador preferido de muitos democratas…
Mmmm... Hélio, meu caro, no caso especÃfico do Bozo, vejamos: um "banho de sangue" não parece ser o caso; não creio que os EUA fossem bancar um asilo. Seus repubs TrAmpistas são malucos, mas por questões intestinas: pela vaguÃssima noção de liberdade de uns cucarachas, com o mundo todo a condenar pela incúria sanitária e ambiental? Parece-me que a única caixa que se abriu foi a de gordura: cheira mal pacaramba, é feia e gosmenta. Vai de "Hungria or burst", como naqueles foguetes da HannaBarbera.
A professora emérita da USP Marilena Chauà em seu livro Convite à Filosofia, afirma que o relativismo implica a normalização de comportamentos e hábitos culturais desumanos. Um exemplo disso está na Somália! As tribos locais extirpam o clitóris, o que causa danos irreparáveis, sem falar no torturamento do corpo e anima femininos. Desde os anos 90, o relativismo pós-colonial tem visto a "normalização" da banalização do mal, a pretexto de estabilização africana seja no Mali, Somália ou Ruanda.
Nada como sacar do armário a bengala multiuso do relativismo ético. Em nome da justificação das piscinas de sangue. Hélio perfila-se à legião das milÃcias que fizeram e refazem o que fizeram, tanto na Somália, com tutsis e hutus, quanto o que faz o Cartel de Sinaloa.
Como de hábito, é até excesso de elegância, caro Alberto: "bengala multiuso" é aquilo que, nos artigos do Joel Pinheiro, a mim cheirava "relativismo de boteco". Todavia, creio que seja o incômodo hábito do Hélio de nos botar claramente questões que pairam (no caso, que sobrenadam ao esgoto) pelaÃ. Não tenho muita dificuldade em enxergar a continuidade da pantomima gorpista como uma saÃda no estilo "senador vitalÃcio". Banho de sangue, sei não, talvez precisem de chuveiro frio da cana.
Nada como se valer de umas metáforas explosivas, mas que no âmago não dizem bulhufas, e culminar fazendo uma lambança monumental entre Somália e Ruanda.
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