No livro "Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão",o autor destaca a resiliência do "campesinato" na Europa integrado ao capitalismo, na base, a reforma agrária da era moderna, sem isso fica difícil transitar para um modelo de agricultura sustentável no Brasil, o modelo atual é predatório e depende de expansão permanente, ganham os produtores de veneno, grupos monopolistas e os novos milionários do agro, todos pagamos, com o comprometimento da saúde e doenças crônicas que se multiplicam!

Solidariamente precisamos alimentar o planeta, onde para cada brasileiro nascido hoje haverá sete estrangeiros sem solos produtivos ainda inexplorados nas próximas décadas. Mudar o hábito alimentar é mais do que saudável, mas até lá é primordial reduzir a utilização de terras para produções de energias, como biodiesel de soja ou etanol de milho.

Solidariamente precisamos alimentar o planeta, onde para cada brasileiro nascido hoje haverá sete estrangeiros sem solos produtivos ainda inexplorados nas próximas décadas. Mudar o hábito alimentar é mais do que saudável, mas até lá é primordial reduzir a utilização de terras para produções de energias, como biodiesel de soja ou etanol de milho.

Putz, seu Ricardo, singelo e direto. Me permita, por favor, um acréscimo: somos "competitivos" por ausência de contabilização da externalidades advindas desta produção. As terras públicas, tantas vezes invadidas e dilapidadas pras atividades provadas, são um aspecto. Outro, a água, bem de todos, utilizada na produção, questão fulcral e pouco discutida, bem como sua paralela deterioração, pela contaminaçãode rios e depósitos subterrâneos. Competitivos, mesmo? Sei não, a conferir.