João Pereira Coutinho > A grande oposição política é entre a elite gerencial e a classe trabalhadora Voltar

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  1. RODINEY DA SILVA E SILVA JR

    João Pereira Coutinho é avis rara.

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  2. Alberto Rubens Botti

    Importante fazer uma nova leitura sobre o termo elites,entenfenfo-´se como tal um grupamento dominante se m nenhuma relaçao co qualidade,origem,etc.

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  3. Alan Alves Pereira

    O colunista acerta quando fala das elites do Norte global. Mas se olharmos para a classe dominante do Sul global, que não vale ser chamada de elite, pois não produz nada intelectualmente ou novos pensares, ainda continuam sendo os grandes invasores de terra, saqueadores do público, brasileiros frustrados por não serem europeus ou estadunidenses e despejam aqui todo o ódio que mantém contra si próprio. O sul global ainda tem a mesma sanha das capitanias hereditárias de 500 anos atrás.

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  4. José Cardoso

    O marxista 'herético' Bernstein já observava que numa sociedade pre-capitalista, um lorde inglês (ou um senhor de engenho do Brasil) não teria dúvida de que vivia da mais valia social. E ficaria surpreso (e talvez ofendido) se alguém dissesse que ele trabalhava. Desde a época dele, inúmeras atividades vivem dessa mais valia, mas são consideradas trabalho, borrando as distinções de classe. Jornalistas, contadores, gerentes, advogados, professores, policiais, artistas, todos 'trabalham'.

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  5. ROBERTO GENERALI BURGESS

    Uma das características da Elite Gerencial é ser leitora da Folha. Note pelas reações negativas à coluna do Pequeno Couto. rsrs

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    1. Henrique Hermida

      "Pequeno Couto" é muito bom. Hahaha! Obrigado por essa.

  6. Hercilio Silva

    O colunista precisa estudar o Brasil, onde neste momento da história um setor atrasado da burguesia, agrário, tenta golpe de estado em busca de uma volta ao século XIX. E neste movimento insufla a pequena burguesia tradicional, pequenos proprietários agrários e comerciantes, e um setor sem recursos, um autêntico lumpem proletariado, chamado atualmente de precariado.

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  7. Luiz Candido Borges

    Hoje deu ruim: o Coutinho fala de política... O mencionado filme pode ser ruim (eu não o vi), mas as ilações do Coutinho são bem piores. A "elite gerencial" trabalha para quem? Eles constituem o "front end" do Capitalismo, principalmente do pior, o Financeiro, de empresas que podem não ter um único dono, mas um grupo de acionistas controladores que visam unicamente o lucro, armando no para que o custo social e ambiental seja ignorado.

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    1. Luiz Candido Borges

      Continuando, vou dar um exemplo. No Brasil, terra que o Coutinho desconhece completamente, temos o "Agro", que graças a um sem número de crimes sociais e ambientais tornou-se o grupo mais poderoso, reduzindo o Brasil a pasto e soja, fazendo o nosso tempo voltar ao séc. XVII (açúcar) ou XIX (café). Mas há anos vemos um rolo compressor do "Agro é Pop, Agro é Tech, Agro é Tudo". Muito bem gerenciado!

  8. Marcelo Arias

    Que contorcionismo essas fontes hein... Onde você foi achar esse povo,Coutinho?

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  9. Filipo Studzinski Perotto

    Interessante o texto e as referências. Não vi o filme, só o anuncio, e previ que devia ser ruim. Justamente no outro filme, "Quadrado", a critica é dirigida a uma elite nos moldes que o colunista apresenta. Entretanto discordo que o conceito de luta de classes seja uma aberração completa. Claro que os termos burguesia e proletariado do século 19 não são adaptados ao século 21. Mas a desigualdade continua imensa entre superricos financistas e herdeiros e a multidão com subemprego.

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  10. Alberto A Neto

    Quem anda mal das pernas, talvez de neurônios, impactado pelo fato do país estar soçobrando a reboque da escalada dos filhotes da ditadura é o colunista. A fraturação estrutural da sociedade parece não ter sido compreendida por João. Nada de novo há em "a nova classe gerencial". Bresser Pereira, em 1973, meio século atrás, já escrevia às discussões no Conselho da EAESP/FGV, o ensaio: "Modo tecnocrático de produção". Destacando "a dominação gerencial", mas sem ocultação dos donos do capital!

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  11. Vitor Lamm Lobato

    Ser contra a noção de antagonismo de classes sempre foi uma forma conveniente da classe dominante e seus porta-vozes, como este que assina o texto, de impedir a organização política da classe trabalhadora, aquela que deixou de existir no consciente liberal logo depois que a burguesia toma o poder efetivo e deixa de ser classe revolucionaria. A partir de então somos todos 'individuos iguais e livres cuja convivência é mediada por um Estado de direito neutro e cujo poder emana do povo' (kkkkk).

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  12. Jorge Larangeira

    White Lotus talvez seja mais bem sucedido no comentário social

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  13. eli moura

    revolução dos bichos, dickens, bolsheviques só temas atuais. Não que o passado deva ser ignorado mas eles foram tijolos que construiram a piramide cultural e conhecimento, voltar e ficar pegando tijolos para analisar as coisa toda é preciso ser muito resumido. O jornal devia fazer um caderno especial, pondesinho, leandrinho, joelzinho, pereirinha, demetriusinho, igorzinho, heliozinho e o estagiário dos editoriais. Nome do caderno BBB besteiras bobagens babaquices.

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    1. Fernando Alves

      Realmente, na mundo atual, Orwell, Dickens, Bolsheviques só servem de referência histórica de um mundo que não existe mais. O filme pode ser ruim para representar os dilemas de hoje, mas comparar com Orwell é besteira de quem queria que o mundo tivesse parado em mil novecentos e cinquenta.

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