Ross Douthat > A imitação do 6 de Janeiro no Brasil e a futilidade do populismo Voltar
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Bem interessantes os artigo do seu Ross, valeu!
Forçada comparação entre o que aconteceu em Washington e em BrasÃlia. Um desrespeito total à inteligência do leitor.
Saiu na mÃdia: depois dos ataques de bolsonaristas terroristas, deputados americanos do partido Democrata enviaram carta ao presidente Biden, na qual pedem que o governo do paÃs tome medidas para que o território americano não seja usado como "refúgio" pelo ex-mandatário brasileiro a quem os parlamentares conectam à invasão dos Tres Poderes no domingo. Certamente que parte do planejamento do terror ocorreu em solo americano. Cadeia pros malfeitores. Isso é uma vergonha!
Existe uma diferença enorme entre os dois episódios. No do Brasil, o exército impediu a polÃcia de agir contra os agressores. O golpe só não saiu por que não há apoio internacional.
O comentarista é americano, onde nunca tinha havido golpe ou tentativa de... Aqui, já houveram vários. O que eles queriam era criar uma sensação de desordem para justificar uma intervenção militar que é o sonho de muitos por aqui, inclusive Bolsonaro. Desde a redemocratização existem várias camadas da população brasileira que pensam que a democracia só traz desordem, só os militares, pela força a reinstalaram..
Além da futilidade (leviandade) e da irrealidade apontados como caracterÃsticas que fazem os dois eventos similares, acredito que a ambição também é uma caraterÃstica que os une: por aqui, os extremistas tinham/têm o desejo de instaurar um novo regime militar, outra ditadura, desta vez pior do que a anterior, com ou sem Bolsonaro (notaram?). E isso torna tudo mais grave, pois os EUA possuem uma democracia longeva desde que se constituiu como nação, e aqui não podemos afirmar o mesmo.
Os vândalos brasileiros não tinham a intenção de imitar os americanos, mas aparentemente foram manipulados de forma semelhante, pelo mesmo tipo de tecnologia comunicativa. Douthat abusa do termo Populismo sem recursos teóricos: ele obviamente não tem base suficiente de ciência polÃtica. Fora isso, o artigo é OK.
E ainda passamos a vergonha de sermos 'macaquitos'. Como disse o Schopenhauer, a vida em seu todo, com a dor que vai aumentando e a morte ao final, é uma tragédia. Mas o pior é que na maioria das vezes não temos nem o consolo de sermos personagens trágicos, com alguma grandeza. Ao contrário, somos vulgares personagens cômicos.
Muito boa análise. A diferença entre 6 e 8 é que atrás desse último estavam os verde-oliva. Esperavam no mÃnimo cem mil pessoas em BrasÃlia, instalar o caos como realidade e não fantasia para intervir. Talvez não diretamente mas algo semelhando a BolÃvia, com as PM assumindo a parte visÃvel do golpe.
Impressionante a ginástica que se faz para publicar um comentário. Esse acima não era publicado porque escrevi zeroseis e zeroito em algarismos. Tirei o zero, passou. Êta nóis!
foi uma tentativa real de golpe de Estado muito mal organizado pela potência hostil interessada em explorar o Brasil. E virão novas tentativas de g0lpe ao longo dos próximos anos, teremos anos duros pela frente....
Se houvesse realmente essa "potência hostil" - no caso aquela da bandeira de listas e estrelas - o resultado seria outro, como foi em 64 e foi contra a Dilma através da lava-jato. A menos que o prezado esteja se referindo ao Putin.
Na verdade, a "tomada do Capitólio" tupiniquim, foi apenas uma ópera bufa, com péssimos atores, enredo risÃvel e desfecho melancólico. Muita gente encrencada com a lei por décadas e arruinados financeiramente. Mas há culpados, gente graúda, que imagina escapar sem um arranhão.
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