André Roncaglia > Os atos antidemocráticos do mercado Voltar
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Boa análise
A financeirização de nossa economia não será fácil de combater. Os agentes de mercado cobram caro. Os empreendedores ficam desmotivados a correr riscos com essa taxa de referência nas alturas. Cada um defende as suas regalias. Quando os bancos públicos entram para mudar o fiel da balança é aquela barulheira. Há que se sacar os interesses de cada um e que poucos concordam em conceder. Nunca vi arrocho, como querem os fiscalistas, fazerem uma economia florescer.
Se o André acha que 8% de desemprego é distante de uma situação em que aquecimento da economia pode gerar inflação, pode defender isso, mas o resto parte da premissa louca que "o mercado é uma pessoa", com quem se pode negociar ou cujas ações se pode criminalizar. Mercado forma preços e só.
Aponta por favor onde ele tá apontando essa premissa que o mercado é uma pessoa? Não entendi sua crÃtica
A Folha começa a melhorar a pluralidade no quadro de colunistas de economia. Com o André, agora temos ele e o Michael França que destoam dos demais, e o Bernardo Guimarães que consegue circular entre as correntes econômicas. Os ortodoxos ainda são maioria, mas aos poucos a Folha vai nos garantindo mais equilÃbrio de pensamento econômico. É preciso trazer pelo menos mais uns dois colunistas como o André.
Verdade, Rodrigo! Está desequilibrado. Como a Folha está enxugando o quadro, poderia dispensar o monte de repetidos.
André fala em IMPEDIR "ação antidemocrática do mercado"(?) e tem 20 comentários do povo aplaudindo!? Vamos dar corda pra maluco se enforcar? Como é que se combate "o mercado"? Entendi do texto, que a sugestão é punir análises que apontam resultados ruins como terrorismo? Dilma em 2013, fez pressão e derrubou a analista do Santander Sinara Polycarpo, pela correta análise que fez do Dólar. Falar mal do governo agora será terrorismo? Quebrem os termômetros para salvar o doente.
Ele diz muitas coisas. O ponto é que ele trata como se houvesse alguma reação "pessoal" em função do fato de ser o PT no poder. Até o tÃtulo chama o mercado de "antidemocrático". Se vocês (e ele) nem entendem o que é o mercado, fica difÃcil prosseguir. Dizer que o mercado é antidemocrático é como dizer que Sergipe é antidemocrático. O presidente da CVM pode ter ideias antidemocráticas e algum operador de bolsa também. O mercado não.
Você tem q interpretar o texto melhor, cara. Ele disse que Haddad adiou os tributos sobre combustÃveis para não piorar a inflação. Dessa maneira a taxa Selic não aumenta muito drasticamente. E ele tá dizendo que o mercado está fazendo uma projeção infundada 120 bilhões a explosão da divida pública (sendo que acima ele diz que a inflação é causada pelo custo de importação e alimentos, não fiscal, logo não tem "gastança", logo não tem dÃvida pro conta da "gastança")
Maluco? Maluquice é achar q quase 40 anos de neoliberalismo no mundo conseguiu reduzir a pobreza (como prometido), maluquice não, isso é burrice e/ou mau-caratismo mesmo.
Poxa André, vá lá discutir se 8% de desemprego é próximo ou muito longe daquele ponto em que aumentos de atividade econômica gera inflação. O resto do argumento parte da premissa louca que "o mercado" é uma pessoa. Como o governo anunciou que não ia ter reajuste, depois que ia, e finalmente deixou a decisão para dali a 60 dias, parte das pessoas e organizações que investem na Bolsa, acharam uma bagunça e venderam. Isso não é terrorismo, é formação de preços.
Parabéns André, argumentos fortes e lúcidos para combater o terrorismo feito pelo "mercado". Estender a partir da sua coluna o debate público é fundamental. Parabéns
Pena q a Rolha, Bestadão e Globostta praticamente não chamam economistas heterodoxos para o debate, salvo em raras ocasiões, como essa (e o discurso hegemônico neoliberal continua nadando de braçada). Parabéns André!
Rolha plural na economia? Rodrigo, não me faça rir.
Rafael, por isso que a Folha ainda é a melhor entre os três jornais. Por mais que os três priorizam economistas ortodoxos e banqueiros nas suas consultas para reportagens sobre economia, a Folha pelo menos preza pela pluralidade em seus colunistas. Já os outros dois jornais só têm colunista da corrente ortodoxa. Por isso devemos valorizar a Folha, ainda é a melhor entre os grandes jornais.
Muito bom, André! Pelo menos agora temos um contraponto de alguém que pensa por conta própria, que não atua como boneco de ventrÃloquo duz mercaduz.
Finalmente uma opinião que reza de joelhos pela cartilha do tal “mercado”. Excelente.
Ops, que NÃO reza de joelhos.
Colunista da Folha diferenciando pressão inflacionária de demanda (interna, seu controle passa pela alta dos juros) da inflação exógena (preços controlados, Guerra, Quebra de cadeias globais, alta dos juros americanos - lá teve aumento da demanda).......estranho...propondo regime de metas adotado no resto do mundo......estranho.......
E adivinhem quem contratou o Beltrão depois que saiu da Folha? CNN o contratou como comentarista de economia do canal. Às vezes eu assisto um pedaço do Arena CNN por alguns convidados interessantes que vão lá, mas sempre tem o Beltrão para falar as bobagens e diminuir o nÃvel da discussão. Ele é muito raso nos argumentos.
Hahahahah, excessivamente fora do padrão Beltrão, né? Hahahah!
A presença do ilustre professor vai salvar a fsp do êxodo de assinantes!
Ufa! André, PrezadÃssimo, é alÃvio ter uma análise compreensÃvel que fundamenta impressões que temos, não-economistas ao rés-do-chão, acerca dos movimentos de certos entes sociais. Porque pode-se fazer uma análise apenas polÃtica e daixar passar algum elemento relevante do blá "marcadológico"; é utilÃssimo vê-lo desmistificado com categoria. Grato!
Lúcido, cirúrgico, um banho de inteligência econômica. E muito bem escrito.
Boa! O mercado prega o terrorismo sobre o novo governo. Qualquer atitude que divirja o mÃnimo que seja da obsessão fiscalista, irrompem os lobistas imediatamente a grita com todos os tipos de ameaças e fakenews. Uma delas é que o descontrole fiscal vai punir o pobre. Não custa lembrar, antes do golpe o problema era a doméstica na Disney, o filho do porteiro na universidade e pobre querendo viver 100 anos. Tudo foi sanado, Disney e universidade já não há mais, o pobre morre jovem e com fome.
Poi Zé, nem precisam ter esse medo: vai levar meia década até poderem comprar de novo a prazo...
Parabéns professor! Não é todo dia que se tem uma voz destoante dos “Chicago Boys” num jornal que fica em êxtase toda vez que seus discÃpulos abrem a boca.
Começando muito bem! Parabéns
Excelente termos aqui pela Folha uma boa dose de realismo econômico. "A confiança na democracia é mais importante para a coesão social do que a confiança dos investidores." Exato, não aguentamos mais os birrentos do Mercado querendo privilégios e mamata. Respeitar os leitores é oferecer pluralidade nas colunas sobre economia! Parabéns Folha. Gostaria de ler André Roncaglia com mais frequência...
Rodrigo, infelizmente isso é uma exceção! A Folha vem falhando em termos de pluralidade, pois privilegia o Mercado e os donos do dinheiro.
Andréia, por isso que devemos valorizar a Folha, mesmo discordando de algumas coisas e editoriais. Dos grandes jornais, a Folha é a única que preza pela pluralidade nos colunistas. Pelo menos a Folha ainda garante colunistas para todos os gostos.
É uma verdade , o mercado é um escravagista e nada democrático , e sou comerciante e empresário , o Único ponto que concordo com a reclamação do mercado é a lei trabalhista brasileira , muito atrasada com relação aos jovens de hoje e ao emprego do futuro , da garantias de um lado , mas tira muito mais possibilidades de outro . É como se a lei do casamento ainda fosse tão “ para sempre “ como em outras décadas , é lindo , mas não funciona na prática com essa geração .
Assino baixo, e confio em Lula.
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