Ciência > Não há língua mais ou menos complexa que as outras, indica estudo Voltar
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Não há lÃngua mais ou menos complexa que outras? Então o que é o reducionismo promovido pela NovilÃngua do livro do George Orwell? Sendo assim, tudo poderia ser reduzido a cinco palavras sem nenhum prejuÃzo de comunicação e de entendimento.
Para variar, uma questão de definir e mensurar "complexidade". Tomando exemplo dado, na comparação entre inglês e latim, se os autores pensam que separar duas palavras semanticamente afins é um complexificação capaz de se equilibrar com uma mirÃade de declinações e flexões verbais, que assim seja, amém.
Meu caro articulista, sou poliglota (escrevo, leio e falo) em 5 lÃnguas de origem latina e anglo saxônica. Têm muitas semelhanças semânticas, mas discordo da matéria. Não é completa e sim reducionista. Minha opinião singela.
A complexidade de uma lÃngua ou sua dificuldade de aprendizado por estrangeiros sempre é relativa, pois depende de sua comparação com a lÃngua do aprendiz. O turco, com sua grande quantidade de casos e outras flexões e sua harmonia vocálica, é mais fácil de ser aprendido por um falante de cazaque ou de quirguiz (lÃnguas aparentadas ao turco) do que por um falante de português ou de alemão; já um brasileiro tem mais facilidade de aprender espanhol ou italiano que de aprender coreano.
Já a ideia de que o português é difÃcil é um mito reforçado pela péssima instrução pública, falta de leitura e diferenças (que há em quase todos os lugares) entre a lÃngua coloquial e popular e a lÃngua culta. Em outros paÃses os falantes dizem a mesma coisa sobre suas lÃnguas, pois adquirem a linguagem imersos na fala popular e coloquial e depois vão à escola para aprender a lÃngua escrita. É aà que as dificuldades começam; os paÃses ricos as resolvem ou evitam com boa educação, já no Brasil...
Lembro que quando criança ouvi minha mãe dizer que o português era a segunda lÃngua mais difÃcil e fiquei pensando: "como é que tinham chegado a essa conclusão?" Alguém aprendeu todas as lÃnguas? hahaha Enfim, depois de adulto e aprender um pouco de outros idiomas, eu já estava com a mesma sensação do que indicaram nesse estudo, realmente muito interessante!
Que coisa, hein, meu caro? Depois que mostraram que mulher não é mais burrta que homem, e preto não é mais incompetente que branco, começa a vir a desmistificação pela análise das diferentes linguagens. Depois dos pombos com noção de numerais, se por acaso provarem que cachorros têm sentido de si próprios, aà tá tudo perdido: não vai sobrar mais nada para gente achar que Humano é o auge da criação. Vai dar B.O. à beça! Hahahah!
Amigo Benassi, "se por acaso provarem que cachorros têm sentido de si próprios"… Se, se, se... Se os cães soubessem lutar kung-fu, se os cães fossem marcianos... Se houver vida em outro planeta...
Muito interessante! Eu jurava que as lÃnguas modernas eram mais complexas que as indÃgenas.
Pelo contrário: o latim e o grego clássicos eram muito mais complexos do que todas as lÃnguas românicas modernas derivadas do latim, visto que lhes falta os casos, como nominativo, genitivo, dativo e acusativo, também chamados de declinações. O grego moderno, ao lado do hebraico moderno, são muito mais simples do que seus congêneres clássicos.
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