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  1. Joao Cellos

    Não há língua mais ou menos complexa que outras? Então o que é o reducionismo promovido pela Novilíngua do livro do George Orwell? Sendo assim, tudo poderia ser reduzido a cinco palavras sem nenhum prejuízo de comunicação e de entendimento.

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  2. Fábio Nascimento

    Para variar, uma questão de definir e mensurar "complexidade". Tomando exemplo dado, na comparação entre inglês e latim, se os autores pensam que separar duas palavras semanticamente afins é um complexificação capaz de se equilibrar com uma miríade de declinações e flexões verbais, que assim seja, amém.

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  3. Bruno R B F Giacomini

    Meu caro articulista, sou poliglota (escrevo, leio e falo) em 5 línguas de origem latina e anglo saxônica. Têm muitas semelhanças semânticas, mas discordo da matéria. Não é completa e sim reducionista. Minha opinião singela.

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  4. Júlio Pedrosa

    A complexidade de uma língua ou sua dificuldade de aprendizado por estrangeiros sempre é relativa, pois depende de sua comparação com a língua do aprendiz. O turco, com sua grande quantidade de casos e outras flexões e sua harmonia vocálica, é mais fácil de ser aprendido por um falante de cazaque ou de quirguiz (línguas aparentadas ao turco) do que por um falante de português ou de alemão; já um brasileiro tem mais facilidade de aprender espanhol ou italiano que de aprender coreano.

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    1. Júlio Pedrosa

      Já a ideia de que o português é difícil é um mito reforçado pela péssima instrução pública, falta de leitura e diferenças (que há em quase todos os lugares) entre a língua coloquial e popular e a língua culta. Em outros países os falantes dizem a mesma coisa sobre suas línguas, pois adquirem a linguagem imersos na fala popular e coloquial e depois vão à escola para aprender a língua escrita. É aí que as dificuldades começam; os países ricos as resolvem ou evitam com boa educação, já no Brasil...

  5. Guilherme Ramos da Cunha

    Lembro que quando criança ouvi minha mãe dizer que o português era a segunda língua mais difícil e fiquei pensando: "como é que tinham chegado a essa conclusão?" Alguém aprendeu todas as línguas? hahaha Enfim, depois de adulto e aprender um pouco de outros idiomas, eu já estava com a mesma sensação do que indicaram nesse estudo, realmente muito interessante!

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  6. Marcos Benassi

    Que coisa, hein, meu caro? Depois que mostraram que mulher não é mais burrta que homem, e preto não é mais incompetente que branco, começa a vir a desmistificação pela análise das diferentes linguagens. Depois dos pombos com noção de numerais, se por acaso provarem que cachorros têm sentido de si próprios, aí tá tudo perdido: não vai sobrar mais nada para gente achar que Humano é o auge da criação. Vai dar B.O. à beça! Hahahah!

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    1. Joel Domingos

      Amigo Benassi, "se por acaso provarem que cachorros têm sentido de si próprios"… Se, se, se... Se os cães soubessem lutar kung-fu, se os cães fossem marcianos... Se houver vida em outro planeta...

  7. Julio de Almeida

    Muito interessante! Eu jurava que as línguas modernas eram mais complexas que as indígenas.

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    1. Joel Domingos

      Pelo contrário: o latim e o grego clássicos eram muito mais complexos do que todas as línguas românicas modernas derivadas do latim, visto que lhes falta os casos, como nominativo, genitivo, dativo e acusativo, também chamados de declinações. O grego moderno, ao lado do hebraico moderno, são muito mais simples do que seus congêneres clássicos.