Vinícius Torres Freire > Pedalada da Americanas escondeu elefante vermelho no balanço Voltar
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O fraudador comprou a Eletrobras, por preços pÃfios, com ajuda da mesma auditora PWC e com todo apoio da Folha. Agora me digam se vai ser melhor para o consumidor pagar mais para ter uma antiga estatal, lucrativa e bem administrada, privatizada e nas mãos de um fraudador. Toda privatização no Brasil é a mesma coisa.
Pedalada? Não adianta tentar proteger patrocinadores da folha, é mico, todo mundo já sabe, colocaram no bolso lucros que não existiram por 20 anos, diretores já sabiam e vendiam suas ações, por fim contrataram uma pessoa como eles, que em nove dias disse ter descoberto, saiu e depois continuou trabalhando para o Paulo Lemann. Vamos ver se quebram a empresa, destroem empregos e vidas ou enquadram.
Alguma similitude com Bernardo Maydoff?
Assim é o mercado, desonesto.
A mesma empresa de auditoria fraudou o balanço da eletrobrás para que esta fosse praticamente dada de graça para "empresários", com maciço apoio da grande mÃdia
Quando algum pobre picareta pratica esse tipo de Farsa Financeira, ele é chamado de Estelionatário, artigo 171. Aliás, quem compraria um carro usado dos auditores deste ente sagrado chamado 'mercado'?
Esse escândalo das Lojas Americanas demonstra a disfuncionalidade cada vez mais maior da dita economia de mercado. Se fosse uma estatal, a mÃdia corporativa e os liberais já estariam clamando pela privatização. Como se trata de uma empresa privada, o escândalo é tratado como se fosse uma catástrofe natural. Ideologia que se chama isso. De direita.
como empresa da bolsa tinha qe passar por auditorias, então as empresas responsaveis por aquelas auditorias causaram perdas para os investidores. Curioso citar o caso das pedaladas, o rombo deixado pelo guedes é estratosférico se comparado com o que foi deixado pelo Manttega. TCU e uma cozinha.
As pessoas não perceberam o tamanho da encrenca. O Investidor estrangeiro, que já torce o nariz em investir por aqui, pode ver esse tipo de situação, como o de fraude de balanços de uma das maiores varejistas do paÃs, como um Plus, ou a gota dagua pra nunca mais aportar grana por aqui, pois pode acreditar que seja apenas a ponta de um iceberg. Basta ele raciocinar que qual empresa de auditoria da Americas pode ser a mesma de várias outras aqui
Uma falha desta magnitude e envolvendo as pessoas que lucraram em vez de serem punidas poderia ser pedagógica para questionar generalizações muito comuns no Brasil contemporâneo (que associam corrupção a Estado e propõem privatização irrestrita como grande remédio). No entanto, ao que parece, o articulista segue caminho bem diverso e prefere chamar o problema de "pedalada". Bem estranho isso!
Como uma empresa de auditoria tão conceituada não percebeu as irregularidades contábeis?
Será porque é a mesma empresa de auditoria que fraudou o balanço da eletrobrás para que esta perdesse o valor e fosse praticamente dada de graça para grupo de "empresários"?
Olha a luz do caixa 2 começando piscar. Tem que responsabilizar os dirigentes, os controladores ( indicam os dirigentes) , em fim todos que participaram dessa "inconsistência ".
Quer dizer que, além de tudo, a Viúva ainda terá prejuÃzo de cerca de R$ 10 bilhões por "abatimento fiscal"? Isso dá dois anos de orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia!
É muito simples de resolver. Se os "lucros" que foram distribuÃdos nos x últimos anos foi fictÃcio, se trata de enriquecimento ilÃcito por quem os recebeu. Basta comprovar que os maiores e principais acionistas tinham conhecimento da fraude. Eles não são ingênuos. 40 bilhões para eles é muito pouco. Quem sabe investigar as outras empresas dessa gente ?
Com a palavra o sr. Miguel Gutierrez, que comandou a companhia nos últimos 20 anos. A revista Exame publicava em agosto do ano passado que o sr. Sérgio Rial, que o substituiu no comando era o homem capaz de 'sacudir' a Americanas. Pelo jeito sacudiu muito forte e caÃram os esqueletos guardados no armário.
Sacudiu nada, entrou sabendo pra fazer o serviço sujo, enquanto o antigo gestor foi morar na Espanha. Que Paulo Lemann processe o antigo responsável, ou admita que participou e sabia que estava embolsando valor de fraude.
Mas o Roberto Teixeira da Costa afirmou aqui na FSP que contabilidade pode ter viés interpretativo. Então foi isso, não é?
Leonardo excelente resposta
As universidades já anunciaram que vão mudar os departamentos de Matemática e EstatÃstica para a Faculdade de Letras.
A pergunta que precisa ser respondida: quando será aberto um inquérito policial para investigar os responsáveis por essa fraude bilionária? Ora, até semana passada eu vi propaganda disfarçada da ação dessa empresa. Suspeito que muitos pequenos investidores perderam dinheiro.
E sobre os auditores que chancelaram as Demonstrações contábeis? Nenhuma palavra?
É a mesma empresa de auditoria que fraudou o balanço da eletrobrás, para que essa fosse praticamente dada de graça para grupos de "empresários"
No Brasil, pede-se cadeia para todos. Porém, quando a fraude é dos ricos, o eufemismo come solto e a cadeia nem pedida mais é. O VinÃcius fala, mas também não toca em cadeia. Que papo é esse?
Se o problema é no governo, o mercado age como se o mundo fosse acabar. Se o problema é no próprio mercado, ele não existe. "Se a fraude é entre nós", tudo bem. O que não pode é mexer na dÃvida pública.
Esqueceu os trabalhadores? São milhares os que trabalham para a rede As Americanas. Eles vão pagar o pato? Os bilionários Leman, Sicupira e Telles não vão colocar a mão no bolso para pagar o rombo que cometeram? Prisão para esses fraudadores.
Saquearam a empresa durante anos, tá na cara que sabiam o que acontecia. Arranjaram um indivÃduo para 'dar um jeito', mas o indivÃduo não viu chances de levantar a empresa, talvez pela máfia administrativa que há lá dentro. Daà caiu fora.
O IndivÃduo sabia, foi contratado para fazer o trabalho sujo, um dia tinha que explodir.
O povo sempre paga a conta. Todas grandes empresas tem suas manadas de elefantes vermelhos, de diversos tamanhos. Problema é como as privadas repassam custos dos prejuÃzos em salários absurdos, ineficiências operacionais, favorecimentos, roubalheiras internas... Aqui será pelos abatimentos fiscais, e outrora dividendos aos donos bilionários, isentos de tributação. Depois querem privatizar tudo; melhor que o funcionalismo da classe média e baixa sejam os beneficiados.
Artigo que tenta ser leve achando que fica menos obscura a explicação para a maior fraude no mercado de capitais brasileiro dos últimos anos, segundo a explicação detalhada e compreensÃvel (para não economistas) do jornal ggn, de Luis Nassif. Lá, ele desanca o trio Lemman, Sicupira e Telles, da 3G, detalhando as entranhas desse pérfido golpe.
Leonardo, você acha o que quiser do artigo, eu também li e não concordo, e explico por quê. Algo mais?
Esse é o estilo de escrita regular do Vinicius. Eu gosto. Dá pra entender muito bem! Ele fazendo a autópsia da fraude aqui, não apontando responsáveis. Veja que ele não aponta nem os executivos, mas chama o que aconteceu pelo nome e demonstra o tamanho do elefante que ficou "escondido" na sala por cinco anos.
As explicações têm sido péssimas, mas com base em casos passados, pode-se imaginar o que ocorreu. 1. Objetivo: inflar os lucros para aumentar os dividendos, pagar bônus estratosféricos aos administradores, melhorar os Ãndices e ficar bem na fita. Modus operandi: ocultar despesas (juros) que deveriam estar no resultado, mas ficam no passivo como contas retificadoras. Para isso, chamam DÃvidas bancárias de Fornecedores. Caso famoso: Enron. Administradores presos e Auditoria Independente quebrada.
Cont. Poderia se perguntar: Mas aumentando os lucros não paga mais IR e CSLL? Pode-se neutralizar os efeitos nos ajustes de natureza fiscal. O mais aterrador é a atitude do trio dos "gênios" do mercado que até pouco tempo exerciam o controle sobre a sociedade. Nenhum pronunciamento, nenhuma explicação. Bem, provavelmente não têm mesmo o que falar. Estes são os mitos brasileiros.
O mercado ê tão perfeito que uma pedalada contábil desse tamanho leva cinco anos para ser descoberta. Imaginem se fosse numa estatal, a bolsa despencaria, o dolar explodiria e o William Waak convidaria vários experts liberais para explicar como a iniciativa privada é muito mais eficiente e como os petistas são economicamente arcaicos.
Teve problema na ALL também.
Exato! Perfeito comentário. Só gostaria de contribuir com o detalhe de como o VTF é muito parecido co o WW. Todos sabem que houve evento semelhante nos EUA com a Heinz, em valores muito superiores de 15 bilhões de dólares. A 3G pagou uma fortuna para não ser processado. Assim, é reincidência, não é inconsistência. E o maior risco é que eles compraram uma grande fatia da Eletrobrás. No mÃnimo, deveriam ser proibidos de controlar qual empresa, ou participar de conselhos etc.
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