Os alunos precisam aprender programação. Porém, a questão é outra: os alunos, em primeiro lugar, precisariam aprender português, matemática, inglês... Eles têm essas matérias a vida toda na escola pública mas saem dela sem saber escrever o básico, sem conjugar um verbo em português, sem saber uma operação matemática básica. Do que adianta?

A escola precisa se adaptar as mudanças tecnologicas. Uma criança recebe um massivo ataque de informações pelas redes que acessa. Estas informações competem com as informações puramente educacionais. Então é preciso ter um metodo cognitivo conectivo para que a informaçao educacional ficar na cabeça da criança. é preciso interligar e conectar as informações e ensinar o mais importante, como analisar a informação e usa-la.

Será que vai ser igual aqueles programas do orçamento secreto que superfaturaram milhões em escolas do Nordeste, onde falta merenda, carteiras e os tetos tem goteiras?

Seria uma boa iniciativa se não nos faltasse o básico: um salário decente para o professor, escolas em tempo integral, um programa de acolhimento ao aluno e outras coisas. À exceção daqueles que já são apaixonados pela matéria, pode se tornar um buraco de reprovação, pois muitos não têm afinidade com o pensamento lógico exigido pela disciplina. O importante é fazer com que o aluno pense. Ao contrário do que muitos dizem, o estudo de humanidades influencia muito essa tomada de decisão do aluno.

Até que enfim acabou a ladainha de ensinar Paulo Freire. Um retrocesso educacional. Só produziu Janjas da Silva.

Primeiro vamos ensinar Português, Matemática, Ciências, História e Geografia bem para ter um aluno apto a entender o mundo que o cerca minimamente. Depois ensinar programação fica fácil.

Esses outsiders da educação e as fundações estão mais preocupadas com o teor marketeiros de suas ações e atraem os governos na mesma linha despolitizada e distante da realidade , poderíamos começar pagando o piso ? Que acha ?