Ah tá. De boba a FSP não tem nada. A FSP foi no minimo, infeliz.

E aí Folha? Sem autocrítica?

Cara Gabriela, a foto, do meu ponto de vista, é chocante. "O meio é a mensagem", Marshall McLuhan. Na enquete que fiz no trabalho a primeira pergunta foi : 'ele sofreu um atentado?'. Eu apenas validei o desconforto que a foto causou. Admiro a tua ousadia, mas o resultado é, para mim, dispensável. Bem haja.

Peço socorro ao Ombudsman!

A imagem é bastante infeliz. Causa a exata impressão de que o Lula levou um tiro.

Lamentável! Em foto jornalismo não existe montagem de cena, só se pode mostrar a realidade. Os bons fotógrafos se destacam pelo feeling, incluindo captar os momentos inusitados da realidade, porém, sem alterá-la. Se quer fazer montagem, mude para a área de fotografia artística. E parece que a montagem da fotógrafa não foi com boas intenções!

Não tenho dúvidas em pedir que toda a direção da Folha seja demitida. Seja quem for o "foco" da foto, esta jamais deveria ser publicada levando em consideração a situação de nervos à flor da pele que existe no País.

Fotógrafa vem a público explicar uma foto. Melhor, uma fotomontagem. A técnica aplicada ficou perfeita. Mas a publicação não. A folha se aproxima do universo paralelo criado pelos golpistas ao manipular uma imagem para efeito de jornalismo. Abalou a credibilidade do jornal. Prefiro olhar pelo lado do desejo inconsciente. Sugiro à fotógrafa e principalmente ao editor, tratar disso, não em artigos que nada explicam, mas no divã do analista.

A FSP explicou, a jornalista explicou, mas o pedido de desculpas na primeira página ainda não veio, só isso para consertar tamanha falta de percepção do que pode e o que não pode, e FSP vcs queiram ou não, Lula é presidente do Brasil, merece respeito e não foto Fake! Asco.

vcs erraram. Não se trata de "respeitar interpretações da imagem", foi um erro. O recurso da múltipla exposição não serve para isso. Não houve nenhuma diferença entre fazer num after efects ou diretamente na câmera, "no olho". Foi um erro. Não cabe "poesia "naquele momento, cabe retidão e registro apenas isso. Sobrou a "lacração" autoral. "olha que legal! tive uma ideia". Ideia infeliz.

Sim. Claríssima a intenção. Cabeça abaixada, A mão sobre o peito. E o tiro do lado esquerdo do tórax. Triste fim da Folha. Quer ser a nova Jovem Pan.

Palavras e imagens. Competência a serviço do terrorismo. Folha acima de tudo...

A foto é uma montagem mal feita para causar comoção e impressionar. A fotografa tentou imitar a foto feita pelo fotógrafo Wilton de Sousa Júnior, da Agência Estado, que foi publicada no jornal "O Estado de S.Paulo" em 21 de agosto de 2011, onde a então Presidente Dilma Rousseff parece ser transpassada por uma espada de um militar numa cerimônia oficial, mas aquela foto é uma verdadeira obra de arte, pois é original, sem montagem, inclusive foi premiada internacionalmente.

A questão não é a intenção da fotógrafa ou o seu trabalho. Mas o jornal optar por publicar a foto e ainda em uma primeira página no contexto sócio-histórico que estamos vivendo. O jornal parece que quer virar notícia ao invés de produzi-las. Lamentável.

Uma imagem vale mais do que mil palavras. Em sendo um artifício tão normal dentro do jornalismo, não haveria a necessidade da jornalista vir a se manifestar a posteriori, por meio de "legenda", "desenhando" para nós leitores sua "real" intenção para se "fazer entender", certo? Nenhum editor chefe de jornal sério no mundo, permitiria subir uma foto tão ambígua como essa na capa de um dos maiores jornais do seu país, ainda mais em tempos tão obscuros. Uma lástima, a Folha está mostrando ter lado.

Mal comparando, uma piada que precisa ser explicada não é uma boa piada. Admiro o trabalho da fotógrafa, mas utilizar essa fotomontagem na capa do jornal é algo temerário diante das circunstâncias atuais. Lembrando que fascistas odeiam arte, haja vista a destruição do Palácio do Planalto.

Sem desmerecer o fotógrafo, as técnicas e os equipamentos utilizados, o fato é que a publicação da foto com sugestão de "Lula alvejado" na capa do maior jornal do país pegou muito mal, a não ser para os bolsonaristas.

Primeiro é preciso deixar claro que não é uma foto, mas uma montagem. A Folha omitiu isso no crédito, enganou o leitor. Visualmente é muito linda, mas embute um discurso de ódio que o Brasil não suporta mais. A publicação dessa montagem na capa, além de infeliz, mostra bem o que a Folha é.

A ABI (Associação Brasileira de Jornalismo) publicou nota na qual chama de “fotomontagem” e “atentado ao jornalismo” a imagem produzida por Gabriela Biló. Diz que a fotojornalista abriu um debate sobre “Verdade e Jornalismo”.

Uma foto extraordinária, criativa, inteligente. Claro, suscita várias interpretações a depender dos olhos de quem a vê, do prisma de cada um. Para mim, a vejo sob o prisma tão somente artístico e aplaudo. Sob o ponto de vista político... aí vai de cada um.

A pergunta é: o editor sabia que era uma fotomontagem? Não é verdade que o fotojornalismo utiliza essa ferramenta de sobreposição como prática. A montagem é muito contundente e permite muitas camadas de significados, claro que os mais simplistas verão o óbvio da informação direta de atingir Lula, mirar no seu coração.A relação câmera e arma é recorrente na história da fotografia. Na montagem Lula sintetiza nossas instituições democráticas e republicanas atingidas pela manada de fascistas.

A fotomontagem foi no mínimo infeliz. Colocá-la em primeira página uma irresponsabilidade fenomenal.

Seria a Folha de São Paulo tentando limpar sua barra ?

E o apito de cachorro continua em ação por dois dias na FSP.

PENSE antes de fotografar. E lembre-se: a camera é uma ferramenta, quem fotografa, é a nossa consciência.

A FSP querendo causar com seu jornalismo brega, bobo, irresponsável.

A fotógrafa é uma profissional de grande talento, sem dúvida. Mas diante das circunstâncias que estamos vivenciando na atual conjuntura política, social. Onde golpistas atentam contra a democracia e o estado de direito não havia necessidade de colocar essa foto apelativa que acaba insuflando os mais radicais.

Muito simples: a fsp ainda nao aprendeu a não apoiar golpes

no momento que o país está passando ela foi, no mínimo, estúpida.

Não é assunto para "foto arte", com tanta disseminação de mentiras, é papel do jornalismo e com ele, o fotojornalismo, trazer a verdade.

Nesse momento é preciso resgatar o conceito que o jornalismo profissional retrata os acontecimentos reais, a verdade. A "obra de arte" nesse momento não colabora para isso...

Não é hora de criar debate que gere dubiedades! A Folha se posiciona de forma irresponsável quando deveria ser voz forte na defesa da democracia e das instituições que a representam. As escolhas editoriais representam posicionamentos equívocos, como na foto com inúmeras interpretações neste momento e em matéria dando palco a general, quando as forças armadas foram as maiores cúmplices do golpe ainda flagrante, sem terem sido responsabilizadas devidamente pela imprensa! Pra mim deu!

O texto ficou pior do que se a jornalista e a Folha ficassem em silêncio. Bastava pedir desculpas aos leitores e ao presidente da república pela montagem fotográfica de mal gosto. Mas como a Folha faz parte do tal Mercado, para ela não importa as pessoas, mas os lucros.

Uma foto como esta, na capa, só piora um ambiente que já está tenso. Pior é tentar justificar o injustificável. Admitam o erro e se desculpem que fica mais bonito.

Quando vi o artigo, achei muito ruim a Folha ter colocado aquela foto, imprópria para o conteúdo e momento, nunca imaginaria não fosse verdadeira, nada indicava. Quando soube que era falsa, fiquei enojado. Representa bem o que está liberado na Folha.

Incitação à violência não se justifica assim... Que a justiça atue...

Justificativa tosca. A explicação é tão absurda que ficaria muito mais fácil e digno para a Folha de SP pedir desculpas e reconher a foto montada foi um erro.

A fotomontagem é boa, mas a intenção foi péssima. A Folha está parecendo aquele pessoal do FB ou Instagram que, na ânsia de ganhar joinhas e comentários, apelam para o mau gosto. Não adianta, vai ser difícil chegar ao nível do The Guardian, onde, uma fotomontagem como esta já teria passado de 2 mil comentários. Quem muito quer causar, pode se perder na causa.

A Folha se transforma rapidamente na nova Veja. Podemos dizer que esta fakefotografa tem uma equivalência a Mainardi, exemplo do pior jornalismo capanga brasileiro.

Sempre muito claro para o bom entendedor o que a Folha, seus comandantes e asseclas disfarçados de jornalistas realmente desejam que aconteça com o presidente eleito. A elite brasileira odeia qualquer menção a igualdade social por que os miseraveis os fazem se sentirem mais ricos

Cancelei a minha assinatura da Folha agora. Essa foto que não é mas uma montagem, é uma tapa na cara do Presidente Lula e de seus eleitores. Eu nem mesmo votei, nem mesmo sou Petista mas sou profundamente contra a incitação à violência. O que significa isso? Incitação ao assassinato do presidente Lula. Talvez a fotógrafa pensa que ela fez algo genial tentando nos impor sua visão através de uma trucagem técnica. Mas eu não concordo. Para mim é como algo repugnante, não preciso ver isso.

Essa foto era para estar num livro de fotos, nao numa 1apagina de jornal! Muito significativa para o momento , o ga do ainda esta solto e sem cercas!

A foto concorre com os editoriais da Folha. Deixa a sugestiva mensagem de caos e quem sabe, a ideia de intencionalidade.

Como fotógrafo, gostei muito da foto e da discussão que ela provocou. Ousada como linguagem. Meus parabéns a fotógrafa.

Toda fotografia tem um contexto e um público alvo. Ainda, de acordo com Mikail Bakthin, todo signo (signo: algo que representa outro algo e possui sentido) é ideológico. Excelente explicação do autor da foto, mas não consigo concebe-la apenas como "arte". Tem sentido, tem contexto. É, logo, ideológica.

É importante, senão impreterível, que tenhamos, TODOS, doravante... lucidez, sensatez e inteligência, e o que definitivamente não foi o caso da FSP no caso em questão. Desta feita, me preocupa muito que sigamos agindo como adolescentes incosequentes falando e fazendo coisas tolas, só para "causar", e ainda por cima, defendendo nossos próprios erros, que os cometemos de forma reiterada. Jornalismo não é ARTE, é FATO!

Sim, o problema é de interpretação dos outros. Bem, pelo menos não houve a alegação de excessos por conta do uso de medicamentos...

A trajetória recente da Editoria da Folha me faz acreditar que, ressalvada a qualidade de arte da foto, a Jovem Pan, com seu Pingo nos Is, mais que um crime sob apuração do MP,, criou uma Escola.

A foto é artisticamente lindíssima, mas não é o momento de "passar" duplas mensagens a um país que está tentando sair de um turbilhão. FSP irresponsável...que pena.

Arte e jornalismo são duas áreas diferentes que têm objetivos e métodos diferentes. A arte é uma forma de expressão criativa que busca transmitir uma mensagem, emoção ou idéia através de diversas formas, como pintura, música, literatura, dança e teatro. O jornalismo, por outro lado, é a prática de coletar, produzir e distribuir notícias e informações para o público. O jornalismo busca ser imparcial e objetivo, enquanto a arte é geralmente subjetiva e baseada na opinião do artista.