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Ótimo texto do professor.
Juros na Lua, inflação fora da meta, atividade econômica rateando e o Campos Neto nem ficou vermelho ao justificar o pé afundado no freio. É que aquele pedal não é um freio convencional: freio pra 99%, acelerador pros bonitos.
Incluir a responsabilidade social como um dos compromissos do BC é ainda mais complicado hj. Em 12 meses subiram quase dez pontos percentuais a taxa de juros! Meta de 3%! Isso é violência crua! Alguma regulamentação sobre a atividade do BC tem que surgir nos próximos anos (adoção de princÃpios claros e regramento na aplicação de medidas contracionistas), algo como o que acontece no FED americano, com a taxa de ocupação figurando como um dos mandatos.
Li recentemente sobre a “curva de Phillips”, pelo que entendi sobre, me parece conversar bem com sua explanação acima, mestre Roncaglia! Considerando os valores da meta de inflação divulgados, as medidas de austeridade que terão que ser praticadas (que para o mercado, é claro, deverão ser cortes de gastos na educação em todos os nÃveis , habitações sociais, distribuição de renda etc, ou seja, só para os pobres) no curto prazo, elevariam o desemprego etc. Mas tudo bem, pq a meta foi atingidaÂ…
Boa, professor! Entendi o ponto. Mais uma que compreendi. E opinião com referências é outra coisa! Ainda acho que o mandato do presidente do BC desvinculado da rotação do PR é interessante, mas não estou certo se estamos maduros para isso. Precisamos de mais maneiras de implementar polÃticas de estado e essa parece ser uma delas.
Boa André, bem melhor esse texto que o da semana passada. Agora há uma ideia pra se debater. Vale aumentar a meta da inflação? Aguardo os comentários dos outros articulistas sobre a proposta.
O Governo gasta muito e gasta mal. Nunca ouvimos uma só palavra sobre a captura do orçamento pelos grupelhos de interesse, principalmente a elite do funcionalismo público e subsÃdios injustificados a grupos empresariais. Que tal começar a reforma do orçamento por aÃ?
Faltou mencionar a questão histórica. Fazem trinta anos e vivÃamos com uma hiperinflação. No Brasil, é preciso ser mais conservador nas metas. Adotar critérios de paÃses onde a história é outra, não me parece adequado.
Faltou mencionar a questão histórica. O plano Real é de 1993. Não faz muito tempo vivÃamos com superinflação. Ser mais flexÃvel nas metas e adotar critérios de outros paÃses com uma outra historia de inflação não é recomendável. Um escorregão na polÃtica monetária e corremos o risco da volta dos indexadores e remarcação de preços. Cada paÃs tem sua história. No Brasil, lamentavelmente, é preciso ser mais conservador.
O missiviata esqueceu de incluir as pessoas fÃsicas, não necessariamente ricas, que aplicam no tesouro direto como credores diretos do governo federal. E o seu comentário também esquece que a inflação penaliza sempre os mais pobres.
Eis o cerne da questão bem exposta acima: "cortando gastos, a taxa de juros cai, diminuindo o serviço de juros da dÃvida pública. Traduzindo: controle de gastos vale para infraestrutura, cultura, saúde, educação, funcionalismo e previdência públicos, mas não para o serviço de juros da dÃvida (que já passa de 5% do PIB). Farinha pouca, meu pirão primeiro."
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