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O que os chefs televisivos das incontáveis programações culinárias tem a dizer? Nada. Calam a boca e continuam vendendo potes de margarina….
Excelente texto. Objetivo, sem frescura e elegante ao mesmo tempo. O sadismo e a normalização do abuso moral infelizmente é também comum em outras áreas, especialmente artÃsticas talvez, em que o cálculo dos neófitos é "aguentar porrada para subir". O sucesso realmente precisa ser redefinido e a arma do consumidor - o boicote - mais exercitada. Lembrei da tragédia que é o filme Whiplash e qualquer tentativa de justificar/glamourizar a violência.
Violações de leis trabalhistas, como trabalho sem remuneração, não caracterizam escravidão. A menos que cozinheiros de um restaurante fossem vendidos a outros, e que se fugissem fossem trazidos de volta pela polÃcia.
Dê outro nome a isso, mas, em bom português, é escravidão, sim.
O fato de estagiário trabalhando sem remuneração, eles não estavam ali para ganharem mas sim aprender. Assim como se paga para fazer um curso de aprendizado também se "paga" para aprender, na prática, trabalhando sem remuneração - apenas pelo conhecimento. Ressalto que só pode fazer isso quem não precisa temporariamente de uma remuneração.
Trabalhar aceitando tomar joelhada no saco è semelhante a ser chicoteado .
E quem se cria nesse mundo muitas vezes depois reproduz isso porque acha que é o método, que quem abandonou fez isso porque é fraco, que ali só fica quem é forte para aguentar a cobrança.
E as ditas " faculdades de gastronomia " enganando seus alunos com tÃtulos de Chef.....
Há mais de vinte e três eu desisti de seguir pelo caminho da cozinha por conta do baixÃssimo salário, carga horária desgastante e humilhações dos cozinheiros mais antigos. O glamour é para os tolos.
Correção: vinte e três anos.
Ego não paga as contas. Outra lição que fica é que precisamos avaliar bem nosso consumo e o que estamos incentivando na cadeia de consumo.
Rapaizzzz... Sabia não. Na barraca de pastel de feira do japonês tem disso não.
Isso lembra um certo programa de gastronomia da TV cujo esporte favorito dos jurados é ser escro to e humilhar os participantes.
Mas, é de se admitir que nenhum dos "escravos" foi obrigado a ir lá trabalhar. Certamente concluÃram que a falta de remuneração no perÃodo seria compensada com o que põem no curriculo: X meses no Noma.
Me parece que o SA está confundindo as coisas.
Como vc é inteligente. Por conta desse seu raciocÃnio é que alguns acreditam que uma mulher de saia curta ou blusa decotada não podem reclamar de serem assediadas ou até mesmo estup... só por deus.
Muito parecido com o ambiente acadêmico americano!
Isso sem falar no estudantes que frequentam escolas de Gastronomia ( na França por ex. ) que custam uma fortuna, pensando que ao se diplomar vão arranjar emprego de "chef" e descobrem que para chegar a "chef" tem que limpar muito peixe, frango ou picar muita cebola.
Tudo isso que você citou e ainda escutar desaforos do chefe e cozinheiros mais antigos da casa.
É uma época de glamourização. Tudo vale a placa grifada ao fundo na foto. Sonhos.
Se eu fosse um jornalista na graduação e me oferecessem um estágio não remunerado no New York Times, por exemplo, eu aceitaria sem hesitar. Consideraria como investimento na carreira para colocar no Curriculum.
E faria de gandula no licho - com ch porque a censura da Folha não gosto do x - dos repórteres?
E toparia levar uma joelhada no s@co?
O que faz você pensar que o NYT mantém metade do seus funcionários estagiários?
Lá não tem arroz nem costela assada, e ainda usa trabalho escravo? Tô fora.
Não boto os pés neste trem.
E te cobram uma fortuna só de pisar os pés.
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