Esta é minha realidade, infelizmente.

Há casos que foram resolvidos com medicações que estão sendo pesquisadas em universidades brasileiras e estrangeiras. Estados Unidos é Gra Bretanha destacam-se, como Brasil é terceiro lugar. Psilocibina resolveu depressão resistente de pessoa próxima. Canabidiol também se aplica. Cerca de trinta por cento dos casos resistem a antidepressivos convencionais. E há excesso de medicação. Tristeza não é depressão.

A psiquiatria está sem rumo. O Brasil é a Nação Rivotril e não aponta que os resultados são vantajosos para os pacientes. Já a indústria farmacêutica sabe bem explorar o lado infeliz das pessoas. Os medicamentos são fantásticos, no entanto é preciso um olhar para as dores da alma.

Até algum tempo atrás os convênios estavam obrigados a pagar psicoterapia. Muitos pacientes, no entanto, optam por um profissional de sua escolha e com recibo, pedem reembolso aos seus convênios. Há também bons serviços de psiquiatria como o IPê que também aceitam convênios. Enfim, tem que pesquisar

EMT é uma farsa, e ECT e ketamina custam alguns milhares de reais. Não estão disponíveis no SUS ou nos convênios. Se você não tem papai rico e motorista para levá-lo e trazê-lo, só resta tocar um tango argentino.

Infelizmente esses tratamentos são caros e não são oferecidos nem pelo SUS nem pelos convênios. Os medicamentos mais novos também são caros. Também é difícil conseguir um bom psiquiatra por convênio ou pelo SUS. Psicoterapia também tem um custo alto e, muitas vezes, o atendimento por convênios é de péssima qualidade. Infelizmente, ter depressão refratária e não ter condições financeiras para arcar com os custos desses tratamentos, que é o meu caso, deixa a vida sem perspectivas.