Ross Douthat > Envelhecimento pode ser desafio tão definidor do século 21 quanto crise climática Voltar
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Gratidão por divulgar um texto que nos permite compreender um pouco mais desse mundo em mudança permanente.
Hoje temos que sustentar os idosos (grande parte não contribuiu ou não contribuiu o suficiente para a aposentadoria) e os jovens (muitos são nem-nem). Assim não dá!
Gostei da regra 3, e nunca tinha pensado na redução da natalidade nesses termos. Uma população mais idosa estará pouco propensa a aderir a uma guerra, e isso por vários motivos. Que venha a bela velhice, só assim para fazer recuar algumas mentes esquisitas.
"Nos últimos 15 anos, alguns dos piores cenários para a mudança climática se tornaram menos prováveis do que antes." Alguém andou dando voltas com substâncias não vetadas pela Carta Magna. Que sandice!
*com substâncias vetadas
A jornada de trabalho foi reduzida a oito horas há mais de cem anos e ficou por aÃ. Em vez de novas reduções, o que ocorreu é um crescente número de pessoas que vivem sem trabalhar (os idosos aposentados e os jovens com tempo crescente de escolarização). De modo que em média, é como se ela continuasse a ser reduzida. O número total de horas de trabalho em relação à população continuará se reduzindo à medida em que a produtividade aumente.
O aumento da espectativa de vida tem efeito contrário sobre o seu argumento. Pessoas de 65 anos trabalham normalmente hoje em dia. Duas gerações atrás a espectativa de vida não chegava a tanto. Aliás este é um dos problemas da reforma da previdência. A idade mÃnima pra se aposentar é maior do que a espectativa de vida em regiões mais pobres de modo que a previdência transfere renda dos pobres para os ricos.
E a mesma antiga ladainha dos endinheirados: "...o desejo tecnocrático de reformar os direitos dos idosos se tornará cada vez mais essencial e correto". "Reformar" é um eufemismo para acabar com direitos dos idosos, que tanto já sofrem com aposentadorias que não chegam ao final do mês. Significa, entre outras coisas, reduzir o valor das aposentadorias e dificultar a existência de uma vida com dignidade na velhice. É preciso taxar grandes fortunas e redistribuir riquezas, só isso.
Os bebes vao valer ouro, quem sabe assim darao valor a maternidade.
A própria poluição já está alterando a qualidade e quantidade dos espermatozoides e junto com a falta de desejo das mulheres terem filhos ou apenas um(por causa das dificuldades profissionais e financeiras a que as mães são submetidas) só agravam o problema demográfico. Temos que ter polÃticas que amparem as mulheres e homens para ter mais filhos Até uma remuneração para famÃlias em paÃses com situação demográfica muito preocupante onde tem muitas pessoas idosas.
Será necessário rever todas as bases econômicas e sociais do capitalismo. O ideal seria eliminar este modelo. Ter renda básica universal e diminuir jornadas de trabalho, para 20 ou menos horas semanais. Com esta diminuição os mais velhos podem continuar produtivos o que é muito difÃcil em uma jornada de 40 ou 44 horas semanais.
O alerta do colunista é válido e acredito (intuitivamente) que as duas crises acontecerão juntas, aliás como já vem acontecendo. Alguns fatores podem acelerar mais uma ou outra. Com a riqueza concentrada na mão de meia dúzia de pessoas, a IA será a grande resposta em um mundo que ainda acredita no modelo capitalista. Nada será capaz de deter o progresso e os consequentes retrocessos oriundos desse modelo. Até aqui tudo indica que nada é capaz de modelá-lo para um futuro mais digno.
Em outras palavras. A parábola da riqueza do mundo está passando do apogeu...
Ainda estamos crescendo cerca de 0,1% ao ano (a cada 3 anos uma população do Brasil a mais adiciona-se à humanidade); 2. Um maior decrescimento demográfico futuro diminuirá a pressão antrópica sobre o sistema Terra. 3. O atual agravamento da emergência climática, da aniquilação da biodiversidade e da poluição acelerarão o decrescimento demográfico e econômico muito antes do que previsto.
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