Marcelo Viana > Silvestre 2°, o matemático que virou papa Voltar

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  1. Marcos Benassi

    Caríssimo, volto, (mais) bestificado: tudo o que encontro são mediocridades, ou quase. Vou ter que achar alguma tese ou artigo acadêmico pra ler algo de maior estofo. Mas minha ignorância permitiu-me entender claramente o porquê do hominho ter escapado da fogueira: foi por obra e arte do Capeto mêmo! Quando é que eu ia saber que os Luíses da França eram "Capetos"? Só por conta do seu Marcelo Viana! Hahahahaha, agora tô curioso mêmo. Toca achar uma tese do Ime, Imecc ou daí do Impa. Eita, sô!

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  2. Marcos Benassi

    Mas que hominho danado, hein, Seu Marcelo? Que interessante, essa: devia era ter sido queimado como bruxo, de tão sabido; em não o sendo, virou Papa! Essa história traz um evidente paradoxo do poder institucional: esse cabra, hábil e inteligentíssimo, compartilhou do trono com gente tão mais medíocre e oportunista... Pois vossa mercê conseguiu cutucar curioso: agora tenho que fuçar sobre Silvestre 2º! Vam'bora! Grato por mais essa!

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  3. José Cardoso

    Não sabia que a versão grega dos Elementos de Euclides tinha se perdido. Afinal, o império romano continuou sem interrupção ao longo da idade média, com capital em Constantinopla e a língua predominante era o grego.

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    1. Rodolfo Santos

      Já o Império Bizantino, teve um grande impacto na preservação do conhecimento clássico grego, mas não foi tão efetivo quanto os muçulmanos na preservação e transmissão deste conhecimento. Isso se deve a vários fatores, incluindo a priorização da preservação da cultura e da religião cristãs, bem como a mudança de idioma oficial para o grego bizantino, que tornou mais difícil a compreensão e a transmissão dos textos clássicos gregos.

    2. Rodolfo Santos

      Ao longo da transição da idade antiga (queda do Império romano do ocidente) para a idade medieval, a Europa viveu a famigerada era das trevas. O conhecimento foi confiscado pela Igreja Católica e submetido à sua censura ideológica. As obras consideradas impróprias eram mantidas sob guarda e não eram copiadas. Costumeiramente eram destruídas. O que temos de mais relevante do conhecimento grego sobreviveu ao tempo graças aos muçulmanos, que àquela época separavam conhecimento de religião.

  4. Marcos Antônio

    Os tempos mudam, mas as mentiras continuam, como atribuir satanismo a adversários, principalmente políticos.

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    1. Marcos Benassi

      Xará, prezado, continuam mesmo, mas não de modo linear: passamos um bom tempo sem essa, não? Agora é que voltou à moda, bem como outros medievalismos. Herda nunca vem só. Hahahaha!

  5. Luís Santana

    Um certo Carluxus Bananus Bolsonarium, antepassado do coiso, pode ter sido o responsável por espalhar a fakenews descrita no fim do texto.

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    1. Marcos Benassi

      Hhahahaha, hilário!

  6. Hermes Yaly

    Não são muitos os governantes que demonstraram um pendor/aptidão para a Matemática. Napoleão Bonaparte era um apaixonado pela matéria e foi aluno de Laplace na escola militar. O ex-presidente norte-americano James Garfield concebeu uma das centenas de demonstrações do Teorema de Pitágoras. Aqui, lamentavelmente, temos um ex-presidente que se gaba de ter lecionado na Sorbonne e, ao mesmo tempo, se jacta de sua total ignorância em Matemática.

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    1. Hermes Yaly

      @Vicentin: sugiro que você faça uma rápida pesquisa pessoal: pergunte aleatoriamente para qualquer grupo de pessoas (passageiros aguardando em uma fila de ônibus, mesa de frequentadores de um boteco, peladeiros reunidos em um campinho de futebol, enfermeiras em um plantão de um hospital, etc.) quantos deles ouviram falar de Napoleão ou desse sujeito que você citou. Embarque em uma máquina do tempo e refaça a pesquisa daqui a 100, 200 anos. Conseguiu entender?

    2. SERGIO VICENTIN

      Já ouviu falar em inteligências múltiplas de Howard Gardner: lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial , musical e naturalista ? Napoleão, com toda seu pendor e paixão pela matemática, terminou seus dias na solidão de uma ilha. logo...

  7. Cleomar Ribeiro

    ... Très Intrigant!!!... quando eu era estudante de engenharia elétrica eu ia para biblioteca da universidade e por me perdia entre uma estante de história da matemática e as estantes de pedagogia, medicina e de engenharia. Eu ficava ali hipnotizado lendo um livro que não era de sistemas de engenharia!!!... Aquele dia estava perdido igual!!!... chegava em casa tinha que estudar os sistemas de engenharia que eu não havia estudado na biblioteca. Dios Mio!!!...

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  8. CARLOS BECKER

    Professor Marcelo, a coluna de hoje poderia se transformar num ótimo filme! Que história fascinante! Obrigado.

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  9. Vito Algirdas Sukys

    Gerbert introduziu um melhoramento no ábaco. Ao invés de nove esferas similares, ele introduziu em cada coluna de esferas marcada por diferentes caracteres, chamados de ápices, para cada um dos números de 1 a 9. Não havia símbolo para o zero. Esse sistema concreto de denotar os números num sistema decimal para depois passar para um sistema decimal em denotá-los na escrita iguais aos numerais arábicos foi um passo decisivo. Em geometria deter/ava a altura de objetos inacessíveis como Pitágoras

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