Aspetos de Uruguai difíceis de ser alcançados por Brasil, devido a seu tamanho: Partidos Políticos muito fortes, os blancos e colorados, vem desde 1863, e tiveram uma guerra grande entre eles e hoje estão juntos em uma coalisão de centro direita e direita, a Frente Amplia inclui desde o PDC até os Ps. Comunista, Socialista, MPP (tupamaros), Independentes formando uma coalisão Centro Esquerda. Os sindicatos e sua Central PIT-CNT é muito forte, até o Sindicato Policial o integra. E eles se entende

O fato geoeconômico é que o Uruguaio deixou o Brasileiro falando sozinho. Ignorou solenemente o Mercosul. Lula fez cara de Mona Lisa aos ouvidos de mercador à unidade sul americana e ao menosprezo à integração. Os uruguaios nunca deram bola à CEPAL. E olha que a seleção cepalina tinha uma sinfônica de virtuoses. Vale para a ilustre e ilustrada Hermínia a sentença de Millôr: "O pior cego é aquele que quer ver". Lula III fez o que tinha de fazer; mas nem o Barão do Rio Branco salvaria o Mercosul!

A foto de Lula e Mojica no fusca mostra que a humildade e a longevidade são inerentes aos que dedicam sua vida ao combate por justiça social. Mojica tem 88 anos e Lula 77. Fidel aos 90 caberia bem no mesmo fusca.

Depois do 'brexit' na união européia, estamos ameaçados de um 'urusai' no mercosul.

À reaproximação, um brinde, pois estávamos isolados. Daqui em diante, construir democraticamente um discurso sul-americano, o que implica divergir, mas seguir juntos! Obrigado, Maria.

Lula anunciou sua primeira obra: um gasoduto na Argentina!

Bela imagem de dois velhacos! Um tupamaro assaino e um lavador!

Maria Herminia aponta a necessidade de se entender o Uruguai. Mas, deveríamos ampliar essa compreensão para o conjunto do nosso subcontinente, de suas economias subalternas e complementares dos polos hegemônicos mundiais e, por outro lado, o desejo histórico de uma saída autônoma dessa subalternidade. A proposta Lacalle Pou é "modernizar" a submissão , Lula propõe, com o Merco Sul forte , mais autônomia, industrialização e unidade contra os poderosos. Esse é o melhor ponto de partida.

A outra lição é não montar uma quadrilha pra assaltar o país e se perpetuar no poder !

Sra Herminia, com habitual, suas observações se limitam ao que lhe faz bem à alma, o que os olhos não veem os dedos não teclam. O lúcido Lacalle Pou discordou da tônica Lula/Fernandez de uma "esquerda democrática salvadora na AL". Lembrou os tristes números do desastre da ditadura venezuelana. Defende ainda um Mercosul dinamico, sem ideologias, talvez impensável nos tempos atuais. Final/e, Temer foi brilhante ao responder a Lula, a saída de Dilma, "sim um golpe...um golpe de sorte".

É, dona Hermínia, isso é diplomacia, né? Abandonada, desvalida, humilhada na Era Bozozóica, tava na base do "en la calle, pow!", dipromacia do tirinho na rua. Agora, com o seu Luizinácio, voltamos a la diplomacie du cabernet Sauvignon - eventualmente, do conhaque ou da bagaceira, nobres destilados. Ô lôko, só mêmo o Bozo e seus Bozonautas pra desprezar um Mercosul nos dias de hoje, em que tudo se joga em grupos político-econômicos. Eita tosqueira, sô.

Mujica parece ser um homem lúcido, bom, patriótico e honrado, infelizmente a cadeia não concertou Lula, ele continua sendo mentiroso, mal, traidor da pátria e desonrado.

Folha insiste em grafar errado o nome da ilustrada e erudita professora; sempre otimista. Letal engano. A lição da nova direita uruguaia adota famosa lição de Goethe: "Estado é Astúcia". De supetão mostrou o cartão de visitas a Luis Inácio III para deixar claro: "Bye Bye, Mercosul". Diplomaticamente deitou pá de cal nas quimeras Sul-Sul e supremacia bruzundanga no Cone-Sul. Hermínia não reparou; mas os geniais Raul Prebisch e Celso Furtado sempre foram ignorados pelos provincianos cisplatinos.

Meu primo, Jorge, do Uruguay, lembrou-me que Simón Bolívar propôs uma união econômica latino-americana. Lembrei-lhe da Cepal, 1950, com o processo de substituições de importações. Depois tivemos a Alalc, 1960, a Aladi, 1980. Todas preocupadas com a integração. As autoridades no poder, de direita, centro e esquerda deveriam pensar em relações entre Estados para uma integração econômica latino-americana eficiente. Uma Cepal repensada para a nossa época. A Alalc visava Europa/EUA. Falta a Ásia.

américa latina, um aglomerado sem rumo, uma coisa sem futuro, uma casa de permissividade para corrupção e uma elite que se apoderou do estado e nunca vai entender o que é republica, um povo egoísta e que se puder tira tudo que o estado permitir e se não permitir eles roubam. Acabei de ouvir na CBN que o concurso para o MP do TCE-RJ o cargo já é vitalício na posse, ou seja o órgão que deveria zelar pelas contas. Acabou, o último apague as luzes