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  1. Celso Augusto Coccaro Filho

    Doce ilusão de que gênero, raça e outros critérios alterem efetivamente a conduta de quem decide, monocraticamente e em última instância. Poder é poder. E abusos todos poderão ser cometidos, sem meios legais de controle. O comentarista é, inclusive, machista, ao distinguir o gênero humano feminino como sendo superior qualitativamente. Também sou. Achava que mulheres teriam refinamento suficiente para não integrarem mesas redondas de futebol. Errei.

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  2. Sonia Rabello

    Muito bom. Buscar a prometida diversidade, e cumprir as palavras que saíram da boca seria um avanço ético e um exemplo político.

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  3. Maxwell Cunha Silva

    Gosto das análises do Autor quanto à atuação do STF - são coesas e com profundidade teórica. Mas essa postura parcial a um certo grupo - e até mesmo conveniente - é vergonhosa. Ele começa o texto criticando a indicação de Gilmar Mendes ao Supremo. Eu sei que, à época, parte dos professores da USP foi contrária à indicação do Gilmar. Mas sei também que a resistência foi ideológica, isso não podemos esquecer. Assim, digo: a influência do Gilmar no nosso direito é infinitamente superior à do Autor

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  4. Lucyla LANDIM

    Criterios excelentes, plenamente d'accord.

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  5. Fernando Alves

    Eu acho que além disso, seria mais importante começar uma reforma por baixo, na nomeação dos desembargadores, e passar a adotar o critério de nomear para tribunais superiores só quem tem experiência em tribunal colegiado. Precisa acabar essa história de "cada ministro, um tribunal diferente".

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    1. Ney Fernando

      A ideia é boa, mas para isso tem que acabar o "quinto constitucional". Os tribunais superiores têm em sua composição um quinto de juízes que sequer se submeteram a concursos públicos para ingresso na magistratura. Nunca foram juízes de primeiro grau e, para os tribunais superiores, podem nunca ter sido juízes de tribunais. São vagas reservadas para advogado, indicados pela OAB, e promotores, indicados pelo Ministério Público. Para o STF a CF não exige nem que o ministro seja bacharel em Direito.

  6. José Bernardo

    Argumentação irretocável. Pergunto-me, porém, sem pretensão de justificativa: quem com a mesma história dele faria diferente, mormente quando o candidato tem a qualificação necessária ao cargo, como parece ser o caso?

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  7. jose carlos silva

    Um texto para tentar questionar um escolha que o Lula ainda nem fez. No governo anterior não vi essa preocupação de gênero. O Presidente escolherá, e sua escolha deve ser respeitada.

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    1. B M

      Um texto para apontar aos legos como são podres as escolhas para ministros no STJ e STF.

  8. jose carlos silva

    Um texto para tentar questionar um escolha que o Lula ainda bem fez. No governo anterior não vi essa preocupação de gênero. O Presidente escolherá, e sua escolha deve ser respeitada.

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  9. José Cardoso

    A juíza Gabriela Hardt de Curitiba parece um bom nome. Me parece que fez um bom trabalho no âmbito da lava jato.

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    1. SOLANGE DE OLIVEIRA

      kkkkk....

    2. Denise dos Santos

      Uma juiza que usou o recurso do "copia e cola" usando a sentença de Moro, pra dar sua sentença, manteve até os erros de português, foi tão grosseira a farsa, que teve sua sentença anulada pelos desembargadores do TRF4.

    3. B M

      kkkkk só não vale lembrar a sentença dela que foi anulada por ter copiado uma sentença do Moro

  10. ALVARO JUSTA DE CASTILHO

    Melhor mudar a lei antes de interferir em ato pessoal do presidente ratificado pelo Senado. Que seja indicado alguém decente e capaz, o resto é perfumaria. Deixemos as cotas para as instâncias ordinárias. Gênero e cor da pele não fazem de ninguém um jurista de grande magnitude.

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    1. bernardo Phillips

      Não é questão de genêro e cor fazerem de alguem um "jurista de grande magnitude", mas encontrar alguem com determinada cor e gênero competente para o cargo, simplesmente dando contorno ao universo de escolha... ou você pensa que não tem mulheres e negros aptos a um assento no STF?

  11. Marcos Benassi

    E que história está a piscar, hein, caríssimo? Não é somente a história contemporânea da igualdade de gênero, relevante a mais não poder: é a história da equidade em um tribunal que se mostrou imprescindível à continuidade republicana. Que acabou de "fazer história", compensando, com seu rigor, diversos e continuados desmazelos institucionais, inclusive dele próprio. É hora da boa escolha, muito distante das Dddooidamares da vida: ética, competência, histórico profissional. Vamos nessa.

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  12. João Carmo Vendramim

    Incorrigível análise. “O cavalo selado da história se apresenta para Lula”, novamente. É só subir!

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  13. filipe moura lima

    Sempre achei que o professor Conrado Hubner seria um bom nome para o STF. Nesse caso, as mulheres não contestariam.

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  14. Edgar Alves

    Nomeação para o STF é algo que tem que ser feito com muito, mas muito cuidado. Não esqueçam a nomeação do Joaquim Barbosa, para dar maior representatividade. Derrubou a nação, detonou com Lula e o PT no caso mensalão, virou a casaca, e deu azo a todo ódio contra o PT e a esquerda. Depois pediu a conta... Colocar por representatividade não dá certo. Quem fala isso é pq não entende a pressão que um juiz está submetido. Imagina um ministro do STF... Muitos não aguentam e "mudam de lado".

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    1. Edgar Alves

      Bernardo, a própria Carmem Lucia e a Rosa Weber em processos importantíssimos votaram contra o Lula, mesmo sabendo de sua inocência. A Rosa Weber ficou famosa num acórdão por dizer uma coisa e votar totalmente diferente e o voto dela era decisivo, na lava jato senão me engano. Repito, é uma grande armadilha escolher ministro do STF por representatividade. Estude mais a história. Quem não aprende com os erros do passado está fadado a repeti-los.

    2. Edgar Alves

      BERNARDO, sou muito capaz de pensar sim. Mas acontece que, se você não entendeu meu comentário, não basta ter representatividade, tem que colocar alguém que se mantenha firme nos seus propósitos e aguente a pressão do cargo. Escolher ministro por representatividade para o STF é uma grande armadilha e a direita vai amar, pq se a pessoa não tem o devido preparo, ela vai fatalmente sucumbir às pressões. É uma grande armadilha isso, q se volta contra o nomeante, igual o Joaquim Barbosa, Fachin, Fux.

    3. bernardo Phillips

      Edgar, vc só falou de homens brancos... vc é incapaz de pensar em alguem apto ao assento fora desse padrão? Reflita sobre isso... e sobre a falta de oportunidade e visibilidade de negros e mulheres

    4. bernardo Phillips

      Edgar, vc só falou de homens brancos... vc é incapaz de pensar em alguem apto ao assento fora desse padrão? Reflita sobre isso... e sobre a falta de oportunidade e visibilidade de negros e mulheres

    5. Edgar Alves

      Também não dá pra colocar carreiristas como Fux, que só pensa em aumentos e auxílios e anda conforme a maré. Ou Toffolis e Fachins da vida. Tem que pegar o histórico e mais que tudo, o posicionamento político e ideológico. Bons nomes seria o próprio Zanin, O Messias (AGU), gosto tbm do Lenio Streck (vai dar uma boa oxigenada kk). E tantos outros nomes consagrados no meio jurídico, com histórico de combate à opressão, viés social e democrático. Outro bom nome é do juiz Luís Carlos Valois.

  15. Marcelo RM

    Excelente texto em importante assunto. O autor deveria também buscar maior igualdade quanto ao ingresso de professores e professoras no Direito da USP, onde lhe é mais familiar. Mudanças são necessárias.

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  16. fauzi salmem

    Bom seria se assim fosse, mas termina sempre em escolha pessoal do pres. A escolha terua de ser por votação dos operadores do Direito (que são aqueles q julgam, q advogam, q representam o Estado, q escrevem sobre leis e julgamentos etc) e saberiam escolher os bons candidatos para serem nomes de confiança do povo, nos Tribunais de Brasília. O escolhido teria a conduta examinada no Poder Executivo. Sendo ficha limpa como cidadão, o Presidente, aí sim, o nomearia.

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  17. Márcio Almeida

    O colunista, em geral um bom redator, estaria em litígio com artigos definidos e indefinidos?

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  18. Filipo Studzinski Perotto

    Excelente !

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  19. Maria Lopes

    Ótima coluna, e muito muito muito pertinente.

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  20. JOAO FERREIRA

    Tem de nomear o currículo que preencha o requerido ao cargo. Ponto.

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    1. CRISTINA PEREIRA CAMPOS

      Sim, e há mulheres que preenchem, basta optar por elas.

  21. Geraldo Junior

    Não importa raça, gênero , altura, calvicie, etc. Oque importa é inteligência e capacidade. Ocupar cargos por ser negro é puro racismo reverso.

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    1. Fernando Alves

      Quando fala assim, já está implícito que acha que negros não possuem inteligência e capacidade. Ninguém questiona um branco se a cor dele influenciou em sua indicação.

    2. Filipo Studzinski Perotto

      lá vem os reacionários de sempre... o pessoal não aprende nada mesmo

  22. Maria Irene de Freitas

    Interessante q essa cobrança e outras só estão sendo feitas agora, e as anteriores estavam de boas, qdo a maioria indicava eram homens? Terrivelmente evangélicos ? Sabemos q o presidente Lula retornou p reconstruir um Brasil semi destruído, mas ele também precisa ter a liberdade de escolher quem ele confia e foi seu suporte qdo os obstáculos se impuseram em sua vida. Dentre os requisitos p compor o STF está comprovado notável saber jurídico, reputação ilibada e creio q a pessoa citada tem isso.

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    1. Bento Brito Teixeira

      A próxima aposentadoria é a da Rosa Weber, uma mininistra que dignificou o seu mandato. Isso é para outubro e, até lá, o Lula já terá tempo para decidir. Creio que o fará com sensatez.

    2. Jayme Neto

      Escolher em quem ele confia... Por quê? Pra ser igual a Bozo que colocou lá dois lacaios? Escolher quem foi seu suporte... Por quê? Gratidão do CPF? Boas as colocações do colunista. Se é pra ser coerente com a posse e com o discurso até aqui, que o próximo Ministro seja brasileiro nato, com mais de 35 anos e menos de 75 anos, que tenha notável saber jurídico e reputação ilibada e que seja mulher e negra.

    3. DANIEL R

      O critério de em quem o Presidente "confia" e quem foi o seu "suporte" não são republicanos. Com todo respeito, creio que a senhora não leu a coluna; ou se leu, não a entendeu. Lula indicar um jurista pelos serviços que lhe prestou enquanto pessoa física, por mais honrados que tenham sido, em nada tem a ver com o que deve pautar a escolha de um ministro da Suprema Corte. Nessas horas Lula não deve ser Lula, e sim o chefe do Estado brasileiro.

    4. Mário M Dias

      Apoio muito o que vc disse, xará. E importa lembrar que o Zanin não prestou serviço apenas à pessoa Lula. Ele prestou, acima de tudo, um baita de um serviço à Democracia e ao Estado Democrático de Direito. Devemos ser muito gratos a ele. Não fosse por sua extrema competência, estaríamos ainda sendo governados pelo genocida.