Opinião > A medicina e o corporativismo Voltar

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  1. RAYMUNDO DE LIMA

    Concordo com os autores do texto. Argumentos que me lembram um sugestão de leitura para TODOS os médicos: CLAVREUL, J. A ordem médica: poder e impotência do discurso médico. Ed.Brasiliense. Como disse Lacan "Não existe relação médico-paciente/doente. Também não existe relação médico-doença. Só existe a relação instituição médica-doença". Pior, no Brasil, para a classe média que paga 'somente existe relação entre empresas médicas e pacientes". Ricardo Barros e outros deram evidências na pandemia

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  2. SAVAS Consultores Associados - Sociedade Advocaticia Vasconcelos Mello Associados

    Concorda-se que muitos dos atos não devam ser classificados como exclusivo de médico, mas o Estado não pode pensar em revogar a lei para diminuir a demanda por médicos, sem pensar em oferecer bons cursos de medicina, que são em número insignificante para um bom atendimento da população.

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  3. Catia Matsuo

    Importante debate, caros autores. Nem todos os trabalhadores da saúde compreendem os princípios e a complexidade da articulação do cuidado à saúde dentro do Sistema Único de Saúde. A escolha de ser servidor público ou trabalhador privado é individual, mas o direito à saúde (q não é produzida apenas pelo médico, bem colocado aqui) é direito constitucional e preservar a vida é um dever ético.

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  4. gabriela loureiro de bonis simoes

    Da um quentinho na alma ver que ainda existem medicos brasileiros humanos!

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  5. Neli de Faria

    Sem entrar no mérito! O Pobre não merece ser tratado por um profissional médico? Se alguém estudou Medicina, específica,presume-se que sabe muito mais do que alguém que estudou outra área médica,não específica para médico.Repiso-me, o pobre não merece ser atendido por um profissional médico? Ou o Brasil voltará para o passado, quando o pobre era atendido por benzedeira, que recomendava remédios caseiros.No mais, meus respeitos ao dr. Gonçalo, gosto de sua participação no Jornal da Cultura.

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    1. neli faria

      E nasci por uma parteira, semnenhumainstrução.

    2. neli faria

      Respondendo o passado no presente: não me fiz entender, senhora Gabriela, não entrei no mérito. Fiz-me entender agora?

    3. gabriela loureiro de bonis simoes

      Acho que vc nao entendeu o texto. Na europa enfermeiros fazem partos normais. O medico ê chamda SE houver algum problema. Medico nao ê deus! Temos profissionais de saude mais capacitados para algumas funcoes que os medicos! Quem sabe mais farmacologia um medico ou o farmaceutico? Quem sabe realizar melhor um parto normal um enfermeiro obstetra ou um psiquiatra? Se depender da maioria dos medicos brasileiros, pobre fica sem assistencia. Sao um bando de elitistas. Ê disso que se trata!

  6. DEBIE DOS SANTOS BASTOS

    Dr Gonzalo, gostaria que o senhor tivesse uma coluna semanal na Folha para denunciar todos os males desse corporativismo nefasto na saúde, a exemplo do que faz o professor Conrado em relação aos juristas. Sucesso sempre!

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  7. ROSANGELA SILVESTRIN

    Só que quando foi proposto a instalação desse modelo muitas entidades se manifestaram contrárias, justificando que o médico recém formado não teria condições de ir para áreas remotas. Se for por isso está pessoa não deveria receber o diploma e retornar para a faculdade e estudar mais ou fechar a escola de onde ele saiu.

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  8. ROSANGELA SILVESTRIN

    O ato médico é do médico. Para resolver questões de acesso deveríamos implantar o "Ano Rural", semelhante ao que existe em alguns países, como a Colômbia. O Ano Rural acontece logo após a formatura em medicina quando o médico formado irá preencher as vagas existentes em qualquer lugar do território nacional e cecebe salário, moradia e condições para atender a saúde básica. Terminado o período ele recebe o CRM definitivo e vai fazer o que quiser da vida. Assim não precisa médicos estrangeiros.

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  9. edilson borges

    a maioria dos médicos nunca vai entender que os conselhos não são entidades de classe, e sim da sociedade prá se proteger da classe. aliás, nunca vão entender que devem prestar contas da atuação.

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  10. PAULO TAUFI MALUF JR

    Os autores, por não atuarem na prática clínica, minimizam a complexidade da assistência médica, inviável se assumida por profissionais não formados para tal. Quanto ao Mais Médicos, a prova do Revalida constitui-se de questões inquirindo conhecimentos médicos básicos que, se não conseguirem ser demonstrados pelos candidatos, tornam temerários seus cuidados à população desvalida. A lógica, adotada pelo PT na remuneração, era idêntica à das rachadinhas, em benefício da ditadura ilhéu

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    1. PAULO TAUFI MALUF JR

      Em outros países existe presença da Nurse Practitioner, habilitada a fazer diagnósticos e tratamentos. No Brasil não há essa categoria e, portanto, profissionais de Enfermagem não têm formação pertinente

    2. josé SOARES

      Essa sua opinião ,Dr. Maluf, retrata com precisão o viés corporativista e ideológico dos Conselhos de Medicina e da maioria dos médicos brasileiros , infelizmente.

  11. Ruy Pistelli

    Em breve, teremos grande quantidade de médicos de péssima formação nesse mercado de trabalho, e essa é a solução e a expectativa do governo. Pobre SUS, mas a elite ( do governo ) sempre terá um Sírio ou Einstein para ser atendida.

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  12. Marcelo Magalhães

    Luiz Vianna Sobrinho debate pormenorizadamente os aspectos mercantilistas exclusivos que vem tomando conta gradativamente da prática médica, no seu livro A Financeirização da Saúde, a ética estilhaçada. O paciente representa um ativo financeiro, com potencial de render recursos através de exames, procedimentos diagnósticos, terapêuticos e como consumidor de medicamentos. A discussão tem que começar por aí.

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    1. Marcelo Magalhães

      Exato Marcos. As informações geradas pela área da saúde é considerada de extremo valor e está muito disputada no mercado. Um dos absurdos recentes foi a disponibilização dos DATASUS para as empresas privadas, sem a contrapartida dos dados da medicina suplementar(convênios e hospitais privados). Os dados dos pacientes valem ouro, estão sendo capturados pela iniciativa privada e muito bem processados. Estamos trabalhando com inteligência artificial para tentar resistir.

    2. Marcos Benassi

      Uma questão correlata, caro Marcelo, diz respeito à coleta de dados de clientes e prescrições médicas por parte das redes de farmácias: nossos dados, analisados e vendidos às empresas farmacêuticas, que os utilizam para controlar as prescrições dos médicos da região modular seus agrados à categoria e a ação de seus agentes de propaganda. Não sei como isso é considerado na lgpd, mas é uma barbaridade corrente e sub informada, muito lucrativa nesse mercado.

  13. Marcos Benassi

    Seu Gonzalo, seu Walter, Prezadíssimos, eu até admitiria essa postura do Conselho Paulista se tal houvesse se dado, análoga e consistentemente, contra as determinações do Federal na recente Pandemia. Como não foi exatamente o caso, desconfio na mesma direção que os senhores apontam: mero corporativismo. Aliás, esvaziado, uma vez que nossa formação médica não anda lá grande coisa, como acabamos de ver, com profissionais defendendo o curandeirismo Bozoléico. Ora, que venham Enfermeir@s a cuidar!

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  14. RENAN OLIVEIRA DE ARAUJO

    A elite e a pseudo "classe média" (C- e D) que acha que são ricos, somente porque tem acesso a alguns bens de consumo que foram "gourmetizados" dá para dar uma falsa relevância, esquecem que os playboys e patricinhas "loira odondo" que estão nas "su ru bas" e bebedeiras da faculdade tem nojo de pobre e se recusam a ir aos torrões do Brasil, prestar atendimento. Se houver necessidade, vai ter "Mais Médicos", se acham ruim é só pagar um bom convênio médico "se realmente forem abastados de verdade"

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  15. MATILVANI MOREIRA

    Esqueceram ou não quiseram contar que o "Mais Médicos" era um esquema de transferência de dinheiro à ditadura cubana. Tentando dourar a pílula, em ato preparatório para repetir o mesmo esquema! Agridem os médicos brasileiros com narrativa fantasiosa, imputando-lhes culpa pela incompetência, que não é deles e, sim, de quem governa e já governou o Brasil! Precisamos de política de saúde e não política na saúde! Ao trabalho...

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    1. Marcos Benassi

      Blá blá blá... Como se só houvesse um único modelo possível de "importação" de profissionais, o do antigo mais médicos. De todo modo, há mais no artigo do que somente esta defesa, que nem é central: a questão é o corporativismo DumBão do cremesp.

  16. Florentino Fernandes Junior

    Tragam sanitaristas da ilha.

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  17. Florentino Fernandes Junior

    Conto da carochinha

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    1. josé SOARES

      Argumente sr. Florentino.

  18. Licia Aihara

    Corporativismo politico

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