Opinião > A medicina e o corporativismo Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Concordo com os autores do texto. Argumentos que me lembram um sugestão de leitura para TODOS os médicos: CLAVREUL, J. A ordem médica: poder e impotência do discurso médico. Ed.Brasiliense. Como disse Lacan "Não existe relação médico-paciente/doente. Também não existe relação médico-doença. Só existe a relação instituição médica-doença". Pior, no Brasil, para a classe média que paga 'somente existe relação entre empresas médicas e pacientes". Ricardo Barros e outros deram evidências na pandemia
Concorda-se que muitos dos atos não devam ser classificados como exclusivo de médico, mas o Estado não pode pensar em revogar a lei para diminuir a demanda por médicos, sem pensar em oferecer bons cursos de medicina, que são em número insignificante para um bom atendimento da população.
Importante debate, caros autores. Nem todos os trabalhadores da saúde compreendem os princÃpios e a complexidade da articulação do cuidado à saúde dentro do Sistema Único de Saúde. A escolha de ser servidor público ou trabalhador privado é individual, mas o direito à saúde (q não é produzida apenas pelo médico, bem colocado aqui) é direito constitucional e preservar a vida é um dever ético.
Da um quentinho na alma ver que ainda existem medicos brasileiros humanos!
Sem entrar no mérito! O Pobre não merece ser tratado por um profissional médico? Se alguém estudou Medicina, especÃfica,presume-se que sabe muito mais do que alguém que estudou outra área médica,não especÃfica para médico.Repiso-me, o pobre não merece ser atendido por um profissional médico? Ou o Brasil voltará para o passado, quando o pobre era atendido por benzedeira, que recomendava remédios caseiros.No mais, meus respeitos ao dr. Gonçalo, gosto de sua participação no Jornal da Cultura.
E nasci por uma parteira, semnenhumainstrução.
Respondendo o passado no presente: não me fiz entender, senhora Gabriela, não entrei no mérito. Fiz-me entender agora?
Acho que vc nao entendeu o texto. Na europa enfermeiros fazem partos normais. O medico ê chamda SE houver algum problema. Medico nao ê deus! Temos profissionais de saude mais capacitados para algumas funcoes que os medicos! Quem sabe mais farmacologia um medico ou o farmaceutico? Quem sabe realizar melhor um parto normal um enfermeiro obstetra ou um psiquiatra? Se depender da maioria dos medicos brasileiros, pobre fica sem assistencia. Sao um bando de elitistas. Ê disso que se trata!
Dr Gonzalo, gostaria que o senhor tivesse uma coluna semanal na Folha para denunciar todos os males desse corporativismo nefasto na saúde, a exemplo do que faz o professor Conrado em relação aos juristas. Sucesso sempre!
Só que quando foi proposto a instalação desse modelo muitas entidades se manifestaram contrárias, justificando que o médico recém formado não teria condições de ir para áreas remotas. Se for por isso está pessoa não deveria receber o diploma e retornar para a faculdade e estudar mais ou fechar a escola de onde ele saiu.
O ato médico é do médico. Para resolver questões de acesso deverÃamos implantar o "Ano Rural", semelhante ao que existe em alguns paÃses, como a Colômbia. O Ano Rural acontece logo após a formatura em medicina quando o médico formado irá preencher as vagas existentes em qualquer lugar do território nacional e cecebe salário, moradia e condições para atender a saúde básica. Terminado o perÃodo ele recebe o CRM definitivo e vai fazer o que quiser da vida. Assim não precisa médicos estrangeiros.
a maioria dos médicos nunca vai entender que os conselhos não são entidades de classe, e sim da sociedade prá se proteger da classe. aliás, nunca vão entender que devem prestar contas da atuação.
Os autores, por não atuarem na prática clÃnica, minimizam a complexidade da assistência médica, inviável se assumida por profissionais não formados para tal. Quanto ao Mais Médicos, a prova do Revalida constitui-se de questões inquirindo conhecimentos médicos básicos que, se não conseguirem ser demonstrados pelos candidatos, tornam temerários seus cuidados à população desvalida. A lógica, adotada pelo PT na remuneração, era idêntica à das rachadinhas, em benefÃcio da ditadura ilhéu
Em outros paÃses existe presença da Nurse Practitioner, habilitada a fazer diagnósticos e tratamentos. No Brasil não há essa categoria e, portanto, profissionais de Enfermagem não têm formação pertinente
Essa sua opinião ,Dr. Maluf, retrata com precisão o viés corporativista e ideológico dos Conselhos de Medicina e da maioria dos médicos brasileiros , infelizmente.
Em breve, teremos grande quantidade de médicos de péssima formação nesse mercado de trabalho, e essa é a solução e a expectativa do governo. Pobre SUS, mas a elite ( do governo ) sempre terá um SÃrio ou Einstein para ser atendida.
Luiz Vianna Sobrinho debate pormenorizadamente os aspectos mercantilistas exclusivos que vem tomando conta gradativamente da prática médica, no seu livro A Financeirização da Saúde, a ética estilhaçada. O paciente representa um ativo financeiro, com potencial de render recursos através de exames, procedimentos diagnósticos, terapêuticos e como consumidor de medicamentos. A discussão tem que começar por aÃ.
Exato Marcos. As informações geradas pela área da saúde é considerada de extremo valor e está muito disputada no mercado. Um dos absurdos recentes foi a disponibilização dos DATASUS para as empresas privadas, sem a contrapartida dos dados da medicina suplementar(convênios e hospitais privados). Os dados dos pacientes valem ouro, estão sendo capturados pela iniciativa privada e muito bem processados. Estamos trabalhando com inteligência artificial para tentar resistir.
Uma questão correlata, caro Marcelo, diz respeito à coleta de dados de clientes e prescrições médicas por parte das redes de farmácias: nossos dados, analisados e vendidos às empresas farmacêuticas, que os utilizam para controlar as prescrições dos médicos da região modular seus agrados à categoria e a ação de seus agentes de propaganda. Não sei como isso é considerado na lgpd, mas é uma barbaridade corrente e sub informada, muito lucrativa nesse mercado.
Seu Gonzalo, seu Walter, PrezadÃssimos, eu até admitiria essa postura do Conselho Paulista se tal houvesse se dado, análoga e consistentemente, contra as determinações do Federal na recente Pandemia. Como não foi exatamente o caso, desconfio na mesma direção que os senhores apontam: mero corporativismo. Aliás, esvaziado, uma vez que nossa formação médica não anda lá grande coisa, como acabamos de ver, com profissionais defendendo o curandeirismo Bozoléico. Ora, que venham Enfermeir@s a cuidar!
A elite e a pseudo "classe média" (C- e D) que acha que são ricos, somente porque tem acesso a alguns bens de consumo que foram "gourmetizados" dá para dar uma falsa relevância, esquecem que os playboys e patricinhas "loira odondo" que estão nas "su ru bas" e bebedeiras da faculdade tem nojo de pobre e se recusam a ir aos torrões do Brasil, prestar atendimento. Se houver necessidade, vai ter "Mais Médicos", se acham ruim é só pagar um bom convênio médico "se realmente forem abastados de verdade"
Esqueceram ou não quiseram contar que o "Mais Médicos" era um esquema de transferência de dinheiro à ditadura cubana. Tentando dourar a pÃlula, em ato preparatório para repetir o mesmo esquema! Agridem os médicos brasileiros com narrativa fantasiosa, imputando-lhes culpa pela incompetência, que não é deles e, sim, de quem governa e já governou o Brasil! Precisamos de polÃtica de saúde e não polÃtica na saúde! Ao trabalho...
Blá blá blá... Como se só houvesse um único modelo possÃvel de "importação" de profissionais, o do antigo mais médicos. De todo modo, há mais no artigo do que somente esta defesa, que nem é central: a questão é o corporativismo DumBão do cremesp.
Tragam sanitaristas da ilha.
Conto da carochinha
Argumente sr. Florentino.
Corporativismo politico
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > A medicina e o corporativismo Voltar
Comente este texto