Tati Bernardi > Alguma coisa acontece no meu coração Voltar
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Caraleo, Lady Tati, tava indo tão bem , eu estava me divertindo na sua viagem carioca mas eis que do nada, lá no último parágrafo, a coisa meio que desandou. Percebeu ? Tipo teve que enviar o texto correndo para não perder o fechamento. Sei lá.
De fato, parece um enxerto que não tem nada a ver com o restante do texto.
A primeira impressão detesto ....depois apaixono ou apaixono depois..... detesto. Aquelas guitarras elétricas barulhentas, aqueles cabelos compridos acho que não lavam, aqueles baderneiros nas ruas pedindo mudanças.....aquelas coisas todas dos anos 60. Aquela novidade.....
São Paulo é ótimo, para quem tem rendimentos europeus. Só moro nesta porcaria (ainda) porque sou obrigado. É um dos lugares mais desumanos do Brasil, um gigante doente e tóxico. Realmente, respeito, mas não entendo tanto amor.
Os incomodados que se mudem, afinal a porta da frente é a serventia da casa. São Paulo pode ser tudo mas porcaria não , por favor , respeita esta cidade tão acolhedora que está numa situação difÃcil porque não nega guarida a ninguém que a procura. São Paulo , várias raças e etnias dentro de uma grande cidade, um local Ãmpar e inigualável , repleto de oportunidades e cheio de contradições como só uma grande metrópole pode ter.
Tati, eu amo os seus textos, mas, como carioca, não posso deixar de notar neste os chavões de sempre sobre a minha cidade. No Rio se trabalha tanto quanto em qualquer outro lugar do Brasil, São Paulo inclusive. A maior parte da população carioca vive em uma região imensa que é desconhecida e invisÃvel para a maioria dos que vêm de fora, a turismo ou a trabalho: a Zona Norte, longe à beça da praia. Garanto: a vida da maioria dos cariocas não tem qualquer glamour diferente do restante do paÃs.
Acho que você não entendeu o texto. Ela está falando exatamente que essa coisa de que carioca não trabalha é uma falácia
o rio é phoda de bom. um carnaval de pura alegria, até debaixo de um sol que derrete os miolos (prá que miolo?). no dia que mudei prá lá, cheguei de ônibus e fui umas 4:30 da matina pruma biróixca da lapa esperar abrir o lugar onde ia fazer a entrevista. pensei: que meleca. 12 anos depois, ainda dou risada de tudo, até do que não teve graça. mudei prá sp. até o carnaval é apenas uma ocasião de negócios. outra vibe. qq dia volta prá lá.
Texto muito psicanalÃtico, bom texto, visão pessoal e romantizada, mas, bela. Eu amo São Paulo, eu conheço tantas cidades do Brasil e do mundo, mas nenhuma delas contém a substância "estranha" que há em Sampa. O amor e o caos andando juntos, a provÃncia em certos bairros, a metrópole incansável, o mal cheiro, a desigualdade, as possibilidades, a grandeza e a beleza, sim beleza, de SP não há em outro lugar. Eu fui punk qdo adolescente, dá pra ser punk no Rio? Risos... SP é a melhor.
Acho que não é bem o caso de ser "melhor" ou pior, cada uma tem as suas peculiaridades, vc que diz que conhece tantas cidades mundo afora sabe perfeitamente que as cidades, como as pessoas, têm as sua personalidade, o seu DNA. No caso do Rio, o despojamento, a irreverência, a malemolência sensual são parte indelével da carioquice. Talvez não dê para ser punk no Rio, mas punk pode ser surfista ou jogar futivôlei sem qualquer problema em Copacabana.
Sensacional, Tati, é como dizem: "há dois tipos de pessoas no mundo: as que amam o Rio e as que não conhecem o Rio". Só que, como muitas coisas ótimas da vida, sexo, pra ficar num exemplo, conhecê-lo implica em conhecermo-nos a nós mesmos.
Depende muito de onde no Rio. Me parece que a crônica fala da zona leste da cidade, que inclui as praias do Leblon ao Flamengo mais a região do porto e a tijuca.
Zona sul fazia sentido para a época do Machado de Assis, quando a cidade propriamente dita era muito menor, a zona oeste era rural. Se olharmos hoje o mapa do municÃpio essa região que descrevi é o extremo leste.
Zona leste? Acho que você quis dizer zona sul…
"Terça-feira, duas da tarde, na praia..." Se for em Copacabana, sabemos: são jovens militares aposentados ou filhas de militares -- eternamente solteiras para corroer nossos suados impostos como pensionistas.
O Brasil é um show. Já o povo...
Tati, queridona, quem ganhou a crônica de hoje não foi o Rio, foi o Fróid. Ou a Melanie Klein! Hahahah!
Sou um caipira de Presidente Prudente bem adaptado aqui há quatro décadas. Não gosto do x delex e ox serviçox de fato são péssimox. Mas me adaptei à corte, sim eles ainda pensam ser corte à moda imperial. Quanto à violência: bem, só ouço falar de bala perdida na profusão diária aqui. Claro que nas perifierias. De todo jeito imagino que enquanto morar no Brasil minha vida está enraizada aqui.
Sou carioca apátrida. Essa crônica me fez chorar.
E rir muito também!
Pouca inspiração e muita ficção.
Para mim, o brasileiro do sudeste é um tipo só, o resto é bairrismo. Quando você mora fora, isso fica muito claro. Essas diferenças são irrelevantes no mundo.
Os capixabas consumimos o Rio, São Paulo e BH como lazer de final de semana. Das três, a capital dos paulistas ganha com folga. BH fica na rabeira: muita ladeira e só buteco.
É relativo, BH é a minha preferida das 3.
A cidade do Rio de Janeiro tem seus encantos , seus desencantos , como toda grande metrópole , mas São Paulo , sem dúvida alguma ,pelo menos pra mim, é encantadora, sedutora , contraditória e insubstituÃvel no meu velho e sofrido coração. Como bem disse Washington Olivetto , uma das maiores qualidades de Sampa , é ter o Rio a 40 minutos de avião.
O Rio de Janeiro continua lindo!!!
Amiga, se não leu; leia - Metrópole à beira mar - Rui Castro
Como disse um leitor outro dia: o Rio não é para amadores. Vou mais longe. O Brasil não é para amadores. Se aceitarmos - e respeitarmos - as diferenças, dói menos.
Alguma coisa acontece no umbigo da moça que - semana sim, semana também - ela escreve sobre o dito cujo.
Seria interessante você conhecer o estilo da escriba antes de fazer esse comentário…
Muito bom, adorei o jeito como vc fala do Rio, sua experiência.
Alguma coisa acontece no próprio umbigo da colunistas—tema de sua coluna semana sim e semana também.
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