Tem também a questão educacional. As academias militares ainda estão presas a um passado que não mais existe. A bibliografia que eles estudam, os professores, as disciplinas, tudo os mantém atrelados ao reacionarismo

Um país que em 200 anos de República teve 7 golpes militares, tem que se estudar com muita perspicácia, essa tendência golpista.

A postura retrógrada dos militares acaba os tornando desatualizados. Seus estudos são precários, voltados para uma área específica, logo, se tornam burros. É uma raça que está à beira da extinção. Herói da guerra do Paraguai? Será? Você considera os militares heróis? Para mim, só servem para assombrar a população

Primeiramente creio que sua generalização da academia é um grande exagero, não vale para ela inteira e muito menos para todos os cursos. Segundamente, é valida sua fala de muitas diferenças entre as academias e as academias militares. Terceiramente creio que toda a hereditariedade dos militares está presente também na academia e principalmente na classe política. Esse pode ser analisada da mesma forma que você fez dos militares. A caserna é tão ilha da fantasia quanto é Brasília! Abr

É verdade que a República veio de um golpe milit. Mas também é verdade que a monarquia caiu de podre. Ela esfacelou-se.

A ditadura (e seus crimes) é uma chaga que permanece nos nossos debates, porque sequestradores, torturadores e assassinos (do Estado) jamais foram alcançados pela justiça. Se é verdade que a Lei de Anistia anistiou os dois lados, também é verdade que quem sentou nos bancos dos réus foram apenas militantes (bandidos também) da esquerda. E é por isso, que não conseguimos até hoje virar está página.

A memória individual e muito mais forte do que vínculos com parentes. A distribuição dos atos da ditadura ou da sua percepção atingiu de forma heterogênea a população, por regiões, universidades que frequentaram ou atividades profissionais. Memória que persiste até hoje, quem observou as truculências da perseguição aos colonos no Arguais, ou ouviu falar das torturas não gostam dos militares no poder, outros foram inoculados com "fakes" de que tudo foi normal na ditadura.

A memória individual e muito mais forte do que vínculos com parentes. A distribuição dos atos da ditadura ou da sua percepção atingiu de forma heterogênea a população, por regiões, universidades que frequentaram ou atividades profissionais. Memória que persiste até hoje, quem observou as truculências da perseguição aos colonos no Arguais, ou ouviu falar das torturas não gostam dos militares no poder, outros foram inoculados com "fakes" de que tudo foi normal na ditadura.

Soldados fazem soldadinhos e juízes fazem juizinhos, médicos fazem mediquinho e políticos fazem politiquinhos. Este país como muitos outros é o reino da familiocracia. O general entende que ninguém seria um generalzinho melhor que o filho dele, isso porque sua mulher não pode ser generala, se pudesse seria pacote completo. Para evitar o clube fechado praticam nepotismo cruzado: o juiz facilita o acesso para o filho do médico que ajuda o filho do politico que nomeia o coronel ad infinitum

Ótima análise e explica muito. Principalmente no RJ.

As elites brasileiras são golpistas. Lembra do desconforto de haver domésticas fazendo turismo na Disney? Quantos generais negros há?

O Exército, Marinha e Aeronáutica, conhecem seu lugar.

Hélio, menos hipóteses por favor. Resposta bem mais simples: sem anistia.

Há também a passagem da ideologia de extrema direita nas escolas e academias militares, quando ainda são jovens e dificilmente se descolam algum dia dos reflexos de rejeição a políticas inclusivas, sempre associadas à "ameaça do comunismo". Por fim, o filtro para o alto escalão. Quem escolhe os próximos generais, são os generais. Quem fugir à regra e não passar no filtro político ideológico, não vai muito longe.

Faltou falar da educação militar fora da LDB. Ficam presos em ameaça comunista, inimigo interno e coisas que nem existem. Precisa mudar a educação militar e aprenderem o que os civis aprendem.

O golpismo das forças armadas brasileiras não está no sangue de seus membros mas na certeza da impunidade. Se o vovô ou o papai militar tivesse sido punido pelos crimes cometidos durante a ditadura, seus descendentes militares pensariam duas vezes antes de se aventurar em aventuras golpistas.

O articulista, após um provável longo tempo de análise/raciocínio, chegou a obviedade do último parágrafo. Bravo!

que baboseira, o FHC é filho e neto de general, o Mercadante é filho de general, isto para uma passagem rápida, o Jacques Wagner fez colégio militar e são tantos exemplos que só dá para rir do aetigo.

Nunca trabalharam na vida. São um tipo de nobreza a la brasileira, quer dizer, se acham nobres, como se fossem a alta casta dos funcionários públicos do rei, mas, são pobres de espírito, incompetentes, corruptos, iletrados e ignorantes. É preciso extinguir as forças armadas.

E como poderíamos ter avançado na punição dos militares se um dos grandes veículos de comunicação do País, para mencionar esta Folha de São Paulo, se referiu à ditadura militar como ditabranda? E a Folha nem está no pior papel, outros veículos fizeram coisa muito pior.

A República foi um golpe militar. Quer mais o q ?

Me fala assim na bucha, com toda franqueza, hoje em pleno século XXI, onde os sinais de conflito aqui em América Latina não existem, se justifica um exército desse támanho? O custo atual anda por os 30 Bilhões de Reais, dinheiro para construír muitas moradias, sei lã, século XXI é isso ne.

Se juntar essa mentalidade militarista com a tendência ao fundamentalismo religioso que estamos observando, o futuro será da bala e da bíblia. Alvos não faltarão, pois a pobreza também está crescendo.

O fato é que sabem eles que a fartura em suas despensas será mais abundante. Mais picanhas, mais filé mignon, mais vinhos franceses. Tudo às custas dos trabalhadores, aqueles que realmente fazem a riqueza do país.

Argumento fraquíssimo. Os fatores citados na coluna vale para as forças armadas do mundo todo. A diferença é menos sutil. Acontece que as nossas forças armadas são corporativistas, antipatriotas e antidemocráticas. Ponto

A análise é superficial. Essa questão da “família militar” é fato mas não explica a “família militar” como uma religião.

Soldados, geram soldadinhos.