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José Eduardo de Oliveira
os fabelmans, irretocável. mas afterson, tenho de terminar de assistir, cochilei, cochilei de novo.
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José Cardoso
Só vi até agora o AfterSun. As poucas cenas em que a personagem já é adulta, bem como as filmagens pela menina com aquelas câmeras VHS/C ou (Hi8?) do início dos anos 90, sugerem que tudo é recordação. Uma espécie de luto por um mundo que já passou, e que não pode mais ser vivido, apenas lembrado.
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Marcos Benassi
Pô, que texto lindo, Conti, encheu a boca d'água - e, grande coisa, tanto pela fina doçaria quanto pelo flan industrializado. Vejamos se me animo a cinemar. Gratíssimo!
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Vito Algirdas Sukys
O falibilismo quando levado à medicina ou às artes tem reações peculiares. Na medicina Thomas Young tinha uma máxima que o diagnóstico médico era apenas um equilíbrio de probabilidades, o que não era apreciado pelos pacientes que queriam a certeza em retorno pelo dinheiro da consulta. Nas artes o falibilismo nos deixa atônitos pelo que A Capitu de Machado de Assis fez. No filme de Spielberg só nos resta o pragmatismo de Dewey.
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Vito Algirdas Sukys
Dewey enfatizou que a história da epistemologia é caracterizada pela tendência da infabilidade do conhecimento. Mas segundo ele não atingimos o conhecimento infalível. O consequencialismo também é inconclusivo. Não dá para da verdade da consequência de uma teoria passar para a verdade da teoria, por causa da falácia de afirmar o consequente. Spielberg deixa-se levar pelo pragmatismo, talvez impregnado do moralismo da sociedade americana. A cena que revela a infidelidade da mãe atormentou-o.
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Vito Algirdas Sukys
Podemos ver no filme de Spielberg um pouco do pragmatismo americano de Peirce e John Dewey que abandonam a busca pela certeza. Um certo "instrumentalismo" que vê que o conhecimento resulta do discernimento de correlações entre eventos, cena da mãe com o amigo do pai. As ideias predizem linhas de conduta em condições especificadas que levam a determinados resultados. Daí a raiva de Spielberg pelo amigo do pai. Nada é certeza. Pouco faz sentido quando estamos no pragmatismo. Só resta o plausível
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Gil Almeida
Steven Spielberg, simplesmente ele, o mágico das películas de vários tamanho e formatos.
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