Opinião > É viável uma moeda comum entre Brasil e Argentina? NÃO Voltar
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O problema ai no texto é pular da hipótese de moeda comum para moeda única como se isso fosse a única possibilidade lógica, além de achar que essa migração seria fácil e dependente apenas da vontade do governante da vez. Bom, na vida real não é bem assim, e depois que o texto passa a falar de moeda única, ai é fulga do assunto. No Enem essa redação seria desclassificada.
Faz sentido o que ele disse até porque a tendência nunca é ter uma moeda competitiva no mercado mundial para troca de produtos do Mercosul com o restante do mundo que permaneceria dependente de manufaturados vindos da Ãsia e de economias desenvolvidas, enfim, o melhor é focar em outros objetivos mais concretos.
A proposta é moeda comum, o artigo fala do problema da moeda única. Deve estar de brincadeira!
Eu não entendo de moeda, mas sou viva o suficiente para perceber que este artigo é problematico. Segundo o autor, a moeda comum seria ruim porque poderia se tornar moeda única. Mas quem falou que uma coisa leva à outra? E ainda mais, será que isso quer dizer que se não levar tá tudo bem? Já vi melhores.
Uma moeda comum para fins de comércio exterior é perfeitamente viável. Ela não terá relação com a moeda ou inflação dos paÃses envolvidos, e terá lastro, o que não existe nas moedas existentes. O lastro poderá ser uma comodity como o gás natural ou petróleo, ou mesmo uma bolsa de comodities, como trigo, ouro, gás, petróleo, etc, distribuÃda proporcionalmente de acordo com os ativos presentes e futuros dos paÃses nessas comodities. Resolverá os problemas existentes da inflação sem usar dólar.
Opinião do jornalismo da faria lima. É só q faltava. Aqui ministro bom e Paulo Guedes. Que vergonha!
Uma nova moeda só tem sentido se for igual ou melhor que as existentes. Suponhamos que eu cancele uma compra paga em reais no cartão de crédito no site mercado livre (que é argentino na origem), e receba um reembolso na nova moeda, como um crédito para futuras compras. Tudo bem se ela acompanhar o Real ou o Dólar. Mas tudo mal se perder valor no ritmo atual da moeda argentina.
Li a matéria de boa-fé, pensando que o articulista apresentaria razões bastantes para a não criação da moeda comum. Se elas existem - me refiro à s razões - estão ocultas na confusão entre moeda comum, sistema de compensação e moeda única. Vamos aguardar um próximo texto opinando em sentido contrário para ver se apreendemos razões claras. Para concluir: todos que estudam processos de integração sabem que as assimetrias entre os paÃses tomam parte do projeto.
Marcos, boa tarde. Li o texto do Roberto Luis Troster. Me senti satisfeito intelectualmente. Não só fez-se claro como indicou a complexidade da medida. Complexidade, não impossibilidade. Saludos!
Ah, meu caro quase-xará, espero que tenha lido o artigo da contraparte, o Roberto Troster, muito bom nesse sentido. Esse daqui tá triste.
O articulista fez suas conclusões a partir de premissas imaginadas: a que no futuro a moeda será única ao invés de comum, e que o aumento de fluxo comercial entre os dois paÃses significará a redução com o resto do mundo. Melhor desconsiderar as conclusões.
Seu Nelson, prezado, bem que o senhor poderia nos ter explicado o porquê do Sml não estar funcionando adequadamente no momento, e quais suas diferenças com relação ao Sur, presentemente em questão. Isso nos ajudaria especialmente a compreender porque ainda não temos a decorrência cambial que o senhor aponta como efeito colateral de tal sistema. Enfim, agradeço, mas foi uma oportunidade perdida de diálogo. Vejamos se sua contraparte é mais didática.
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