É como os ditos populares, costumes enraiados na sociedade moldados por anos de história. Ninguém esquece. A corrupção do PT.

O SABER , MAGNIFICAMENTE O SABER , POSTO Á PROVA LABORATORIAL . . . AH A NOSSA MAGNIFICA FILOSOFIA . . . !

Não vejo diferença entre ciência e filosofia. Até pela etimologia, essa última é o amor ao conhecimento ou seja à ciência. E alguém se torna cientista exatamente por esse amor.

E, confiando que o raio não parte seu leitor duas vezes na mesma matéria, diria que a ciência - no mínimo, a ficção científica - já ajudou a responder a uma grande questão de fundo, "O Homem é Bom?" O francês Jean Giraud, o Moebius, já nos deu a resposta em um curto quadrinho, facilmente encontrável, já traduzido, no Google Imagens ou correlato.

Justa Lerda, caríssimo, à questã muito filosófica "qual o sentido da vida e da 'conversação' jornalística através de um sistema que sabota as mensagens de interlocução?" a resposta laboratorial seria simples: Facilmente contida em uma amostra a ser enviada a um Laboratório de Análises Clínicas. Jesus da Goiabeira, agora, além da sençura, os "bad requests" do sistema enviam as mensagens direto ao Grande Nada. Muito filosófico.

Defendo que História da Filosofia não é Filosofia, é História. Filosofia é Lógica, Antropologia Filosófica, Filosofia da Ciência, Epistemologia, Ética, Hermenêutica, portanto, é metodologia e formulação de hipóteses. O caso referido pelo autor é validação de hipóteses; uma etapa do processo de construção do conhecimento. Nada novo, nada demais.

Gosto da coluna e já tive ótimas indicações de livros aqui, mas hoje foi um ponto baixíssimo. A Neurociência produz interface intrigantes com o a psicanálise, psiquiatria, antropologia e muitos outros campos das chamadas Ciências Humanas. Certamente a tradição do empiricismo inglês (que depois desembocará numa filosofia da linguagem encerrada da logicidade das sentenças, deixando de fora a vida vivida) não é o melhor lugar para se explorar a interação entre avanços científicos e filosofia....

Vou dizer. Queria eu ter a vida de Hélio Schwartsman. Riquíssimo por berço, e dedicar a minha vida profissional a resenhar livros recém-lançados e artigos (alguns obscuros, como o de agora), com uma periodicidade semanal acima da média de outros colunistas. Textos, em sua maioria, que em nada contribuem para o debate público, apenas revelando a fruição estética e intelectual em que vive o autor. Invejo e quero. De quebra, ainda incluo uma parente nas ilustrações. Há vida melhor? Desconheço.

O artigo podia parar na primeira frase!

Penso que de muitas outras formas, a filosofia está ou deveria estar presente nos laboratórios e outros nichos. A questão ética é uma dessas formas.

Mas isso me parece uma questão puramente científica apesar de ter sido feita por um filósofo, não?