Muniz Sodre > Uma morte premonitória Voltar
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Se não me engano, o Marcelo Freixo falou logo após a sua morte, que ela não estava diretamente envolvida com problemas fundiários ligados à s milicias. Pelo menos não estava batendo de frente, como foi o caso da juÃza assassinada PatrÃcia Acioli.
O assassinato polÃtico torna ainda mais estranho o exacerbado e intransigente apoio dos médicos , militares , religiosos ao sistema polÃtico ancorado no crime organizado na afronta à Constituição ! São parceiros , cúmplices e beneficiários . religiosos
Ao quebrar a placa homenageando Mariele, o que se fez foi legitimar seu assassinato.
Justa que Latiu, sêo Muniz, que tabefe! A Marielle é, mesmo assassinada, a face da resistência, linda, dura e afetuosa, à barbárie e à violência. Quem pôde vê-la em ação em alguma das múltiplas filmagens que subsistem, entende claramente o quão exemplar foi sua eliminação: é a antÃtese da eixcrotidão miliciana, da arrogância macha e burrra das armas, representada por Bozinhos e Zambellis paÃs adentro. Oxalá ressignifiquemos essa força e doçura como brasilidade oposta à brutalidade da Legião.
Para bom entendedor, meia palavra basta. O texto de Muniz refere os criminosos que foram condecorados (entre eles, certamente, alguns envolvidos com a morte de Marielle). E todos sabem que quem mais condecorou policial criminoso foi Flávio Bolsonaro. Essa é a verdade. Essa famÃlia está por trás da morte de uma pessoa que poderia ganhar o senado no lugar do flavinho (e vai com minúscula mesmo).
Os textos de Muniz Sodré têm sido cada vez mais a única coisa realmente boa que se lê nesta Folha. Os outros deveriam lê-lo, principalmente os editores e os seus jornalistas capachos com seu liberalismo minúsculo e perverso à Temer (liberalismo que a Folha ama e apregoa como o único capaz de manter o paÃs na estagnação segura em que acredita ser o destino deste paÃs).
Caro prof. MUNIZ ótimo texto,diz td sobre as espécimes que emergiram dos esgotos para assombrar o belo Rio ,BrasÃlia e adjacências.
A Legião mandante é como um fantasma, vazio de corpo e de alma, escondido sob um lençol verde e amarelo.
Esses delinquentes envolvidos no assassinato da Marielle já estavam habituados a agir dessa forma, com certeza: se a pessoa mexe num vespeiro ou representa uma ameaça aos "negócios", resolvem na bala. O ruim é que ao mesmo tempo que eles maquinam o crime, também se esforçam para encobri-lo. A quantidade de polÃticos (ou candidatos) assassinados no paÃs é muito grande, e a morte da Marielle evidenciou tanto a desfaçatez dos brutos como também a reação polÃtica e social contrária aos feios.
Talvez tenha sido no Estadão, cara Paloma, que li ontem uma reportagem sobre a ascenção da milÃcia carioca sobre áreas outrora pacÃficas da cidade, e seus efeitos no cotidiano de medo da população, justamente através da violência e morte corriqueiras. A resposta do Estado fluminense e carioca, recheada de brutalidade equivalente, é aterradoramente ineficaz. Uma desgraceira só, a ser longa e cuidadosamente desmontada, se dermos muita sorte.
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