A cooperação entre a indústria cultural e os assuntos de Estado sempre esteve na pauta dos governos. Em geral, acontece tendo em vista a difusão dos valores considerados centrais para cada país, em um dado contexto histórico. Desta dinâmica podem surgir coisas abjetas, como ferramentas de censura e propaganda, ou soluções mais edificantes, como estímulos ao debate amplo de questões consideradas fundamentais.

Sobre querer avanços democráticos e a falta de diálogo: vejam a disputa à presidência das casas do congresso, e reflitam sobre quais seriam os interesses que as movem. Não precisa refletir muito.

Discordo de que nenhuma sociedade sabe votar. Dentro dos partidos, nas prévias, só tem tranqueiras. Deveria diminuir todas as regalias dos cargos: foro privilegiado principalmente, regras mais rígidas para aumento salarial, indicações politicas, esse monte de auxílios: paletó, viagem, moradia. Senador brasileiro é um dos mais bem pagos do mundo. Nenhum trabalhador de carteira assinada tem férias mais de 30 dias. A limpeza deveria começar dentro dos partidos, aí sim teríamos opções melhores.

Alguma coisa faz sentido, o que surpreende, vindo de um admirador do sertanejo universitário, um dos maiores indicadores da decadência da nossa sociedade

LûLû