Opinião > Fanatismo e arrogância Voltar
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Qual a dificuldade de dar o nome correto ao boi. Não é polarização, é extrema direita o nome do problema. Fascismo, e no caso brasileiro com claros traços de nazismo.
Embora falou de arrogância dos outros, e usou a palavra diversas vezes no texto, o artigo não deixa de ser bem arrogante e maniqueÃsta ao analisar a situação nacional. O "nós contra eles" já existe na polÃtica brasileira há muito tempo, apenas o coiso fez a população que sempre quis isto sair do armário.
Clap, clap, clap!... Há vida inteligente na Folha! O jornal deveria, inclusive, assumir essa postura, verdadeiramente pacifista e inteligente, que vê a realidade de forma mais ampliada e humana. O articulista está, portanto, de parabéns, Inclusive pela coragem: não é fácil, numa sociedade tão polarizada, assumir as razões amplas que integram o que é bom, virtuoso e descarta o que é ruim, maléfico. Mais fácil é ser extremista (fanático ou arrogante). Rende, inclusive, cargos e verbas.
O articulista só se esqueceu, no seu diagnóstico, de explicar, que o fanatismo só passou a existir após bolsonaro; com suas atitudes, sua ação contra a vida, negando e atrasando todo o processo de vacinação e suas constantes investidas contra a democracia.
Não entendeu nada.
Tem-se a fragilidade de idólatras manipulada pelos discursos dos Ãdolos. Estes, são os verdadeiros nocivos. Fanatismo e arrogância são nutridos por esses discursos que revelam profundo desrespeito à boa fé dos seus adoradores. Todos querem o bem de todos, mas grande parte é deslealmente conduzida ao maniqueÃsmo que se materializa, oportunamente neste momento, nas falsas maldições mercado/comunismo e vice versa.
É uma tática bastante usada, o nivelamento da resistência vitoriosa com o adversário extremista. Devolve toda a impropriedades, os despautérios as bizarrices a quem se esmerou para extingui-las da vida pública. Foi o que assistimos nos discursos de candidatos que ocupavam um segmento chamado de terceira via, que era livre das mazelas, longe do autoritarismo vigente, e nada próximo ao revanchismo por vir. Mas parece que o povo identificou o ponto é expurgou seus representantes. A FSP insiste.
Nas mais profundas auto análises no Himalaia e no Deserto, aceitar Bolsonaro é uma questão de vômito incessante.
Vc é um extremista identificado pelo texto. Advinha qual. Não é difÃcil. Tente. Você vai conseguir...
ManiqueÃsmos dos quais nem mesmo essa ex-respeitável folha escapa.
Tá bão, seu Márcio, vá lá; não obstante, há uma linha demarcatória da civilização da qual não se pode abrir mão, e que não se encontra suscetÃvel a relativização alguma. Digo, por exemplo, do comportamento criminoso da depuRuiva Zambelli, que sai de arma em punho e segurança à s costas, atrás de um cidadão que a enfrentou verbalmente. Relativismos, há lugar para eles, e não é lá muito grande. Há coisas, não poucas, que não são questão de consenso mÃnimo, mas de bipedalismo. Século 21seu Márcio.
Infelizmente o problema é bem mais profundo do que o abordado: Corre-se o risco de taxar de arrogância a simples contestação de discursos agressivos baseados em fake news. Como concordar com quem afirma ter até "chipes lÃquidos" em meio à s vacinas? E que além de tudo, tentam nos convencer a não vacinar e que por ignorância não se vacinam nem deixam que vacinem suas crianças! E esse é apenas um caso. Por isso, além do fanatismo e da arrogância, deve-se também combater a ignorância!
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