Marcia Castro > Saber ouvir para enfrentar desafios na saúde pública Voltar
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Dona Márcia, carÃssima, uma das grandes surpresas que tive com médicos foi uma consulta, uns 2Oe poucos anos atrás, com um amigo infectologista da rede pública: fui até ele pedindo um exame admissional. O cabra me apertou de cima abaixo, perguntando de tudo um pouco - em certas coisas, um muito. Foi a melhor anamnese que alguém jamais fez comigo. Treinado na Unicamp, médico de saúde pública. Foi algo lindo e denso. Viva esses malucos que nem vocês, dona Marcia!
Há muitas experiências e trabalhos dentro da perpespectiva apresentada pela colunista no Brasil (a escuta qualificada). O Programa PPSUS (Pesquisa para o SUS), por exemplo é iniciativa de estimulo a Pesquisa (aqui incluindo pesquisa-ação) com importantes produções de conhecimento e qualificação da gestão do SUS e gestão do cuidado (prática clÃnica). PolÃtica de Educação Permanente e HumanizaSUS outro exemplo. Tive o privilégio de partcipar de muitos desses trabalhos. É o caminho.
A explosão de startups vieram da crença de que tudo pode ser resolvido pela tecnologia, associado à visão capitalista do controle de produção, que gerou o termo technofeudalismo, cunhado por Cédric Duran, antecipando que não haverá vida inteligente fora dos perÃmetros das gigantes corporações. O sábio Ailton Krenak muito antenado, como todo Ãndio, não sabe o que é futuro, mas entende muito bem a ancestralidade. Ele então escreveu Futuro Ancestral. Nada é mais ancestral do que a escuta ativa.
A aprendizagem recÃproca, caro Marcelo, ancorada na observação da realidade, nas experiências pregressa e, porque não, conjugada à boa técnica, é o que há de funcional. Só mêmo uma visão tacanha pra crer que as soluções meramente na vanguarda tecnológica podem substituir a inteligência, a escuta, a observação e o tempo. Tosqueiras da contemporaneidade...
Muito bom poder ler a respeito de excelentes iniciativas de ensino como a relatada. É sempre um prazer ler sua coluna.
Parabéns Dra. Márcia Castro, pela concepção do um curso com essas caracterÃsticas e pelo fato de fazer a academia ir até onde o povo está. No inÃcio dos Agentes Comunitários de Saúde (1991) e do Programa de Saúde da FamÃlia (1994), não houve apoio nenhum da academia.
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