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O voto de qualidade no Carf é necessário. É uma defesa da sociedade nessas disputas tributárias. Só isso. Os sonegadores são contra.
quando o contribuinte cai na malha fina a receita é inexorável, quer a cabeça do pobre coitado depois das cuecas. Mas os grande sonegadores estão protegidos por artimanhas de advogados tributaristas. Melhor deixar o pequeno em paz e ir atrás dos peixes grandes. O estagiário do editorial da folha odeia pobre, parece aqulele polÃtico personagem do chico anÃsio, o papai dele mora na fazenda boa vista.
Há uma aparente contradição no editorial (estou sendo benevolente com a FSP), que parte do reconhecimento da correção dos objetivos. Ora, se concordamos que os objetivos são justos, é uma questão de ajustar a estratégia para alcançarmos os resultados. A FSP se trai quando fala sobre o esperneio dos grandes empresários, grandes sonegadores na verdade. São esses interesses que a Folha vocaliza. Mas, e o povo? Como diria uma personagem da Escolinha: o povo é um mero detalhe!
Hahaha, cara Estela, grato por desencantar-me: bem que eu tava achando muita esmola! Hahahahah!
Porque para este jornalão golpista o ajuste fiscal não pode vir das receitas do Governo e, sim, comprimindo os gastos por meio de demissão de servidor público, venda de empresas estatais e muito austericÃdio (incluindo o fim da Previdência pública e universal, cobrança de mensalidade de universidade federal, etc.). Enfim, o velho dilema da "midia liberal" de Banânia: é a favor de pautas morais avançadas, mas, na Economia, é guedista até à s orelhas. Essa conta não fecha.
É perfeita essa colocação da Folha. O fisco acaba de ser ludibriado por um golpe de muito mais de 20 bilhões e o que se pública é que os empresários perdem com uma ferramenta criada inibir essas práticas. Hoje não tem uma matéria sequer sobre o escândalo da Americanas.
Uai, tem alguma pegadinha aqui? Há algo delicadamente reacionário que me escapa? Ou, contrariamente ao hábito - dos últimos tempos, ao menos - estarão os editorialistas imbuÃdos de um espÃrito de equanimidade?
Caro Marcos, a FSP, na condição de grande empresa, está vocalizando os interesses mesquinhos de sonegadores. Reconhece que os objetivos são justos, como estratégia para disfarçar o que vai expor no final do texto. Nenhuma novidade. É o grande capital defendendo o direito à mesquinharia.
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